Um escorraçado por metade do partido em que ingressou, que só o aceita como “bagrinho”federal.
Outro, declaradamente disposto a subverter a maioria obtida por seu adversário nas prévias que dizia ser a “grande novidade” da política.
O encontro, esta manhã, entre Sergio Moro e Eduardo Leite, nos tempos da a minha avó, o de um par de enjeitados, na foto que eles mesmos distribuíram, por falta de imprensa.
Aliás, na próxima leva de pesquisas, só a Quaest acha que Moro não está fora e o inclui, assim como a Leite, em alguns cenários de voto. A XP/Ipespe só pergunta se o apoio do ex-juiz ajuda ou atrapalha e o Datafolha regional (Rio e SP) nem isso considera perguntar sobre apoio de presidenciáveis.
O que não quer dizer que não tenham padrinhos.
Moro, Luciano Bivar, o homem que alugou o PSL a Jair Bolsonaro em 2018.
Leite, o deputado Aécio Neves, sem o qual não tem qualquer chance de “melar” o resultado dos votos dos filiados ao PSDB e derrubar João Doria do lugar de candidato.
É curioso que a imprensa não vá ouvi-los, porque são, de fato, os personagens centrais da trama.
Se quiserem saber das coisas, procurem os chefes, não as suas ferramentas.
E descubram o que eles querem. Uma pista: é mais daquilo que sempre buscaram com a política.