No PSDB, porta da rua é serventia do Alckmin

A recondução de Aécio Neves à presidência do PSDB tem duas assinaturas: a de Fernando Henrique Cardoso e a de Michel Temer, feita por José Serra, com procuração.

Aos dois, Aécio prometeu que deixará, cada um a seu turno, governar “um pouquinho”.

Temer, através do apoio tucano, até 2018, o que não é nada garantido.

FH, a partir de 2018, com a “agora vai” sua própria eleição. O que é mais improvável ainda.

Alckmin, “o grande vencedor das eleições municipais” ficou reduzido a dois miseráveis votos contrários à recondução do mineiro. Nem o acordo proposto por um deles, Sílvio Torres,  para  que Aécio comandasse a sigla  só até janeiro de 2018 foi aceito.

São uns “fofos” estes tucanos, não?

Fazer o que, Geraldo? Ir para o PSB dos herdeiros de “Dudu”?

Nem isso será fácil, porque eles têm o filho do senador Fernando Bezerra Coelho agarrado no ministério Temer, enquanto o pai, senador,  está às voltas com a Lava Jato.

E se aliar com quem, como alternativa? Com Moro, com Bolsonaro? Impossível, mesmo neste Brasil do inacreditável.

Resta Marina, que tem menos o talho do eleitorado paulista que os outros dois.

Mas até não ficariam ruim de promover a aliança: o “Santo” e a “santinha”.

Fernando Brito:

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