Há muita coisa no caminho de Regina Duarte se escolher aceitar o convite de Jair Bolsonaro.
E as mais sérias não são perder o salário da Globo – e aos 72 anos e em ocaso, depois never more – e receber os estigmas dos quais ela já mostrou não se preservar.
O problema será o que fazer com os “bolsoboys e bolsogirls” que Roberto Alvim, com carta branca de Jair Bolsonaro, instalou em mais de um dezena dos braços operacionais da Secretaria de Cultura.
É uma turma que será defendida pela matilha com unhas e dentes – ou garras e presas, para expressar melhor – e que considera cada posto uma colina conquistada em sua guerra fundamentalista, cristão ou evangélica – na qual devem manter fincada a bandeira de sua Cruzada, de sua guerra “santa”.
Não será fácil mudar cada peça – que dirá todas -, ainda mais porque o chefe demitiu Alvim não por uma gestão fundamentalista e abertamente reacionária no setor cultural do Governo, mas apenas por lhe ter criado um dissabor com Israel e as entidades da colônia israelita que, aliás, “flexibilizou” seus conceitos de intolerância ao racismo quando se tratou de gargalhar como os “quilombolas de sete arrobas”.
E se tirar será difícil, também nada fácil será colocar novos dirigentes, porque a exposição das pessoas no meio cultural vai exigir que se pesquise muito para achar quem não tenha falado ou mesmo “tuitado” qualquer crítica a Bolsonaro, passaporte certo para ser incinerado na fogueira das redes sociais.
Regina Duarte, portanto, está diante de um situação de neoViúva Porcina, ou pior, porque sem rompantes e sem a paixão incontida do atual Sinhozinho Malta.
Rejeitar a convocação de Bolsonaro reduz sua patente na extrema-direita.
Aceitar é para ser decorativa e ver-se em maus lençóis quando os subordinados que não se subordinam aprontarem situações chocantes. É voltar aos tempos de quando era garota-propaganda dos “Refrigeradores Frigidaire”, nos quais só emprestava a sua condição de mocinha bonita, mas não fazia o roteiro nem a direção.
Duarte é mais um dos casos em que o ator, afinal, é capturado pelo personagem.
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Encontrei um forum q pode ser considerado neonazista pelo dono deste site com uma interessante discussao sobre negros racistas mas nao quero ferir a poitica deste espaço. Tente enviar pelo fale conosco pois o forum tem um espaço em portugues e poderia interessar ao sr Fernando p conhecer o teor dos debates. Entretanto o formulario n esta ativo.
manda o link. Vou entrar lá e esculhambar se eles forem nazistas.
Meus amigos...vivemos a era do IV Reich...e logo aqui!!!!!
Quem mesmo fez aquele papel "bonitinha mas ordinária", não sei porquê lembrei disto agora, vou perguntar aí meu analista.
Lucelia santos
Bonitinha não é mais ,mas ordinária continua!
Manchete do sensacionalista: Regina Duarte afirma não estar preparada e Bolsonaro diz que esse é pré-requisito para o cargo.
E inventaram um telefonema do bozo: “No tocante a isso aí você pode ficar tranquila, porque temos um ministro da Educação semi-analfabeto, uma ministra de Direitos Humanos que não tolera pessoas diferentes dela, um ministro do Turismo que não pode viajar porque é investigado, um ministro da Justiça flagrado confabulando contra o devido processo legal no celular, um ministro do Meio-Ambiente que quer destruir a natureza e um presidente que nunca administrou nada. Tá ok?!”
Aquele momento que você ri de nervoso, porque a realidade é mais surreal que a caricatura.
O bozo coloca os fundamentalistas dele em fria ,se ficar o bicho pega se correr bicho come.
A Regina Duarte deveria aceitar ser a Secretaria de Cultura. Ela que sempre foi tão crítica a gestão dos petistas, deveria mostrar que seria capaz de fazer melhor, mas o vil metal fala mais alto.A Globo paga e ela finge que trabalha.
Troca o vaso mas a merda é a mesma
Não sei se ela está preparada, ou seja, tem os requisitos necessários. Eu tenho medo.
Regina Duarte teve uma filha aos dezessete anos, a abandonou e a coitada pirou. Pirou, mas mesmo assim puxou à mãe. Chama-se Damares.
Regina Duarte tem sua oportunidade de ouro de passar do medo para a ação. É só empunhar o chicote nazista para desancar com a Cultura.