O economista Paulo Nogueira Batista, a quem você se acostumou a ler, primeiro na Folha, depois em O Globo, de ambos “saído” por defender posições econômicas dissonantes do “pensamento único” da nossa mídia, tira hoje uma “folga” nas análises econômicas e trata da economia pelo seu sentido original do grego oikonomia, a administração do oikos, o seu lugar.
Pois este blogueiro, que quase sempre concorda com o que Batista analisa e propõe em matéria de macroeconomia e da inserção do Brasil no mundo, também pega carona em seu rasgo de serena e delicada tristeza pelo que significa, mesmo ocupando cargos e posições, manter-se fiel a suas ideias e ao dever de lutar por elas.
Ontem, Dia dos Pais, talvez tenha sentido falta de dizer isso a meus filhos, a quem se nunca fui distante nas responsabilidade, certamente o fui no companheirismo da infância e adolescência, tempo que não se resgata, ainda que, adultos, decerto compreendem as dificuldades da luta e os desconfortos das ausências que ela provoca.
Antes que eu me estenda no que Paulo diz melhor, vai um resumo, em vídeo, que ele faz de seu artigo da Carta Capital em que que fala de si, mas por muitos.
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Marta Medeiros " O tempo não cura nada. O tempo apenas tira o incurável do centro da atenções".
Marta Medeiros " O tempo não cura nada. O tempo apenas tira o incurável do centro da atenções".
Gostei bastante da matéria(ARTIGO)?Será isso mesmo?Mas gostei.Quanto ao livro,assim que puder,vou lê-lo.
Não me espanto com a negativa familiar. Já dizia o ditado: Santo de casa não faz milagre. Jesus (o homem) o disse. Aqui em casa acontece o mesmo, a família estendida simplesmente ignora meus argumentos "esquerdopatas".
Quanto à alusão referente à MÍDIA,não será melhor,referir-se ,"MÉDIA",de MEDIOCRIDADE? Ou seja,concernente a CLASSE MÉDIA?
Nos anos de 1990 comprava a Folha às quintas-feiras, pois nela Paulo Nogueira e Aloísio Biondi escrevinham.
Depois a Folha os levou para os sábados... Essas privadas nacionais... Ainda assim os segui por muito tempo.
Num voo FLN para BSB em agosto de 2008 encontrei-me com Paulo e o cumprimentei. Agradeço pelas aulas de Economia.
Quanto a família...rarrarra
É o que mais de entristece. Um bando de psicopatas!