Paulo Moreira Leite, em sua coluna na Istoé, trata do discurso de Dilma Rousseff na ONU mostrando como os nossos comentaristas políticos da grande mídia – leia no Conversa Afiada como reagiram nossos “heróis da Wikileaks” – reagiram menosprezando a reação brasileira à espionagem americana. E de como os nossos americanófilos, aqui, não conseguem nem ser como são os americanos, que levam a sério – e muito a sério – a invasão da privacidade das pessoas e dos segredos de Estado.
Lá, dá exílio, renúncia presidencial e até pena de morte.
Aqui, risadinhas de mofa de gente que pensa que, afinal, é direito dos EUA mandar no Brasil.
Lembrando a frase: “O que é bom para os EUA é bom para o Brasil…”
Paulo Moreira Leite
Primeiro embaixador em Washington depois do golpe de 64, Juracy Magalhães entrou para a história com uma frase famosa: “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil.”
Hoje, costuma-se justificar uma postura de submissão até risível diante dos Estados Unidos, naquela época, pelo contexto da Guerra Fria. Não era. Havia países que procuravam uma alternativa que não fosse nem alinhamento automático pró-Moscou nem pró-Washington. Antes do golpe, o Brasil era um desses países, com uma política externa que procurava ser independente, iniciada por Jânio Quadros e assumida por João Goulart.
Lembro da frase lendária do embaixador para tentar entender a reação de muitas pessoas ao discurso de Dilma Rousseff na ONU. Até a imprensa internacional deu um tratamento respeitoso ao pronunciamento, uma forma de reconhecer sua importância.
Entre observadores brasileiros, cheguei a ouvir comentários em tom de ironia. Com aquele jeito de quem sabe de realidades ocultas que escapam a mim e a você, ouvi dizer que nos Estados Unidos, ninguém mais dá importância a denúncias dessa natureza. A sugestão é que isso é coisa de gente atrasada – ou de político demagogo, populista…
Há bons motivos para suspeitar que se pretende, com essa atitude, ressuscitar o espírito do embaixador Juracy Magalhães. O segredo dessa postura é nunca inverter a ordem dos fatores e perguntar, por exemplo, se o que é bom para o Brasil é bom para os EUA.
Na verdade, é difícil acreditar que o tratamento seja tão descontraído assim, digno de piadinhas. Bradley Manning, o soldado que cedeu documentos secretos da diplomacia americana para o Wikileaks, acaba de ser condenado a mais de 35 anos de prisão. Julius Assange, que publicou o material, vive há mais de um ano trancafiado na embaixada do Equador, em Londres, sob o risco de ser expatriado para os EUA. Edward Snowden conseguiu refúgio na Russia pelo receio do que poderia lhe acontecer se fosse capturado pelo Exército norte-americano. O presidente da Bolívia, Evo Morales, chegou a fazer um pouso forçado, na Europa, porque se suspeitava de que pudesse estar levando Snowden para fora do velho mundo.
A espionagem é assunto tão grave e tão sério, nos EUA, como em qualquer outro lugar. Até mais, na verdade. Acusados de trabalhar como espiões para a União Soviética, o casal Julius e Ethel Rosemberg foi condenado a pena de morte, na década de 1950. Vinte anos depois, Richard Nixon foi forçado a renunciar em função do escândalo Watergate, uma história de espionagem interna, quando operadores do partido republicano tentaram fotografar documentos e instalar sistemas de escuta para captar os planos e diálogos dos adversários.
Conclusão: ao contrário do que procuram nos fazer acreditar, a população norte-americana sabe muito bem onde se encontram seus interesses – e não trata com piada assuntos que são sérios de verdade. A soberania nacional e o direito a privacidade estão entre eles, vamos combinar.
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A direita brasileira é constituída tanto por traidores quanto por simples cucarachas.
Ficam dando risadinha dentro do armario, de onde nao saem nem pra trocar o pijama. Acontece que o cupim ja comeca a roer o armario.
A nacionalidade é um berçário, um abrigo destinado a propiciar o desenvolvimento da consciência de si mesmo em múltiplas individualidades afins e das quais, espera-se, possam ser capazes de mais tarde exercitarem-se na alteridade da vida social.
http://passalidadesatuais.blogspot.com.br/2013/06/guararapes-e-o-brasil-de-vichy.html
Alguém deveria dizer para o Obama: "Não pergunte o que o mundo pode fazer pelos EUA, mas o que os EUA pode fazer pelo mundo!"
Favor corrigir o nome do Assange. Não precisa publicar o comentário.
Perguntem a esses pervertidos se eles querem as alíquotas do Imposto de Renda americano por aqui...
E lá não tem saúde pública e outras MUITAS coisas que o nosso governo banca com os impostos.
A mídia tupiniquim, vulgo pig, é o braço dos alienígenas dentro do território brasileiro. Sempre fizeram o jogo contra o BRASIL, MEU CARO PAULINHO! Eles são, junto das embaixadas ianques, os que fazem o jogo sujo dos alienígenas, dentro do território brasileiro. Para constatar tal coisa, basta fazer um levantamento de suas origens. Estará lá, cravada, a origem dos danosos.
Não bastassem as dificuldades de um país em desenvolvimento como o Brasil ter que enfrentar o maior império bélico já existente, ainda existem os traíras, inimigos internos, que diuturnamente conspiram contra criando armadilhas no caminho de quem trabalha em prol do Brasil. Lula e Dilma desde o primeiro momento de seus governos tiveram que desarmar as minas colocadas propositadamente pelo PiG para derrubá-los do poder. Qualquer programa em prol do Brasil e do povo é objeto de ataques vis por parte dos joaquins silverios dos reis. Dilma provocou a ira dessa gente quando ousou o que nem Lula ousou fazer: baixar a taxa de juros extorsiva que remunera o capital financeiro sangrando o país. E os coxinhas acreditaram piamente que os PiG com seus terrorismo midiático do tomate estava preocupado com a inflação. Ter uma classe merdia odienta, preconceituosa e burra é outra desgraça para o Brasil. Não entendem os coxinhas o conflito de interesses existente entre o que eles da classe merdia almejam e o que o PiG e a elite querem.
Fernando,
Conheci Dilma Bolada através da sua página, entrou para os meus favoritos. O criador é fantástico!!! Seus comentários são em tempo real, com um senso de humor incrível. Muito boa a iniciativa da Presidenta em conhece-lo.
Fernando,
Conheci Dilma Bolada através da sua página, entrou para os meus favoritos. O criador é fantástico!!! Seus comentários são em tempo real, com um senso de humor incrível. Muito boa a iniciativa da Presidenta em conhece-lo.