Lamento não ter feito mais cedo o registro da morte, ontem à noite, do advogado, jornalista e cientista político Luiz Alberto Moniz Bandeira, cuja amizade com Brizola -sobreviveu sempre ao fato de serem dois turrões – permitiu-me ter algumas interessantes conversas.
Bandeira, cuja atividade política sempre foi intensa, tornou-se importante por ter escrito um livro clássico sobre os interesses internacionais no país – Presença dos EUA no Brasil – teve, para a minha geração política como cartão de visitas o livro cuja capa reproduzo acima, ao lado de sua foto: Brizola e o Trabalhismo.
Por uma razão muito simples: a minha geração, na faixa dos 20 anos quando houve a anistia, não sabia absolutamente nada sobre a figura do ex-governador gaúcho e menos ainda sobre o (velho) PTB e o trabalhismo.
Todos nós, naquela fase, estávamos ainda dominados pelos pensamentos com que comungavam parte da esquerda marxista e da direita elitista: Getúlio era apenas um ditador e o trabalhismo um populismo manipulador, que se aproveitava do povão. Ah, sim, e Brizola era um fazendeiro e rebelde pequeno-burguês, inconsequente.(Porque será que eu não me espanto quando vejo repetirem bobagens sobre Lula?).
Np livro de Bandeira, lia-se o que era trabalhismo, para Brizola:
“Compreendo o trabalhismo como o primado dos valores do trabalho, a luta contínua para aumentar a participação dos trabalhadores na riqueza social, opondo-se a toda e qualquer forma de exploração do homem pelo homem, de classes sociais por outras classes sociais e de nações por outras nações. Desse modo, o trabalhismo expressa, fundamentalmente, as aspirações de todos os que dependem do trabalho para viver”
O livro de Moniz Bandeira ajudou-nos a descobrir o pré-64 que – exatamente como fazem agora com os anos de progresso que tivemos entre 2006 e 2012, solenemente esquecidos – não existia para nós, jovens. De lá, só vinha a ditadura, a qual, obviamente, detestávamos, porque nada é tão antijuventude quanto uma ditadura e a recíproca, hoje em desuso, era verdadeira.
Lamento que os anos finais de Moniz Bandeira, o baiano cosmopolita , tenham sido angustiados como poucos com o golpe que viu o Brasil viver e mergulhar nesta sombra. Logo ele que , muitas vezes, para mim foi um olhar que iluminava.
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O Brasil mais pobre, mais pobre fica também o mundo.
Parece que estamos fadados a conviver com os idiotas, somente...
Ultimamente o Brasil só PERDE. Triste...
Para mim, ainda criança, foi Brizola e meu pai , seu admirador que me fez gostar de política, foi no episódio da Legalidade em que montou um bunquer no palácio do governo do RS e lá incendiou corações por meio da rádio para que a população resistissem ao golpe, após a renuncia de Janio, onde queriam evitar a posse de João Goulart. Estivesse Brizola vivo esse golpe não sairia barato.
Uma perda irreparável,mesmo eu não sendo do mesmo lado político dele.
Mas era inegável o gigantismo desse grande homem que nos deixou. Aos amigos e familiares de Moniz Bandeira,as minhas sinceras e humildes condolências.
https://www.youtube.com/watch?v=SHU7kVO62iw
Bertolt Brecht: Há homens que lutam um dia e são bons,... Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis.
Parabés Brito . Brasileiro que nos orgulha.
Poucos como ele conhecem o Brasil e as tramas do nosso mundo . Grande pessoa . Falta grande a todos nós.
O "brog" preferiu perder tempo com Luciano Huck, este pretenso, talvez, incerto, duvidoso,hipoteticamente,dubitável, conjectural, presumível, suposto, provável, imaginado, teórico, pressuposto candidato a presidência da República !!
Capiau
Mande sua mãe ou sua mulherzinha chupar meu pau.
As bucetinhas gostosas.
Bundinhas suculentas.
Fazer SURUBAS.
Elas topam fazer de tudo as meretrizes !
Nos deixa neste temeroso mundo a fina flor da dinastia da Casa da Torre, Moniz Bandeira.....este sim, verdadeiro nobre, ao contrário de subs, como Aecim, Gilmar mendes, Temer, huck, familia larapia setubal.....
Brizola fugiu do país e começou a fuder o meu RJ proibindo a polícia de subir os morros cariocas para não pegar os filhinhos cheirando cocaína. Obrigado Brizola FDP a iniciar a merda no meu Rio de Janeiro
Leonel Brizola foi um dos maiores nomes da política brasileira em todos os tempos, um grande brasileiro. Tenho enorme orgulho de ter nascido bem pertinho, menos de 50 km, de onde ele nasceu.
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Portanto, meu chapa, ao invés de vir aqui dar mancada, expondo tua monumental ignorância, vá estudar um pouco.