Quase 4 entre cada cinco famílias brasileiras estão endividadas.
É o que revela a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio, que acaba de ser divulgada,
Das cinco, três estão penduradas no cartão de crédito, a taxa de juros mais cruel.
E uma das cinco acredita que não terá meios de acertas contas em atraso.
Isso, em dezembro, porque certamente ficarão maiores, com a chegada dos boletos de IPTU, de IPVA e os carnês reajustados das mensalidades escolares.
“O nível de endividamento médio das famílias brasileiras em 2021 foi o maior em 11 anos, com incremento das dívidas das famílias nas duas faixas de renda pesquisadas, destacadamente entre as famílias com mais de 10 salários [mínimos] de rendimentos mensais, diz a análise da CNC sobre os dados.
Consumo das famílias é o principal componente do PIB e se funda em três fatores: emprego, que segue ruim; renda, que está em queda e crédito que, com as taxas mais altas e o endividamento tornando impossível o acesso a ele, são mais sinais de que a economia vai “embicar” para baixo este ano.