O índice de vendas do comércio varejista com a maior queda dos últimos 15 anos – e, mais ainda, o do varejo ampliado, que inclui vários outros ramos, com destaque para as vendas de automóveis, combustíveis e lubrificantes – divulgado nesta terça feira pelo IBGE deveria fazer corar – se ainda corassem – os que seguem no discurso de que estamos numa “virada” de recuperação econômica.
Ainda ontem, mais tarde, os governadores do Nordeste e do Norte ameaçaram declarar suas finanças em “estado de calamidade”, com a companhia luxuosa do Rio de Janeiro – que já faliu – e a já nem discreta simpatia dos estados do Centro-Oeste, que sofrem com a redução da safra, a estiagem e a queda dos preços internacionais, muito acentuada ontem.
Evidente que a seca não é culpa de Michel Temer, como não foi de Dilma, como não é verdade, exceto num milagre, que qualquer politica econômica nos tirasse da crise em dois ou três meses, a não ser nos relatórios dos bancos para os investidores, porque não faz sentido prever que quedas no consumo e na arrecadação , conjugadas com a necessidade de financiar Estados, possa resultar em alívio fiscal, em melhoria para as contas públicas, já que a despesa já estava estrangulada e não tem a menor possibilidade de ser cortada a facão sem efeitos sociais gravíssimos.
Mas não é nem a seca, nem a queda na arrecadação , nem a falta de qualquer sinal de que estejamos saindo da crise, apesar de lermos – antes, todos os dias e, agora, só de vez em quando – que estamos saindo da crise.
Estamos, como toda economia dependente de fluxos de capital externo, sob a mira da cada vez mais certa elevação dos juros internacionais.
É o que traz capital para o Brasil, embora sem nenhum – ou pouquíssimo, vá lá – efeito sobre a atividade econômica real.
Entramos, desde o mês passado, num quadro de convicção de que essa festa, se não vai acabar, ao menos vai perder alguns convidados, com a elevação dos juros (chega a ser estranho, com os nossos 14,25%, dizer que é aumento a revisão de taxas 0,25% a 0,50% cobradas pelo Federal Reserve) americanos.
O que temos contra isso? Apenas um corte prometido pela PEC do garrote orçamentário e, agora, um plano de concessões ainda na base do “não se sabe quando nem com que dinheiro”.
Ah, sim, temos tambem uma imprensa que parece o telefone da cançoneta cômica francesa Tout va très bien, madame la marquise, onde, exceto pelo desastre, tudo vai muito bem.
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Quá quá quá!
Não tem 'Valor Econômico' nas mãos mafiosas dos Marín(ho) que dê jeito no "país da segurança jurisdicional"!
Quá quá quá ainda estamos nas primícias do caos!
Quem manda a IMUNDA &$ INEPTA Casa Grande nativa não ser capitalista e sim escravagista?
Quá quá quá!
Quá, quá, quá
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Viva!
A Grécia será aqui!
Pior da que a Grécia,
sim!
Viva!
A Grécia será aqui!
Pior da que a Grécia,
em muito breve
sim!
Volta Dilma! Volta Lula! Volta PT! Fora Temer! Fora PMDB! Dois estados quebrados, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, governados por PMDB. Brasil afundando dia a dia, nada melhorou. Isto que a crise foi construída principalmente por eles, quando comandavam os principais ministérios de Dilma, inclusive com Jucá comandando o orçamento. O que esperar do PMDB, partido do Cunha, Renan e Temer, ainda mais associado ao PSDB do Aécio e FHC. Larguem este partido pelo amor dos meus filhinhos, dos meus netinhos e das futuras gerações. Bora, sem tempo a perder e sem medo de ser feliz. Lula já!
Se arrependimento matasse os eleitores que apostaram em Cunha em eleições passadas, estariam todos mortos. Vide reportagem do UOL de hoje. O bordão dele na rádio era " Afinal de contas o povo merece respeito". Veja no que deu. Que falta de respeito, hein? Cuidado com os candidatos que se utilizam da religião para alcançarem poder na política, todo cuidado é pouco. Pode estar nascendo aí mais um impostor ou um gangster para se apropriar indevidamente do seu suor e do seu dinheiro. Não embarquem em canoa furada, como aqueles que embarcaram na do Cunha. Fiquem atentos eleitores brasileiros. Não se deixe enganar. Outros Cunhas poderão estar nascendo, neste momento!
Por incrivél que pareça, os planos de Dilma para a reforma da previdencia (90/95), volta da cpmf dividida com os estados e os acordos de leniencia, provavelmente surtiriam muito mais efeito anticrise do que os planos do atual governo.Somaria a isso uma ampla reforma fiscal e tributaria, que são muito mais urgente no atual cenario do que a reforma trabalhista.
Não conseguiram deter a alta do dólar, como desejavam. Os coxinhas não têm mais grana para viajarem a Miami. A credibilidade do governo não está dentro do horizonte reconhecível. O paraíso anunciado das privatizações e concessões, só se for sem qualquer risco e sem qualquer grana que não tenha origem em pedaladas (por que não dizer?) de financiamentos com grana pública do BB e do BNDES. Esperam 27 bilhões de tais pedaladas, mas se deem por felizes se conseguirem 5.
É interessante, o sujeito fala em povo e não se insere no contexto, ou seja, o povo sãoos outros um ser abstrato, depois diz que as pessoas, membros de associações da sociedade organizada, como o PT, a CUT e movimentos sociais "não fazem parte do povo". Fazem parte do que então, cara-palida?
Serão anos até a recuperação. Vocês acham que o estrago foi pequeno?