Nessa história de aeroporto, acabei redescobrindo mais um escândalo tucano que a mídia varreu para baixo do tapete, enquanto tocava o bumbo “mensalão, mensalão, mensalão”.
Trata-se de um aeroporto feito pela Camargo Corrêa, de presente para o então presidente Fernando Henrique Cardoso.
A Istoé publicou, em 18 de agosto de 1999, uma reportagem sobre a construção de um aeroporto na propriedade da Camargo Correa, uma das principais doadoras (senão a principal) no Brasil para campanhas eleitorais.
A fazenda da empreiteira, e logo também o aeroporto, por “concidência”, ficavam (e continuam lá) exatamente ao lado da fazenda Corrego da Ponte, de Fernando Henrique.
Eu separei um trecho delicioso da reportagem:
A atração na Pontezinha é uma ampla pista de pouso que costuma receber mais aviões tripulados pela corte do presidente do que jatinhos de uma das maiores empresas do País. “Nunca vi avião nenhum da Camargo Corrêa pousando ali. Mas da família de Fernando Henrique não pára de descer gente”, conta o fazendeiro Celito Kock, vizinho de ambos e atento observador do trânsito aéreo na região. A pista particular tem 1.300 metros de comprimento e 20 metros de largura, asfaltados numa grande área descampada. Um estacionamento com capacidade para 20 pequenas aeronaves completa o aeródromo.
A pista, avaliada em R$ 600 mil, começou a ser construída no dia 1º de julho de 1995 e foi concluída em 30 de setembro daquele ano. Apesar de ter os equipamentos necessários para a obra, a Camargo Corrêa encomendou o serviço à Tercon – Terraplanagem e Construções, numa autêntica troca de gentilezas. Meses antes, a Tercon havia conseguido um bom negócio ao ser contratada pela Camargo Corrêa para fazer a ampliação do Aeroporto Internacional de Brasília – empreitada que só terminou anos depois. Com isso, não se furtaria a retribuir o favor. O registro oficial da pista no Departamento de Aviação Civil (DAC) foi feito no dia 23 de outubro de 1995, com a publicação da portaria 175/EM3. Está autorizada a receber aviões do tipo Bandeirantes e Lear-Jets.
*
Observe que, quando há interesse, o proprietário da pista consegue rapidamente registro na Anac.
Pois bem, alguns anos depois, um blog mineiro retoma a história e nos dá uma contextualização mais precisa sobre o que acontecia ali.
A filha de FHC, Luciana Cardoso, funcionária na fazenda do pai, chegou a usar avião da FAB para pousar no aeroporto. O caso foi investigado pelo procurador federal Luiz Francisco de Souza, do MP do Distrito Federal.
View Comments (7)
Está explicado o porque, das estradas na ¨era FHC¨,serem péssimas.
O ¨homi¨só andava de jatinho com a côrte.
Ei seu cabra, esse homi é da minha terra. Agora o FHC, é uma daquela doenças crõnicas que não se fala o nome? Ainda bem, para a saúde do povo brasileiro essa pandemia já passou. Já foi tarde, deixou muitas sequelas e muitas vítimas leprosas que ainda falam o seu nome.
FHC é nosso rei midas, tudo que ele toca vira m..da. Até seus candidatos. Não queremos isso para o Brasil de novo, né?
Maria Rita,
Acrescentando ao que você publicou, "FHC é o nosso rei Midas AO CONTRÁRIO, tudo que ..."
Até hoje não está claro o valor de compra desta tal fazenda Buritis .
A Receita Federal deve se pronunciar .
Do Dunga está cobrando.
Da Globo, nada .
AÉCIO das “neves” e das trevas. Por Marco Antônio Albuquerque. Aécio Neves sempre teve pronto nos lábios um sorriso para os poderosos, nunca trabalhou, sempre foi um “bon vivant”. Morou no Rio de Janeiro, depois governou Minas residindo na Cidade Maravilhosa. Depois de eleito, dizem ter sido sua irmã Andréia Neves a governadora de Minas, de fato. Quando chefe do governo mineiro mandou construir com dinheiro público um aeroporto de 14 milhões de reais em terras de seu tio na pequenina cidade mineira de Cláudio (25 mil habitantes), para que pudesse visitar seis ou sete vezes no ano as fazendas de sua família. Obra pública com fins particulares. É isso que se chama de “Choque de Gestão”? É um aeroporto desnecessário por já existir próximo e a 50 km na cidade de Divinópolis (cidade polo) um aeroporto regional e de maior porte. Aécio Neves é filho do ex-deputado Aécio Cunha. De origem direitista, seu pai foi eleito pela ARENA sustentáculo maior pós Golpe Militar de 64. Mais tarde esta sucata partidária passou a se chamar; PDS, PFL e hoje de forma hilária, e não menos debochada, tem a audácia e atrevimento de querer ser chamada de Democratas. É o mais retrógrado, fisiológico e oportunista dos partidos políticos, e é conhecido por “DEM”, que não é nada menos que as iniciais de demônios. Passou a vida surfando nas praias de Ipanema e Leblon. Não sabe o que é pobreza, não sabe o que são ‘Os sem tetos’, não conhece os problemas sociais do país, exceto aqueles que são discutidos nas mesas do Hotel Fasano numa festa quaisquer. Sempre foi um riquinho deslumbrado. Hoje quer ganhar de presente o BRASIL, presente este que seus avôs, também políticos, fariam de tudo pra lhe dar, já que nunca lhe negaram nada. Sempre o deixou acreditar que poderia tudo. Corre pelos quatro cantos do país, e até no exterior, a fama de ser um drogado. É odiado pelo(a)s professores de Minas Gerais. Está sendo investigado pelo TJMG pelo desvio de R$ 4,3 bilhões na área de saúde quando governador. Protege corruptos mensaleiros do estipe de Eduardo Azeredo e suspeitos de tráficos como os Perrellas. Em festas da grã-finagem tem fama de bater em mulher. Espalhou diversos hacker’s pela internet para derrubar postagens com conteúdos que lhe são negativos. Tem todos e quaisquer meios de comunicação de Minas sob seu controle, pois criou neste estado a “Lei da Mordaça” Em Minas a imprensa é expressa e rigorosamente proibida de falar mal dele. Outras sempre o encobrem para que ele tire vantagens. É uma invenção das empresas de publicidade, um produto sem conteúdo (um coxinha), porém maquiavélico. É um novo Collor de Melo criado pela mídia para tomar de assalto o país e entrega-lo novamente aos poderosos. É da mesma fôrma de onde saiu o “Caçador de Marajás”, porém mais inconsequente e mais ambicioso. Um bibelô frequentador de festas da alta sociedade. Foi quem “inspirou” a criação da marchinha do carnaval belo-horizontino 2014; “A marcha do Pó Royal” (vide google enquanto é tempo)”. Um sujeito vazio e inoperante. É um playboyzinho alucinado da zona sul carioca que de Brasil só conhece aquele trechozinho ali do calçadão da Av. Vieira Souto entre o Leblon e Ipanema. Mora num amplo apartamento na Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos metros quadrados mais caros do país, avaliado em sua Declaração de Imposto de Renda em R$ 109 mil reais, mas que tem valor real de R$ 6,5 milhões de reais. Nas noites cariocas costuma ser detido em Leis Secas dirigindo bêbado seu carro importado (Land Roover) e com a carteira de habilitação vencida. Recusou-se a “soprar” (não deve saber soprar) o bafômetro em cumprimento da lei, e justificou dizendo que não sabia que sua Carteira Nacional de Habilitação estava vencida. Como crer num candidato a presidente que não consegue administrar nem seus próprios documentos? E se você AINDA tem dúvidas, veja o cambaleante e baladeiro candidato em ação pelas ruas do Rio de Janeiro em https://www.youtube.com/watch?v=4VZwLHDioS8
Amigos, tudo que o país passou de ruim foi nos governos de FHC. Seus colaboradores eram péssimos. Meter o ferro nos trabalhadores, nas estatais e na escolha de ministros era o ponto G dele. Pode ser um intelectual de bons conhecimentos mas governar, esse tópico ficou meio capenga. O crescimento do Brasil tinha que acontecer mesmo com a destruição do patrimônio público. Melhorou em alguns setores. Os escândalos aconteciam e nada se faziam para extingui-los. O tempo é ingrato com aqueles que maltratam seu povo. Hoje, o Brasil atrelado a uma corrente de corruptos mostra ao mundo ser o primeiro nos quesitos de quase tudo que não presta. As autoridades perderam o senso de suas responsabilidades. Quase todas as esferas governamentais estão comprometidas. O vácuo da doutrina do correto se perdeu na monstruosidade dos interesses. Os empresários, com raras exceções, puxam de um lado, o governo do outro e a sociedade sufocada por uma enorme carga tributária resiste ao que pode. Vem governo e sai governo e nenhum tem a ousadia de mudar. O PT que era ou se dizia o baluarte da coerência, deu no que deu. Adentrou numa lista quilométrica de escândalos, banhando a nação. E quer continuar inundando, a todo o custo. A esperança que se tem são as mudanças. Mudar é necessário mas as atitudes dos novos candidatos parecem soprar para além-mar. Querem manter programas sociais que não engrandecem a realidade. Propostas estão por vir. As eleições irão proporcionar novos rumos com metas que elevem o país ao patamar de nação desenvolvida. É preciso afastar essa de "desenvolvimento". O que se quer é grandeza com estabilidade permanente. O povo precisa de modernidade econômica com ações voltadas para a criação de emprego, segurança, saúde, habitação e sobretudo educação. Pensar no futuro estar se tornando cansativo. O presente é agora, com a proteção de nossas crianças, jovens e idosos. A descrença não pode se sobrepor ao gigantismo deste país, que tem as bênçãos de Deus. Tem-se terras produtivas e povo trabalhador. Nada falta à nação para se tornar um paraíso terrestre. Há, sim, desinteresse dos governos. Com o advento das eleições o povo acredita que novas dimensões serão balizadas e quem assumir terá o dever de honrar a pátria. Chega de enganos, de atropelos ao crescimento e de roubalheiras aos cofres públicos. Três candidatos prontos para o enfrentamento das verdades. O juramento de defender a sociedade e ao país precisa e deve ser cumprido. Saber escolher o governante não é tarefa fácil, agora, construir aeroportos e grandes estádios, isso não é problema. Avance Brasil ! A sociedade quer o seu bem.