A direita brasileira não sabe para onde vai, sabe apenas como está indo: aos tapas.
Vera Magalhães, no Estadão, uma colunista que transita muito à vontade entre os tucanos, diz que Alckmin pretende abater João Dória a golpes de prévias, certo de que o collorzinho que criou não poderá sequer disputar com ele, de tantas juras de fidelidade que fez.
Os termos são, como se pode ver, sutis: Após queda de Aécio, Alckmin quer prévias para escantear Doria e Alckmin acha que o pupilo manter-se-á fiel, embora apenas por não ter por onde ir.
Salvo se…Bem, é preciso saber se a “turma da bufunfa” concordará em apoiar uma aventura com partidecos.
A diáspora tucana tem outras portas, diz a colunista, tem outras portas de saída. Para José Serra, a do PSD de Gilberto Kassab, que, dão conta outras notas de jornal, deixa a porteira aberta para Henrique Meirelles, que poderia ser candidato embalado por um sucesso econômico até a eleição. As chances são tão grandes quanto as do Atlético Goianiense no Brasileirão de Futebol.
Outro guru da direita, Merval Pereira, diz em O Globo que nas bandas governistas, onde o PSDB virou migalha, corre entre sorrisos falsos a disputa entre Temer, Rodrigo Maia e Marina Silva pelos retalhos do PSB.
A parcela governista do partido leiloa-se politicamente (e certamente mais que isso) entre o atual presidente e o suposto próximo, o presidente da Câmara.
Maia, como retratado pelo cartunista Chico Caruso na capa do jornal, mostra as armas que tem.
Os dois, porém, têm o mesmo problema: não são perspectivas para 2018. Embora, para muitos, mais valha um cargo na mão do que alguns no terreno da imaginação.
Fora daí, no mundo real, existe Lula e passou a existir Bolsonaro.
As máquinas partidárias, se olhassem para 89 veriam o que ocorreu a Ulisses Guimarães e a Aureliano Chaves – ambos infinitamente superior ao plantel que têm hoje PSDB, PMDB e DEM – no processo eleitoral.
E quando a realidade política e institucional impede a realidade eleitoral, uma das duas acaba por ruir.
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"Quem tiver unha maior que suba na parede"! As feras botaram as guarras pra fora...
O trio Temer, Rodrigo Maia e Marina Silva, disputam parte das madanes paneleiras, parte dos
coxinhas e classe media do pais. O collorzinho Joáo Dória com discurso contra o PT e Lula está queimado pelo próprio tucanato. Para onde vai essa categoria de eleitor, para Bolsonaro?
esse Bolsonaro é uma fraude. é pior que esse dória. enquanto isso, nossa sociedade perdendo tempo com essas figuras.´faz parte também do golpe.
Depois do golpe, o caos. Aqui político. Estão perdidos, ninguém mais tem dúvidas, nem os coxinhas mais coxinhas, de que houve um golpe. E o desastre é geral.
Agora surgiu o desastre da segurança pública que é sempre um reflexo de "após golpe", como o de 64. As "otoridades" nomeiam o novos bandidos, os bolivarianos ou coisa que valha, e a bandidagem fica leve e solta. É sempre o mesmo.
Agora é hora de cobrar dos golpistas a dívida tremenda que deixaram.
Ovo é bom para a saúde, dizem os médicos ( que coisa, golpistas também).
Enquanto isso "após a aprovação das reformas trabalhistas e terceirização irrestrita:
http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2017/07/apos-reforma-bradesco-e-caixa-abrem-pdvs-e-poem-bancarios-em-alerta
OBS: quem mandou nao fazer greve por tempo indeterminado...?! Tem mal que deve ser arrancado pela raiz. Esqueceram o ditado...
Assim como se esqueceram ou não leram a fábula do rato e da ratoeira. Colocaram a ratoeira na sala, e a galinha, o porco e a vaca não viram perigo pra eles, so para o rato...
http://www.contioutra.com/o-rato-e-a-ratoeira-uma-fabula-de-esopo/
Equivoco:
"plantel que têm hoje PSDB, PMDB e DEM"
Diz o "pai dos burros":
plantel
substantivo masculino
1.
grupo de animais de raça, de boa qualidade, esp. bovinos e equinos, reservados para a reprodução.
2.
p.ext. qualquer lote de animais, esp. os de boa qualidade.
...Que tal substituir por "pangarés"? (B cavalo ordinário, inútil.)
"Justiça" suspende ação contra Samarco:
http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2017/07/18/interna_nacional,884880/justica-suspende-acao-do-mpf-contra-a-samarco-diz-vale.shtml
"Na dúvida, pela sociedade".
Só troca o nome. É a mesma ignorância. Fake coxinha é tudo igual.
Brito, fique de olho, o nome dele é, João Dionísio, do partido Novo.
Como Collor, será lançado candidato a presidente, dissimuladamente, representando a Classe Dominante, na estratégia do Novo, daí a razia da Globo dos Marinho contra Temer, visando levar o golpe até 2018 em um clima político e econômico que não beneficiem Lula e a esquerda, mas sim seu candidato.
Esse novo João foi escalado por banqueiros tucanos e executivos agregados, que giram em torno da casa das garças, para ser presidente do partido Novo, gestado em laboratório, há seis anos, e colocado em espera, para no momento certo substituir o PSDB, quando apresentasse fadiga do material.
O momento é chegado, tanto que registraram finalmente o partido, para disputar as eleições de 2016 e agora transferem ativos políticos do PSDB como, Bernardinho e Huck, para serem candidatos a governador pelo partido Novo, enquanto João deixa a presidência do partido, para reforçar o ser não político.
Estão a vender o novo ao Brasil, com a ideia de que o povo quer alguém fora da política, e quem mais "por fora", "novo" e "meritório", que João Dionísio, de semelhança física com Macron, para vender o mesmo pensamento "liberal" e de quebra apresentado como sendo, "não político", executivo, gestor, etc. (alguém já ouviu aqui algo parecido nos últimos tempos?) , que servirá de linha mestra para lançamento e sucesso do novo produto.
Enfim, Brito, caso o dito comece a aparecer aqui e ali, na Globo e co-irmãs, como quem não quer nada, feito protótipo do novo, vestindo justo o figurino, é bom acordar a turma hibernante da esquerda e anunciar que a Globo está a vender seu candidato, para variar, como quem não quer nada, querendo tudo, antes que seja tarde e façam com novo João Fake, o presidente do Brasil.
Acordem!!!