O diabo se destrói pelo inferno

O diabo, em toda figuração que se fez dele, é a solução fácil, simples, rápida.

Sim, quem promete milagres pelo mal é o Capeta, não outro.

Chama aos fracos, pois os fortes não esquecem que a vida é o que é, difícil, cheia de sacrifícios, onde o progresso é lento, as conquistas suadas como o rosto de quem trabalha, as incompreensões e erros a tudo dificultam.

Mas o tempo só não traz à razão os homens do ódio e tira da companhia destes aqueles que têm olhos para ver e coração para sentir.

O trio aí de cima, na charge do Aroeira, sofre deste mal.

Aquele, da maldição dos pobres, que o velho Leonel Brizola dizia recair sobre o homem que foi seu protótipo, Wellington Moreira Franco, que se elegeu cavalgando a histeria patrocinada pela mídia e prometendo acabar em seis meses com a violência.

Sim, porque ele, Brizola, era acusado de por freios à polícia.

A polícia sem freios, porém, é a violência exponenciada e chocante.

É Candelária, é Vigário Geral, é Ágatha Félix, é Paraisópolis.

Mas as obras deste mal são o mais duro libelo que contra si mesmos fazem, porque lhes desnuda.

Na guerra genocida que pretendem, há criminosos entre os que ordenam, não apenas entre os que executam.

Não se iludam com as afirmações perversas de quem o ódio tornou irracionais.

Há mais razão entre o povo do que eles supõem.

Fernando Brito:

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  • Soldados alemães não tinham freios , se não fosse com a cara de um judeu ou dava um porrada na cara ou matava!! E fica por isso mesmo!

  • Malditos sejam os genocidas que galgaram o poder enganando o povo!
    Um dia, a casa cai.
    Mil vezes malditos sejam!

  • A obsessão da elite entreguista de fazer um pais de 200 milhões de habitantes, virar uma fazenda, terá um custo enorme.

  • Trump deve jurar a mil governantes que é amigão deles. Ele deve ser muito mais amigo do Rei do Sião e do Marajá de Raipur do que do Bolsonaro. Devemos entender as sobretaxas do aço e do alumínio no contexto do entreguismo, não há outra maneira de entendê-las. É mais um entreguismo, porque ao ver a fraqueza do governo que foi imposto ao país com a ajuda deles, dele se aproveitam o quanto e como possam. Se o freguês entreguista restar de tanga, isso só provocará ataques de risos nestes piratas internacionais.

  • Brito, já tem um bom tempo que não consigo ver imagem nenhuma que compõem seu post. As propagandas cobrem a imagem. É preciso resolver isso, deve ser um mero detalhe de HTML.

  • Parabéns à autora do artigo e a você que o divulgou.
    MUITO BOM !

  • Tenho uma visão diferente à da opinião de Malu Aires.Ela estabelece por exemplo uma comparação entre os jovens chilenos e os jovens brasileiros que "curtem" um pancadão.
    Demagogía ,é o nome,e nessa ação ela acaba sendo ABSOLUTAMENTE INJUSTA com os jovens chilenos ,bolivianos,equatorianos colombianos ,que vão as ruas na busca de um MUNDO MELHOR,MAIS ,JUSTO,MAIS HUMANO ,e para isso arriscam suas vidas .
    Que buscam os funkeiros??só diversão ,baseada numa cultura que os "brancos e ricos" e olha a trampa,definiram como sendo a cultura da perifería.
    O Estado além de genocida ,os mata porque não os deixa ter nem sequer acesso a CULTURA, ao estudo da música,pintura,artes em geral,aí inventa que o funk ,a pichação são formas de arte ,sacanagem!!!
    É LIXO ,PURO,EM ESTADO PURO !musicalmente falando é esgoto,como cultura é esgoto,porque está baseada na misoginía,a depreciação da mulher,sua visão como objeto de prazer para o "macho",essa é a trampa dos poderosos!!! sexo vulgar ,animalesco,com uma "música" que é uma excecrência ,porque isso e só isso "que eles conseguem fazer".
    Duvido que se pegar esses rapazes (não aqueles que ganham dinheiro com isso) os outros,e lhes permitir o estudo da música,ELES COMETERÍAM O CRÍME DE GOSTAR E "COMPÔR" UM LIXO DESSES.
    Essa é a trampa,te dar lixo só para te satisfazer,enquanto eles tem acesso ao que a vida tem de melhor.
    Dona Malu,não cometa o terrível erro de associar os jovens que lutam por um mundo melhor ,com aqueles que não estão nem aí com os algozes que os condenam a "cultura" do funk e da pichação

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