Embora não mereçam, por sua omissão, chega a dar pena dos oficiais-generais das Forças Armadas brasileiras.
Qualquer deles que, num momento de lucidez, diga que os Estados Unidos, maior força militar do mundo, não vão ter medo do “cheio de pólvora” do Exército Brasileiro vai, agora, na versão dos apoiadores do presidente da República, ser um covarde.
Porque o “mito”, claro, é valente e faz bravatas.
E deixa às pessoas com um mínimo de de razão, com seu delírio bélico, o papel de serem o “país de maricas”.
Mas os generais brasileiros não merecem piedade, ao menos não enquanto não tomam a atitude de descolar as Forças Armadas da simbiose que passaram a viver com o bolsonarismo.
Se é que ainda têm comando para pressionar os generais de pijama que se tornaram síndicos militares do governo.
Ou melhor, rufiões das Forças Armadas, que as exploram em seu próprio benefício.
E que as jogaram no descrédito público e institucional.
Quando este pesadelo acabar, os militares brasileiro serão vistos muito, muito pior do que antes de terem aderido a uma aventura golpista e, a seguir, a um projeto insano de poder no que supunham ser cavalgar um tolo mas que se tornou serem cavalgados por um asno.