O Globo de hoje traz mais uma falsa bomba contra Padilha. Revela documentos e fotos nos quais o então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, teria assinado como “testemunha” um documento entre a Marinha e o Labogen, do doleiro Alberto Yousseff. Espertinhos, os globais. Esqueceram de mencionar algumas informações básicas, que o blogueiro Paulo Henrique Amorim resume:
Que aquela foi uma solenidade PUBLICA com 250 empresários de cem laboratórios para assinar compromisso INICIAL de fornecimento de remédio a laboratórios PÚBLICOS.
Cumpridas TODAS as etapas de avaliação do “compromisso”, o Labogen foi REJEITADO, não vendeu uma aspirina à Marinha e não recebeu UM TOSTÃO.
O Ministério da Saúde não comprou nada !
Não adiantava a Labogen “comprar” o Padilha.
Porque o Padilha não comprava, não era Ministro da Marinha e a decisão – contra a Labogen dos tucanos – saiu quando ele já não era Ministro da Saúde.
Por esse tipo de compromisso, o Ministério da Saúde participa de um processo interministerial de avaliação, que, se bem sucedido, resulta em que o laboratório privado fornecerá a um laboratório publico.
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Sobre o mesmo tema, vale dar uma olhada em matéria publicada há dois dias no site da Rede Brasil Atual:
Serra é convidado à Câmara para explicar contrato com laboratório de doleiro
Governo FHC fechou três contratos com Labogen, suspeito de servir para lavagem de dinheiro, quando José Serra era ministro da Saúde. Covas e Alckmin também contrataram empresa de doleiro em SP
por Diego Sartorato, da RBA
São Paulo – O deputado federal Renato Simões (PT-SP) apresentou um requerimento na Câmara dos Deputados para solicitar informações sobre três contratos fechados entre o Labogen, laboratório suspeito de servir de fachada para operações de lavagem de dinheiro e evasão de divisas por parte do doleiro Alberto Youssef, e o Ministério da Saúde entre 1998 e 2002, durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002) e do então ministro José Serra (PSDB). O deputado cobra ainda informações sobre contratos firmados entre a Labogen e o governo do estado de São Paulo nas gestões de Mário Covas (1995-2001) e Geraldo Alckmin (PSDB, 2001-2006, 2011-2014), junto à Fundação para o Remédio Popular do Estado de São Paulo.
Além de solicitar informações, Simões redigiu ainda convite para que Serra vá à Câmara explicar a relação entre sua gestão e o laboratório – como não é mais autoridade pública, Serra não pode ser convocado e, se preferir, pode negar o convite. Os requerimentos devem ser votados na sessão da próxima terça-feira (6).
A Labogen está sendo investigada pela operação Lava Jato da Polícia Federal, que flagrou diálogos do deputado federal André Vargas (PT-PR) que indicam que ele faria lobby pela empresa junto ao Ministério da Saúde durante a gestão de Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo. Segundo a PF, a Labogen buscava contrato de fornecimento de matéria-prima para medicamentos com o Ministério com o objetivo de mascarar remessa de dinheiro para fora do país; dos cinco projetos apresentados pela empresa, no entanto, quatro foram descartados imediatamente pelo ministério, e o último não teria condições técnicas de ser firmado, segundo afirmou Padilha ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira (28).
“A Labogen não tem contratos com o Ministério da Saúde desde o final do governo Fernando Henrique. Se existe algum vínculo entre o laboratório e o lobby no ministério da saúde, isso ocorreu com o ministro José Serra. A Labogen está sendo usada para atingir a reputação do Padilha de forma absolutamente irresponsável”, afirma Simões. Segundo o deputado, o objetivo dos requerimentos é avaliar se os serviços contratados junto ao Labogen por R$ 31 milhões pelo então ministro Serra e por R$ 5 milhões pelos governos do PSDB no estado de São Paulo foram, de fato, cumpridos. “Como a Fundação do Remédio Popular também recebe dinheiro do ministério, é nosso papel fiscalizar se houve desvio desses repasses”, afirma Simões.
Para levantar os dados, o deputado pretende acionar o próprio Ministério da Saúde, a Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União.
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É sabido que, o que o PIG deseja consegue...
Só anos depois é que se descobre a meia verdade..
Não é Collor...continua calado..
Puxa vida, finalmente um deputado petista que é macho. Senti firmeza!
A origem da paternidade da Laborgen encontra=se no nome: Labor genial, do Serra.
Serra sempre foi fecundo na Saúde Pública.
Dele é a paternidade das ambulâncias superfaturadas, os genéricos, a prevenção da aids, aborto no Chile e agora da Laborgen.
Como outros tucanos de alta plumagem, nem todos filhos reconhecidos por Serra são legítimos, mas isso não os impedem de reconhece-los.
Boa tarde.
O Zé Serrote, vulgo Nosferatu, tem uma particularidade: se se jogar, para cima, o Código Penal, e este lhe caia na cabeça, a folha onde cair se enquadra no indigitado. Eita sujeitinho cheio de escaramuças. Ainda mais com a blindagem do PIG.
Saudações “Vai pra Cima da Direita, Dilma. A Gente Está Contigo; Globo, Mostra o DARF“,
Morvan, Usuário Linux #433640. Seja Legal; seja Livre. Use Linux.