A “treta” de Sergio Moro com um líder caminhoneiro num grupo de whatsapp de “apoiadores” dá bem a ideia do despreparo do ex-juiz para qualquer relacionamento político.
Na primeira crítica, perdeu o eixo, “magoou” e saiu do grupo.
Como o crítico – o caminhoneiro Wanderlei Alves,o Dedeco, que se filiou ao Podemos para ser candidato a deputado federal em sua chapa – reclamou da pouca atenção às reivindicações da categoria, Moro deu piti e disse que ia “sair do grupo se é para ser ofendido por você”.
Dedeco, então, mandou mensagem para outro celular de Moro, “descascando” o ex-juiz:
“(…)você mostrou que não passa de um despreparado que não aceita críticas, verdades e ser cobrado. Desculpe mas uma pessoa assim não serve para administrar um país com 220 milhões de habitantes. Você provou agora que não passa de um menino mimado, ex-juiz que se iludiu com a ganância de ser ministro do STF e aceitou ser ministro de um canalha que você sabia que não valia um centavo furado”
Um par de tapas na cara não doeria tanto.
Moro virou um caso quase patológico, que, como disse seu correligionário, não tem proposta sobre coisa alguma, senão a sua própria infalibilidade, operando com duas categorias: o “estamos estudando” e o “la garantía soy yo”.
Só que isso já não engana nem os seus seguidores, à medida em que descobrem que seu papel é apenas o de aduladores.