Chegamos ao último dia para a solução do impasse sobre a elevação do teto de endividamento público dos Estados Unidos.
Na verdade, ainda tem por lá uma “raspa de tacho” que, como o tacho é grande, ainda permite empurrar o calote por mais uma semana.
Um parêntesis: O impasse por lá é bom para que alguns ingênuos – ou que apenas fingem que são – vejam como. mesmo no país símbolo do presidencialismo, um governante pode ficar prisioneiro do Legislativo, quando lhe falta base parlamentar. É muito “bancaninha” dizer, como fez Marina, que vai “sepultar a velha república”. Eleita presidente vai governar com quem? Vai compor uma base com atendimento de interesses locais, fisiológicos e outros “velhos republicacionismos” ou governará com os bagres?
O gráfico mostra o quanto temos parado por lá, até porque grande reservas em Euro, com a Europa na situação em que está, não é a coisa mais prudente a fazer.
Numa era onde o dólar é o padrão monetário universal e os controles cambiais tornaram-se piores que heresias, estes colchões cambiais são, praticamente, as únicas defesas contra as vazantes provocadas pelo fluxo vazante da maré de dólares com que os paìses desenvolvidos, com os EUA à frente, inundaram o mundo.
“Cria-se” dinheiro, atavés destes títulos, que vem parar por aqui e e em outros emergentes, empurrando o câmbio para baixo. E a qualquer sinal de que as coisas possam se reequlibrar, ameaçam voltar, e nos obrigam a desaguar nossas reservas no mercado para conter o câmbio e subir os juros para “pagar” por sua permanência.
É provável que os republicanos e democratas cheguem a um acordo nos EUA antes do calote. Mas o mundo parece cada vez mais inclinado a buscar mecanismos de equalização de moedas que terminem com a ditadura cambial do dólar.
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Basta o BNDES ou o Banco do BRICS começar a emitir títulos atrelados à petróleo, alimentos e minérios. Os chamados Warrant poderiam ser emitidos com garantia do tesouro, valendo como moeda internacional.
Nao sou Economista, mas tinha pensado em algo parecido com o que disse o Walfredo. O Petrolar.
Se nao me falha a memoria, o ministro Funaro estava inclinado a fazer o sugerido pelo Walfredo, mas so que em niobio.
Nao demorou muito para ele ter um problema grave de saude.
Melhor deixar pra la.
Que as nações do Bric's pratiquem a cesta de moedas, o mais breve possível!
A decadência americana já chegou, só está sendo arrastada e levando junto países emergentes, mas, serão os emergentes que virarão o jogo. LULA é um visionário e já vem pregando mudança de moeda há tempos. O BRICS tem LULA para ajudar nesta mudança. OLÉ!
Como o Império Romano, está despencando.
O que prende o Bernardo e o Jose ao Governo, que lobby fortes tem.
Serra é muito bom, porque ele perde!
Com essa cara de vampiro ainda... Nota 10!!
Disputa do nosso futuro. 2014 já esta logo ai. Confiamos na continuidade da administração de Dilma ate 2018, depois pode entrar o Padilha, Haddad , Pimentel....
Premonição ou realidade antecipada? Dificilmente será engano! A conferir, como diz o competente Rui Lyra.