Como se avaliou ontem, aqui, há uma grave crise na candidatura de Sergio Moro, perceptível nos apelos que vem sendo feito, sem qualquer discrição, para que João Doria abandone sua pretensão presidencial para ser seu vice e, assim, livrar-se do “abacaxi” de seu pífio desempenho nas pesquisas e, em troca, fazer de Rodrigo Garcia (ex-DEM e agora PSDB) o candidato morista ao governo estadual.
Deste mato não sai coelho, ou pelo menos não sairá agora. Dória não tem a menor disposição de colocar-se como suporte de Moro e, na pesquisa Qaest divulgada ontem, nem um em cada cinco eleitores potenciais do governador paulista têm Moro como segunda opção de voto, menos do que Lula, que teria um em cada quatro votos que deixariam de ser dados Doria.
Os áulicos de Moro, através daquele site notório, financiado por especuladores do mercado financeiro, recusam até onde podem a ideia, sugerindo que o ex-juiz será devorado por Doria, o que não seria nada incomum na trajetória do paulista.
Ainda se agarram ao sonho de que Moro surgirá com 15% na pesquisas e, assim, “os partidos vão bater à sua porta”.
Até agora, à porta apareceram apenas os desmiolados do MBL e o inefável “Mamãe Falei”, com direito a foro de campanha e um elogio nas redes do ex-juiz.
O “pequeno problema” é que Moro parece estar cada vez mais próximo do cinco do que dos 15%.