Pode parecer pouca coisa, mas diante da brutalidade com que os professores paranaenses foram tratados pelo governo do estado, acho importante registramos toda crítica a essa violência.
Vindo do Ministro da Educação, é mais importante ainda.
*
Não se pode bater em quem ensina os nossos filhos, diz Janine
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, criticou a reação da Polícia Militar do Paraná ao protesto de professores da rede estadual em greve
Do Portal Vermelho – O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro criticou a reação da Polícia Militar do Paraná ao protesto de professores da rede estadual em greve, ocorrido na quinta-feira (30).
“Há muito tempo não via fotos de professores feridos, e de tantos professores feridos”, afirmou o ministro em entrevista.
“Não se pode bater em ninguém, muito menos nos professores que ensinam os nossos filhos”, completou.
Janine Ribeiro explicou que o Ministério da Educação não tem autoridade para dar ordens nas redes municipais e estaduais, a não ser em caso “muito gritante” de descumprimento das normas.
Mas, segundo ele, o MEC está à disposição para atuar como mediador da negociação entre o governo estadual e o sindicato de professores, se houver interesse.
O ministro disse ainda que, no âmbito federal, há metas de curto e médio prazo previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) para obrigar as redes a aplicaram o piso salarial nacional da categoria, e a criar planos de carreiras para incentivar a permanência dos professores nas escolas públicas.
View Comments (10)
O Tijolaço desta vez não passou de uma bolinha de papel na careca do ministro. Me desculpem mas dizer que "Pode parecer pouca coisa" é condescendência demais, não?
Já sei, temos que contemporizar, né, companheiro? Pra um teórico como Janine, esperaria ao menos alguma articulação com a Dilma e com membros do Congresso no sentido de declarar abertamente o repúdio ao ocorrido.
Mas, fazer o que? Acadêmico de esquerda é só oba-oba, mesmo.
"Pai, foi você que bateu na minha professora?" - Filho de um PM!
"Não se pode bater em ninguém, muito menos nos professores que ensinam os nossos filhos” Muita educação do ministro com quem não sabe o que é educação.
Oposição tucana à política da pátria educadora: tortura em praça pública aos professores.
Os cearenses na segunda década do século passado botou um governador para correr porque sua polícia com seus cavalos pisoteou a multidão e matou uma criança. Querem saber o nome do governador então chamado de presidente: Nogueira Accioly. Isso é história que as vezes se repete ou precisa ser repetida.
Conversa fiada! Quero saber o que o ministro ou o cidadão Renato Janine fará em relação à atitude do executivo paranaense. Falar é fácil! Quero ver atitude! Qual o número da ação movida para responsabilização do governador do paraná? Retórica, ministro, é fácil e já estamos de saco cheio dela. O que exigimos é atitude!
Ou agimos conforme o Estado Democrático de Direito ou amanhã restar-no-á a lamúria e a condição de vítimas!
Esta condição não nos interessa! Exigimos atitude!
Omissão, basta a da Presidenta que ajudei a eleger!
O que você sugere? Mandar a Força Nacional baixar o sarrafo no governador e na polícia militar?
A situação do Paraná expressa bem um dos dilemas até agora intransponíveis, ou seja, que mudou muito pouco na lógica de governo dos Estados, em seus diferentes níveis em relação ao povo. Primeiro, o pacto federativo está inteiramente em frangalhos pois a divisão do poder entre Estados-estaduais e Estado-União que franqueou às elites Nordestinas,Paulistas, Cariocas e Sulistas a divisão do poder tal como ela é hoje, ou seja, inteiramente a favor da população centro-sulista e pouco a favor do Norte-Nordeste, entrou num ponto de incômodo geral mas sem consenso sobre a direção a seguir para fazer algum consenso. Uma das razões é justamente o fato de que essa divisão não atende mais aos filhos dessas elites e os que estavam de fora da rede de poder dessas elites entraram no jogo, reivindicando benefícios e serviços dessa rede. Mas, diferente do período Vargas e da Ditadura sessenta e oitista (AI5) vivemos de maneira mais descentralizada mas com o povo pensando que vive de maneira centralizada. Aí aparece um bocado de gente aqui, de esquerda, de direita perguntando o que o Ministério da Educação vai fazer com a educação e com a polícia do Paraná, ambas as dimensões da vida irresponsavelmente destinadas aos estados. Façam-me o favor, vão primeiro se instruir sobre o que a elite política fez de fato em 1988 e depois vamos ver as consequências concretas disso. Aì sim vamos nos perguntar de novo: O que todos nós temos de fazer para mudar o Congresso e o equilíbrio de poder que achamos será melhor pra todos, do ponto de vista constitucional? Senão, como um colega disse aqui, vamos ter de reconhecer que o governo Beto Richa é que tem razão, vamos reivindicar baixar o sarrafo no governador e na polícia, o que não é da minha crença e nem acho que vá resolver alguma coisa com efeitos benéficos para a maioria.
Os servidores públicos federais, estaduais e municipais, de todos os poderes, pensam que estão “a salvo” da terceirização. ENGANO. Veja o que diz a Constituição: Art. “175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. “
Repare bem: a prestação de ser serviços públicos pode ser feita diretamente (cargos públicos) OU “sob regime de concessão ou permissão” (olha a autorização pra terceirização aí, gente). Basta uma leizinha (o texto diz “na forma da lei”), para que a terceirização seja estendida ao setor público. Essa mesma lei pode também decretar a desnecessidade de cargos públicos (fim dos concursos), desnecessidade que está autorizada no Art. 41, § 3º da CF.
Quem mandou votar nos achacadores? Ah, foi a rede globo… Então, prepare o lombo!
1) Só esquerda tem direito de tirar sangue de docente, pois sabe como fazer isso pelo bem da humanidade
https://www.youtube.com/watch?v=YKz8M3blZRo
2) Cuba tem um dos piores salários docentes da face da terra e educação das melhores, até elogiada pela Veja. Portanto, se a nossa esquerda tivesse algum interesse na educação do povo a greve tinha que ser para ganhar me