Henrique Meirelles diz no Estadão que “o plano A é o controle de despesas, o B é privatização, e o C, aumento de imposto“.
Então, o nome de seu plano é ABC, porque vão se sai de um confessado déficit inercial – o que haveria se não se alterassem as tendências atuais de receita e despesa públicas – de R$ 270 bilhões para um déficit real apenas da metade disso sem lançar mão de todas as frentes de produção de superavit.
Está-se falando em uma variação (R$ 130 bilhões) que representa 2% do PIB, não de uns trocados que se arranja na base do “aperta daqui, aperta dali”.
O anúncio da meta fiscal, por isso, é mentiroso.
Todos os envolvidos em sua confecção e todos os grandes agentes econômicos sabem que, sem o “plano C”, apenas o A e o B não chegam a este valor.
Por mais que o “plano A” – o corte das despesas – seja brutal, ele tem limites operacionais e políticos. Boa parte das despesas são não só irredutíveis como crescentes, a começar pelas de pessoal e a previdenciária.
Para você ter uma ideia do que isso representa, hoje – quando ainda não entram na conta os reajustes do Judiciário e de outras categorias do funcionalismo – a despesa do Governo Central tem crescimento zero, em valores reais, com a paralisia de todos os seus projetos. Nem sequer neste patamar se manterá.
Para que isso continuasse ocorrendo após o pacote de “bondades” de Temer, que representa, em seis meses, algo como R$ 10 bi – não está na conta a moratória das dívidas dos estados, nem o pacote “Olimpíadas” – implicaria mais cortes em outras áreas.
Os fatores de peso que poderiam influir seriam: a desvinculação dos benefícios previdenciários do salário-mínimo, de imediato, e a elevação da idade mínima de concessão de aposentadorias, no médio prazo, porque tem efeito contrário no curto prazo, provocando uma corrida ao benefício antes que as regras de mudança sejam anunciadas.
Da letra A não vem nada, ou quase nada: apenas para mantê-la parada já será brutal o efeito.
Na letra B, a do aumento de receitas pela recuperação econômica, francamente, não há sinal algum de que isso possa vir a ocorrer no curto prazo.
Não é preciso discorrer sobre o assunto, basta ver os números que saem, a cada dia, onde não se encontra nenhum dado alentador sobre recuperação da economia. Com boa vontade, de estabilidade no fundo do poço.
A letra C, a dos impostos, portanto, é inevitável e é isso o que Meirelles está dizendo, com o “pode ser” com que tenta preservar sua credibilidade, apesar das negativas do “chefe” Temer.
E ela se dará, como é tradição no Brasil, não sobre o patrimônio, mas sobre a cadeia produtiva.
Ao povo, impostos se devolvem em educação, saúde, serviços públicos onde se investe, se moderniza e se amplia o alcance.
Às empresas, em infra-estrutura, energia, portos, rodovias e ferrovias, naquilo que são fatores exógenos de sua competitividade.
O nosso plano C, infelizmente, nada disso tem.
É imposto para nada.
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Brito, não tem muitas a ver com o post, mas adoraria se você comentasse no Tijolaço essa denúncia de que a maior parte do dinheiro arrecadado com as delações estão indo pra vara do moro, ao invés de retornarem pra Petrobrás.
É um escândalo.
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: * * * * 04:13 * * * * .:. Ouvindo As Vozes do BraSil e postando: A grande mídia (mérdia) é composta por sabujos sujos a serviço dos ianque$ e do $ionismo de capital especulativo internacional e outras máfias (como a ma$$onaria) dos canalhas direitistas… Se os direitistas são tucanus e os tucanus são direitistas, o partido (lascado, lachado, fendido, fedido, 4 vezes fu…) só pode é ser mesmo psdbosta…
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* 1 * 2 * 13 * 4
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Por uma verdadeira e justa Ley de Medios Já pra antonti (anteontem. Eu muito avisei…) !!!! Lula 2018 neles !!!!
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Eles nos transformaram de Bolivarianos em Bolivianios dispostos a trabalhar 80 horas semanais e com um salário mais miserável ainda.
Bolivianos
Eles querem nos transformar de Bolivarianos em Bolivianos dispostos a trabalhar 80 horas semanais e com um salário mais miserável ainda.
Por que não se colocar os mesmos tetos da previdencia comum para salários de aposentados políticos, funcionários públicos, mesmo os de alto escalão.
Aumentar o tempo pra aposentadoria pra prefeitos governadores, vereadores, deputados federal e estadual e senadores pros mesmos 75 propostos por esse governo temporário.
Afinal, eles se aposentam e continuam "trabalhando", o que significa que não precisam da aposentadoria (ou que pelo menos essas fossem suspensas se voltassem à política).
Acabar com as pensões de filhas de militares e outros que privilegiam pessoas sem nenhuma contrapartida pra sociedade.
Aprovar IPVA pra aeronaves e Iates. Imagina a arrecadação pois, esses veículos estão sempre na casa do milhão. Muitos, vários milhões.
Imposto sobre propriedade, herança, e alíquotas maiores pra quem ganha acima de 100 mil reais. CPMF pra transações acima de 400 mil reais. Repatriação de todo o dinheiro não declarado, vindo de crime ou não, obrigando esse dinheiro, quando não retornando ao tesouro, ser ou aplicado aqui, na produção ou pagando os devidos tributos.
O governo disse que ia cortar na carne mas, as mordomias, o excesso de assessores, e a farra continuam.