Jucá, o malandro agulha de Michel Temer

A música “Malandro Agulha”, da saudosa banda Blitz, dizia: “O que interessa é se dar bem no final/E se for preciso mata a cobra e mostra o pau.

Romero Jucá, depois de gravação, processo, delação, demissão e indicação como líder do Governo Temer, mostra agorinha no Valor que é mesmo o “malandro agulha” da base governista.

O Senado votou para não ter parente de político na “lavação” da repatriação de dinheiro do exterior.

Mas o malandro agulha achou um jeito: só tirou os parágrafos que permitiam aos parentes legalizar a bufunfa que tinha ido passear.

Portanto não ficou nada e a lei, se cala, consente.

E a “emenda Cláudia Cruz” vale sem estar escrita.

A coisa é tão abusiva que dificilmente prosperará, porque a redação da emenda pode suprir a omissão.

E aí Jucá será o que a gente dizia, garoto de subúrbio: malandro agulha só deixa furo.

Ele, porém, não liga. Como dizia a Blitz, “Do jeito do jogo/É malandro de rua/Pisa e te joga no chão/De repente de novo/Vende o curinga/E ginga pela contra-mão”.

Fernando Brito:

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  • Perguntem a qualquer reitor de uma universidade federal: nunca elas receberam tanto dinheiro para investir como no governo Lula/Dilma. Isso é fato e não tem como negar.

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