“Minions’ obrigam Moro a recuar de nomeação. E ele se dobra…

Não comentei a pataquada formada em torno da nomeação da cientista política e especialista em segurança pública e política de drogas Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária porque acho que ao escolher os integrantes de um órgão consultivo, nada há de erradoem ter ali posições divergentes das do governo.

Senão, em lugar de um órgão de assessoramente, teríamos uma claque de elogios.

Também nada disse sobre a reação dos “minions”, sob a batuta do MBL e de Olavo de carvalho contra a ecola. Como e dizia nos velhos  tempos do José Maria Scassa na Resenha Esportiva Facit, “a bronca é livre”.

Mas é impossível não falar da pusilanimidade de Sérgio Moro  ao recuar da nomeação, agora há pouco, a babujar desculpas em uma nota “explicando” que “diante da repercussão negativa em alguns  segmentos, optou-se por revogar a nomeação” e pedindo desculpas à ex-indicada em quem reconhece “relevantes conhecimentos (…) na área de segurança pública”  e a “notoriedade e qualidade dos serviços prestados pelo Instituto Igarapé”, ONG  da qual ela participa, financiada  pelos governos “comunistas” dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Noruega.

Está claro que o independentíssimo ex-juiz levou uma chamada e ouviu que “essa mulher não dá, talquei?”.

Moro engoliu a liberação geral das armas, com aquele famoso critério restritivo que não restringe coisa alguma no decreto das armas, engoliu as 4 armas por neurótico, recuou da assinatura de “xerife” que deu à revogada exoneração do ministro “laranja”do Turismo, aceitou fatiar e condenar à morte o projeto de criminalização do “Caixa 2”.

Moro é valente com Lula, que está indefeso e sem poder, mas é um doce com o chefe Bolsonaro, de quem só espera a vaga no Supremo.

Um sujeito que não tem a espinha suficientemente rija para escorar a nomeação de uma suplente de um conselho consultivo, a que é que não se dobra?

Bastaram dois meses para o valentão virar um pusilânime.

 

Fernando Brito:

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  • ele não "virou" pusilânime. Sempre foi um pau mandado, que cantava de galo enquanto era aplaudido e Lula respeitava as instituições, que o marreco desmoralizou. Ser dobrado por um astrólogo é vergonha elevada à enésima potência.

  • Nenhuma novidade para as mentes mais atiladas que acompanham as estrepolias da anomalia vulgo vaza-a-jato.

  • Esse cara é político. Sempre foi. Político e da extrema direita. Uma vez ou outra tenta fingir ser equilibrado, porém sua natureza sempre fala mais alto. Esse sujeito está no lugar certo: um covil de malandros da pior espécie.

    • Verdade. Sérgio Moro é o que se chama de "alpinista" social. Aquele tipo de pessoa que vive correndo "atrás de oportunidades" de se dar bem. O resto não interessa nem vem ao caso.

  • Porrada no pulha. Este é o estofo do covarde: puxa o saco do poder e humilha os indefesos.

  • Que esse cara é um pau-mandado, inculto e tosco caipira todos já imaginávamos. Por outro lado, quem a ele quis servir certamente não fica muito dele distante e fez por merecer. E se não aprender a lição desta vez terá ainda outras chances de se aliar ao que de pior apareceu neste Brasil nos últimos tempos, depois dos tucanos, agora descartados.

    Por outro lado, também, o dr. Moro deve estar com o fiofó preocupado, já que aparenta não ter mais serventia nenhuma depois de abrir as porteiras para os milicos e arrasado com a indústria e inteligência do país.

    Ainda é pouco! Espero que um dia esteja no seu lugar merecido. Pra lá do ostracismo, que é atrás das grades, onde deveriam estar os traidores da Nação, de seu Povo e onde deveriam estar os verdadeiros bandidos e falsários.

    E Lula Livre!!!
    Pois é inocente!!!

  • Segundo os olavetes, essa mulher era de uma ONG financiada pelo capeta dos capetas - o "globalista" George Soros, que quer implantar o comunismo no mundo.

    No dia em que eu for um bilionário, quero ser um "comunista" igual ao Soros.

  • Mal começou e já está muito bom de ver este circo pegar fogo.

  • A velha oligarquia não decepciona. Tudo por um super cargo vitalício, às nossas custas.

  • A voz - e agora o olhar - de Moro são um espelho de sua alma...atormentada, melíflua, insegura, vaidosa, artificial, arrivista, medrosa, autoritária ....

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