Sergio Moro fará “um pronunciamento” às 17h de hoje, no Hotel Intercontinental, em São Paulo, anunciam seus áulicos, com a finalidade de, dizem eles, “combater a narrativa de rivais de que desistiu da campanha eleitoral”.
Moro deveria lembrar que ACM Neto não descente à toa do Toninho Malvadeza”.
Ontem, o candidato da União Brasil ao governo baiano já não se constrangeu ontem de divulgar uma carta expondo publicamente que “o seu [dele, Moro] eventual ingresso ao União Brasil não pode se dar na condição de pré-candidato à Presidência da República”.
Moro vai dizer o quê? Que não é, mas que é, agora não faz questão, mas semana que vem, dependendo, talvez, quem sabe, até aceita dirigir o Brasil…
Está pensando que vale aquela famosa tirada do jogador Dario, da jogada na qual “fiz que ia, não fui, mas acabei fondo?
Há um limite para a embromação, mesmo para quem jurou dez vezes não desejar se meter em política e ser candidato, que largou tudo para sentar numa cadeira de Ministro da Justiça, de olho em outra cadeira, esta no Supremo e, agora, depois que dizer que iria “até o fim” em sua candidatura diz que “abre mão” dela.
Ou será que vai dizer que era “só um jeitinho” de contornar o veto de ACM Neto e outros que, com muitas razões, não querem queimar suas candidaturas com um candidato presidencial que tem a credibilidade de uma nota de 3 reais?
Se ninguém mais crê na palavra do Moro político, porque acreditar nas do Moro juiz?
É esta coerência e o amor à verdade do homem que criou a maior crise da República nos últimos 50 anos, provocando a destituição de uma presidenta eleita e o encarceramento do presidente da República mais popular desde Getúlio Vargas…
É alguém que se presta à molecagem política e, segundo informam os jornais, capaz de fazer seu partido pagar as passagens para ir filiar-se a outro.