Monsieur Philippe d’Encausse, treinador do francês Renaud Lavillenie, derrotado na final do salto com vara por Thiago Braz perdeu uma boa chance de ficar calado e não piorar a asneira feita ontem por seu pupilo, ao afirmar ao Le Monde que o brasileiro provavelmente teve “ajuda de forças místicas, possivelmente as do camdomblé, ainda implantado nesta terra”.
Lavilleni havia dito que se sentia como Jesse Owens vaiado por uma platéia pró-nazista nas Olimpíada de Berlim, em 1936.
Reações típicas de gente que pretende conservar a arrogância colonial e que reage a uma simples vaia – que poderia, claro, ter sido evitada – com acusações deste tipos, cheias de elitismo e até racismo.
No Brasil, monsieurs, tem candomblé, tem católico, tem evangélico, como o nosso campeão – e a gente, até pouco tempo, se entendia bem. Mas ainda estamos bem melhores que a França em matéria de ódio religioso.
Dispensamos, portanto, os dois conceitos, que se aplicam melhor a quem os usou para nos ofender.
Quem está se explicando com forças místicas, é o senhor. O atleta brasileiro, de 22 anos, ganhou limpo, pelos seus méritos, seu esforço, seu treinamento e ganhou elogios do lendário Sergei Bubka, um nome que é quase sinônimo de salto com vara. Quem está chamando vaias de nazismo são vocês, que devem entender bem disso, porque os filonazistas de Le Pen, com seu racismo, arrastam uma montoeira de votos na França.
Muito mais falta de fair play do que umas vaias que qualquer atleta está acostumado a enfrentar é acusar a platéia anfitrião de nazista e reduzir a forças sobrenaturais a vitória do seu adversário.
E essa história de “não brinco mais” por ter levado uma vaia já tem personagem nessa Olimpíada: Michel Temer.
Vous est en retarde, Lavillanie
PS. Enquanto escrevia, as meninas do futebol brasileiro perderam nos pênaltis para as suecas. Derrotadas, choraram, cumprimentaram, abraçaram as adversárias vitoriosas. Que gente atrasada, não é, M. Lavillanie?
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d' Encausse tem FEDEmenos e nós temos FEDEmais. Tudo é FEDEPOVO.
É a Fedevocê que impressiona.
Sei não mas acho que o francês esta brincado e tentou ironizar com humor.
IRONIA.
O brasileiro treinou muito, fora dos holofotes da badalação.
Mereceu e pronto.
Nada de transformar os jogos na eterna chama da ganância.
Que outros atletas brasileiros aprendam o exemplar comportamento de seu compatriota
vencedor e recordista olímpico do salto com vara.
Quem falou em candomblé não foi o treinador francês. Foi o repórter Anthony Hernandez, do Le Monde. Ele colocou palavras na boca do treinador. Se trabalhasse na Globbo ou na Veja, se sentiria em casa.
O Brasileiro treinou muito. O resto é piada do francês.
O Frances esta trolando,,,hahahah
Trolls
E os bestas entrando na treta.
Gostaria de saber uma coisa: por que pode-se vaiar atletas em um jogo de futebol, volei e basquete, por exemplo, mas no atletismo não pode? Ora, meu amigo, ou é uma coisa ou não é. Você, por ser atleta de salto com vara, não merece ter um ambiente mais controlado que um atleta de futebol prestes a cobrar um penalti em uma final. Ou tem? Então, aceite! O verdadeiro atleta enfrenta adversidades. Se por um lado as vaias foram pressão para você, por outro a euforia do torcedor deveriam ser pressão para o anfitrião. Aceite!! Você perdeu para um jovem em uma noite brilhante. Não só na prova, como no caráter!
Tem atleta que reza, faz sinal da cruz, fazem de tudo
Carregam faixas de 100 jesus, baixaria só;
O brasileiro foi lá treinou, não fez baixaria nenhuma e ganhou.
Porque "ainda" implantado nesta terra? Quer dizer então que Candomblé é sinônimo de atraso? Deveria respeitar o culto aos Orixás que muitos da Umbanda e Candomblé o fazem. Não precisa seguir, não precisa acreditar e se acreditar, não precisa achar que é a única salvação, até porque, acredito no trabalho, na luta cotidiana. Agora, a fala deste francês mostra - no seu ato falho - como a soberba é perniciosa e acanalha as pessoas. E como é idiota esse cara! Desmerece o Candomblé como um bom nazista adepto a "raça pura" "branquinha" "olhos azuis"... e depois se coloca como vítima como outros foram do Nazismo. Numa situação ele se coloca como o excludente, noutra, como excluído. Mas suas palavras não enganam: É um nazista que não deu certo.
je suis camdomblé
Me too !!!
O nome do atleta brasileiro medalhista de ouro no salto triplo e Thiago Braz da Silva, identificado pelo COI como T. Da Silva. Nossa mídia sumiu com o Silva. Por que
Porque no Brasil medalhista de OURO é SILVA. E a gRoubo é marinho os pequenos, como disse a Elke Maravilha são pobres, só tem dinheiro.
Esse ai mora longe
O que preocupa são os que moram perto.
No território Brasileiro. di montão.
Ótimo que o Brasil venceu e tal..., mas convenhamos, em nenhum lugar do mundo se vaia um atleta só porque ele é de outro pais. Durante as manifestações dos coxinhas há alguns meses, se viu até velhinha pedindo morte aos comunas(que não existem mais desde 1989). Isso prova que tem uma quantidade ainda enorme de brasileiro totalmente estúpidos e primitivos, ainda em estado semi-selvagem.
Essa torcida que vaia é a mesma que xinga a presidente. A elite brasileira não tem educação.