A reunião de ex-candidatos à Presidência da República em apoio, já no primeiro turno, hoje, mais cedo, faz mais pelo voto útil que qualquer discurso.
Guilherme Boulos (PSOL), Luciana Genro (PSOL), Cristovam Buarque (Cidadania), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSB), Henrique Meirelles (União Brasil) e João Goulart Filho (PCdoB), todos tiveram sua hora de pretender o cargo e sabem como é dura uma campanha presidencial.
Seu apoio a Lula, é claro, não transfere a ele os votos que tiveram, porque o voto não é do candidato, é do eleitor. Mas é um sinal de que Lula conseguiu formar uma aliança diversa e ampla e que simboliza a rejeição à continuidade do bolsonarismo.
Ajudam a criar o clima necessário ao “falta um tiquinho” em que se transformou esta eleição.
Não é um ataque ou Ciro Gomes ou a Simone Tebet, mas um gesto que repercute sobre os eleitores. Todos, inclusive os deles.
Porque mostram que não é necessário “ser Lula” ou “ser PT” para fazer o gesto necessário.
O “L”.