Foliões do Rio saem com máscara de “Chora, Merval”

Todo ano é a mesma coisa. A mídia tenta impor um “tema” para máscaras de Carnaval.

Desta vez foi a máscara de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobrás acusado (mas ainda não condenado, portanto inocente até prova em contrário) de envolvimento com os esquemas de corrupção da Petrobrás.

A mídia, Globo à frente, claro, veio com a história de que a máscara seria um “sucesso”.

Não se viu uma alma viva usando a máscara.

No ano passado (ou no anterior), foi a máscara de Joaquim Barbosa. Dizia-se que um fabricante estava produzindo milhares. Bem, encalhou tudo.

Ninguém usou máscara de Joaquim Barbosa.

No carnaval deste ano, o que se viu, isso sim, foram foliões usando a Globo para mandar mensagens contra o impeachment da presidenta Dilma. Isso em Fortaleza.

No Rio, um grupo de foliões saiu com a máscara de “Chora, Merval” (foto acima), onde o colunista mais obediente à linha editorial dos Marinho aparece chorando com a derrota de seu candidato, Aécio Neves.

Abaixo, o vídeo dos foliões de Fortaleza mostrando, por trás do repórter da Globo, cartazes brincalhões contra o impeachment, usando a frase “IMPÍTMAN É MEU ZOVO!”

Fernando Brito:

View Comments (39)

  • hahahahahahahahahahahahhhhh!
    hahahahahahah!!!!
    Ai, gente, chorei de rir!!!!
    Vídeo impagável!

  • A Globo está é desesperada, virou a piada do carnaval 2015, quando tentava fazer piada com os votos do povo brasileiro. Se o brasileiro acordar como aconteceu no Paraná, esse entulho da ditadura e os golpistas mentirosos, boateiros de plantão, vão conhecer a força do povo.

    • ... A Central Globo de Jornalismo é o melhor do entretenimento das organizações (sic) dos Marinhos sonegadores!...

      *sonegadores das verdades - e dos impostos!

      Entretenimento trágico!

  • Olha aí o pessoal da Caverna Globo, com cara de prisão de ventre, virando palhaço na festa.

  • Wikileaks revela gravíssima sabotagem dos EUA contra Brasil com aval de FHC

    Telegramas revelam intenções de veto e ações dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro com interesses de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países

    Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. Segue o artigo do jornalista Beto Almeida.

    O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão.

    Veto imperial

    O telegrama do diplomata americano no Brasil, Clifford Sobel, enviado aos EUA em fevereiro daquele ano, relata que os representantes ucranianos, através de sua embaixada no Brasil, fizeram gestões para que o governo americano revisse a posição de boicote ao uso de Alcântara para o lançamento de qualquer satélite fabricado nos EUA. A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que os EUA “não quer” nenhuma transferência de tecnologia espacial para o Brasil.

    “Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”, diz um trecho do telegrama.

    Em outra parte do documento, o representante americano é ainda mais explícito com Lokomov: “Embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”.

    Guinada na política externa

    O Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA (TSA) foi firmado em 2000 por Fernando Henrique Cardoso, mas foi rejeitado pelo Senado Brasileiro após a chegada de Lula ao Planalto e a guinada registrada na política externa brasileira, a mesma que muito contribuiu para enterrar a ALCA. Na sua rejeição o parlamento brasileiro considerou que seus termos constituíam uma “afronta à Soberania Nacional”. Pelo documento, o Brasil cederia áreas de Alcântara para uso exclusivo dos EUA sem permitir nenhum acesso de brasileiros. Além da ocupação da área e da proibição de qualquer engenheiro ou técnico brasileiro nas áreas de lançamento, o tratado previa inspeções americanas à base sem aviso prévio.

    Os telegramas diplomáticos divulgados pelo Wikileaks falam do veto norte-americano ao desenvolvimento de tecnologia brasileira para foguetes, bem como indicam a cândida esperança mantida ainda pela Casa Branca, de que o TSA seja, finalmente, implementado como pretendia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, não apenas a Casa Branca e o antigo mandatário esforçaram-se pela grave limitação do Programa Espacial Brasileiro, pois neste esforço algumas ONGs, normalmente financiadas por programas internacionais dirigidos por mentalidade colonizadora, atuaram para travar o indispensável salto tecnológico brasileiro para entrar no seleto e fechadíssimo clube dos países com capacidade para a exploração econômica do espaço sideral e para o lançamento de satélites. Junte-se a eles, a mídia nacional que não destacou a gravíssima confissão de sabotagem norte-americana contra o Brasil, provavelmente porque tal atitude contraria sua linha editorial historicamente refratária aos esforços nacionais para a conquista de independência tecnológica, em qualquer área que seja. Especialmente naquelas em que mais desagradam as metrópoles.

    Bomba! Bomba!

    O outro telegrama da diplomacia norte-americana divulgado pelo Wikileaks e que também revela intenções de veto e ações contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro veio a tona de forma torta pela Revista Veja, e fala da preocupação gringa sobre o trabalho de um físico brasileiro, o cearense Dalton Girão Barroso, do Instituto Militar de Engenharia, do Exército. Girão publicou um livro com simulações por ele mesmo desenvolvidas, que teriam decifrado os mecanismos da mais potente bomba nuclear dos EUA, a W87, cuja tecnologia é guardada a 7 chaves.

    A primeira suspeita revelada nos telegramas diplomáticos era de espionagem. E também, face à precisão dos cálculos de Girão, de que haveria no Brasil um programa nuclear secreto, contrariando, segundo a ótica dos EUA, endossada pela revista, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, firmado pelo Brasil em 1998, Tal como o Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA, sobre o uso da Base de Alcântara, o TNP foi firmado por Fernando Henrique. Baseado apenas em uma imperial desconfiança de que as fórmulas usadas pelo cientista brasileiro poderiam ser utilizadas por terroristas , os EUA, pressionaram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que exigiu explicações do governo Brasil , chegando mesmo a propor o recolhimento-censura do livro “A física dos explosivos nucleares”. Exigência considerada pelas autoridades militares brasileiras como “intromissão indevida da AIEA em atividades acadêmicas de uma instituição subordinada ao Exército Brasileiro”.

    Como é conhecido, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, vocalizando posição do setor militar contrária a ingerências indevidas, opõe-se a assinatura do protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, que daria à AIEA, controlada pelas potências nucleares, o direito de acesso irrestrito às instalações nucleares brasileiras. Acesso que não permitem às suas próprias instalações, mesmo sendo claro o descumprimento, há anos, de uma meta central do TNP, que não determina apenas a não proliferação, mas também o desarmamento nuclear dos países que estão armados, o que não está ocorrendo.

    Desarmamento unilateral

    A revista publica providencial declaração do físico José Goldemberg, obviamente, em sustentação à sua linha editorial de desarmamento unilateral e de renúncia ao desenvolvimento tecnológico nuclear soberano, tal como vem sendo alcançado por outros países, entre eles Israel, jamais alvo de sanções por parte da AIEA ou da ONU, como se faz contra o Irã. Segundo Goldemberg, que já foi secretário de ciência e tecnologia, é quase impossível que o Brasil não tenha em andamento algum projeto que poderia ser facilmente direcionado para a produção de uma bomba atômica. Tudo o que os EUA querem ouvir para reforçar a linha de vetos e constrangimentos tecnológicos ao Brasil, como mostram os telegramas divulgados pelo Wikileaks. Por outro lado, tudo o que os EUA querem esconder do mundo é a proposta que Mahmud Ajmadinejad , presidente do Irã, apresentou à Assembléia Geral da ONU, para que fosse levada a debate e implementação: “Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém”. Até agora, rigorosamente sonegada à opinião pública mundial.

    Intervencionismo crescente

    O semanário também publica franca e reveladora declaração do ex-presidente Cardoso : “Não havendo inimigos externos nuclearizados, nem o Brasil pretendendo assumir uma política regional belicosa, para que a bomba?” Com o tesouro energético que possui no fundo do mar, ou na biodiversidade, com os minerais estratégicos abundantes que possui no subsolo e diante do crescimento dos orçamentos bélicos das grandes potências, seguido do intervencionismo imperial em várias partes do mundo, desconhecendo leis ou fronteiras, a declaração do ex-presidente é, digamos, de um candura formidável.

    São conhecidas as sintonias entre a política externa da década anterior e a linha editorial da grande mídia em sustentação às diretrizes emanadas pela Casa Branca. Por isso esses pólos midiáticos do unilateralismo em processo de desencanto e crise se encontram tão embaraçados diante da nova política externa brasileira que adquire, a cada dia, forte dose de justeza e razoabilidade quanto mais telegramas da diplomacia imperial como os acima mencionados são divulgados pelo Wikileaks.

    Plano Brasil
    categoria: Brasil, Dalton Girão Barroso, Desenvolvimento Tecnológico, EUA, Governo FHC, PIG, Revista VEJA, Sabotagem, Wikileaks

    • Li esse artigo já faz um bom tempo. Mas não tinha pensado numa coisa: se o Brasil tivesse contratado a Russia como parceira em seu projeto de lançamento de satélites e espacial, em vez da cambaleante Ucrânia, cujo governo imposto em Kiev está a serviço do imperialismo euro-americano, a esta altura, quem sabe, já teríamos conseguido um desenvolvimento mais expressivo. Acho que a Russia teria mais autoridade para enfrentar o bloqueio americano ao nosso desenvolvimento. Mas também não sei qual o preço político-econômico que teríamos de pagar.

      • https://www.youtube.com/watch?v=eRQfxcv9fIs
        Um ano antes da explosão da base de lançamentos de foguetes de Alcântara, no Maranhão, o coronel do exército Roberto Monteiro de Oliveira fez uma "premonição": o projeto brasileiro de enviar um satélite ao espaço sofreria sabotagem. Em seu depoimento, feito em agosto de 2002, o coronel revelou que na época havia um plano para implantar uma base norte-americana no Brasil -- o que ameaçava gravemente a soberania do país. Tal plano não era somente especulação, mas um projeto prontinho para ser colocado em prática. E quem governava o país era Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.

  • Pode parecer engraçado, mas temos que nos preparar para a guerra. A direita está se articulando para derrubar o nosso governo. Vamos para as ruas e enfrentar estes fascistas!

    • Jorge, sinceramente, creio que a direita sabe que não haverá "impítman". O que ela quer é desgastar o PT, Dilma e, consequentemente,principalmente, Lula! O golpe é pra que o PT não continue no poder em 2018. E eles fazem muito bem a parte deles, porque contam com a podridão da mídia e da imprensa golpista.
      Bom, é o que nós achamos por aqui.
      O que eles querem é enfraquecer o PT e Lula, sua grande figura. Se Lula é PT, Lula não é mais o cara....Tendeu? (novamente, é o que achamos por aqui em casa...)
      Um bom carná!

      • Rita, tomara que você esteja certa. De todo modo, todo cuidado é pouco com estes criminosos de direita. Bom carná pra você também.

  • Marchinha

    "Engaveta, engaveta, engaveta o trensalão,

    Engaveta, engaveta, não vai ter investigação...

    Engavetô, engavetô, por isso hoje eu bebo água de cocô

    Engavetô, engavetô, por isso hoje eu bebo água de co-cô

    Piuiiiiiii!!!!!!!kkkkkkkkkkk

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