O “mercado” prepara o recuo e quer Dilma “comportada” outra vez

Reina a mais completa desorientação na direita brasileira.

Não sabe se vai enfrentar mais profundamente Dilma – afinal levou a relação com o governo a um ponto onde será difícil curar as feridas – e não sabe com quem vai  fazer isso.

Como sempre acontece nestas horas, sempre aparecem os “assessores palacianos”  – que falam muito mais com os jornalistas da grande imprensa que com a Presidenta – para recomendar “que ela faça sinalizações concretas no dia seguinte à eleição, se for reeleita, para mostrar como será sua política econômica num segundo mandato”.

Traduzindo: querem que Dilma adote a tática do “deixa disso” e do “bilu-bilu” com um mundo financeiro que vem travando uma guerra de extermínio com o seu governo (e não há como negar que com a adesão de  grande parte do setor produtivo).

É óbvio que Dilma não deve adotar, nem adotará, políticas vingativas em relação ao empresariado. Isso é incompatível com as necessidades do país de retomar, rápido e com vigor, o crescimento econômico.

Mas, vencendo, vai agir com muito mais firmeza com o setor e vai sinalizar muito claramente as condições para que sigam recebendo apoio do Governo Federal, bem como que os setores de energia e transportes serão os focos de parcerias a serem oferecidas.

E quem acha que a confrontação política, como no primeiro mandato, vai se encerrar com as eleições e haverá espaços para rapapés à oposição comete lêdo engano.

A reforma política vai esperar apenas o fechar das urnas para começar.

As pesquisas, daqui a pouco, vão começar a mostrar por que acenam com a “paz”  depois de meses e meses de guerra sem quartel.

Fernando Brito:

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  • PARA ONDE NOS LEVA O ÓDIO E A INTOLERÂNCIA?
    Benedito Carvalho Filho

    Berlim, 1943. A Juventude Hitlerista foi uma instituição obrigatória para jovens da Alemanha nazista, que visava treinar crianças e adolescentes alemães de 6 a 18 anos, de ambos os sexos, para os interesses nazistas. Os jovens se organizavam em grupos e milícias paramilitares. Esses grupos de indivíduos, doutrinados pelo estado, existiu entre 1922 e 1945.

    As pulsões de morte, como podem observar ao ler essa mensagem sinistra publicada recentemente no facebook, causa espanto e temor. Tomo-a como exemplo, pois nos dias de hoje existem inúmeras mensagens semelhantes postadas nas redes sociais. Isso nos faz recordar os tempos trágicos do nazismo e dos fascismos e as mais recentes atrocidades que temos observado no mundo - também, bem perto de nós. É só folhear as páginas dos jornais e sintonizar com os canais de televisão para percebermos o ódio, o ressentimento, sem nenhum pudor, que está bem na nossa frente diante de nossos olhos e ouvidos, e, que, muitas vezes, escutamos calados como se isso fosse natural, pois banalizamos o mal e negamos (e até rimos) da sua existência com certo cinismo como se estivéssemos já nos acostumados com a boçalidade, a violência cotidiana da “razão cínica” de que nos falava Peter Sloterdijk.
    De onde vem tanto ódio como esse manifestado por esse internauta, que, na privacidade de sua casa ou escritório, não tem o menor pudor em revelar os subterrâneos da consciência humana que nos levam mais a Tanatos do que Eros?
    Eis aí a banalidade do mal de que nos falava Hanna Arendt, instaurada no coração de um país que se diz cordial, como no lembra Fred Di Giacomo no artigo que publicamos aqui no jornal Catarse deste mês.
    A mesma autora, na obra chamada Da violência questiona a naturalização da violência, quando afirma, por exemplo, que ela é um componente animal do homem. Para saber que o povo lutará por sua pátria – afirma ela - não precisamos descobrir instintos de “territorialidade grupal” em formigas, peixes e macacos; para aprender que a superpopulação resulta em irritação e agressividade, não temos que fazer experiência com ratos. Basta passar um dia nos cortiços de qualquer cidade. Fico surpresa e encantada de ver que alguns animais se comportam como homens; mas não consigo ver de que forma isto pode justificar ou condenar o comportamento humano.
    Reforçando o argumento de Hanna Arendt, Jurandir Freire Costa afirma que o argumento biológico sobre a natureza da violência é inconsistente, porque se apoia na premissa, também questionável de que a violência é produto da conduta humana movida pelo instinto e não pela razão.
    O ódio, com observou as psicanalistas Melaine Klein e Joan Riviere na obra Amor, Ódio e Reparação (Editora Imago), parte do pressuposto de que o outro “possuí mais do que nós e considera que os outros adquiriram roubando-nos”, ou seja, o invejoso que odeia joga toda a culpa nos outros, “pois eles são a causa de nós não prestarmos no mundo.” Os seus sentimentos de injustiça e ressentimento, afirmam as duas psicanalistas, “desenvolvem-se como projeção de uma noção inconsciente de nossa própria indolência e mesquinharia em relação aos outros e adquire muito poder, tornando-se a semente da maioria das formas de psicoses delirantes, na qual outras pessoas são suspeitas de nos roubar, de nos envenenar ou conspirar contra nós” (p. 52-53).
    O invejoso que odeia, ao projetar no outro os seus infortúnios, não se implica, não tem autocrítica e age movido pelo recalque de seu mórbido inconsciente corroído pelo ódio que o cega e envenena a alma. Ele odeia a política e os políticos, assim como os que têm sucesso e não consegue esconder sua inveja e seu ressentimento que pode levar à loucura e ao desejo de morte do outro.
    O invejoso que odeia, ao projetar no outro os seus infortúnios não se implica, não assume a sua responsabilidade porque não tem autocrítica e age movido pelo recalque de seu mórbido inconsciente corroído pelo ódio que o cega e envenena a alma. Ele odeia a política e os políticos, assim como os que têm sucesso e não consegue esconder sua inveja e seu ressentimento que pode levar à loucura e ao desejo de morte do outro.
    Frustrado, ele cria inimigos, reais e imaginários, como os nazistas criaram bodes expiatórios: os judeus, os negros, os pobres, os meninos de rua, pois quem odeia precisa de uma causa qualquer, mesmo pequena e irrelevante que seja. Pode ser também um ódio religioso, político ou ideológico, não importa, tem que existir um culpado para que possa dirigir a sua pulsão de morte. Seu lema, como mostrou Erich Fromm ao analisar um discurso na Espanha fascista percebeu que o lema pronunciado por um militar era “viva a morte”, como faz esse cidadão que postou essa mensagem pelas redes sociais.
    Outra característica de quem alimenta o ódio é a incapacidade de conviver com a diferença, seja política, racial, sexual ou religiosa. A mínima diferença pode ser motivo de segregação, ou limpeza étnica, como fizeram com os judeus, ciganos, os velhos, os incapazes, os homossexuais e tantos outros personagens, definidos com base em estereótipos. No Brasil sabemos muito como isso se dá com relação aos nordestinos, os negros, os índios, etc. principalmente quando são pobres e ousam dividir o espaço com a “massa cheirosa”, conforme a denominação de uma jornalista paulista. O assassinato do índio que estava dormindo na rodoviária de Brasília está vivo na nossa memória.
    Estão ai os ingredientes para o transbordamento do ódio, tão cultivado nos dias de hoje pelos meios de comunicação (impressos e eletrônicos) que contribuem para alimentar a intolerância em nosso país, fazendo com que o ódio se traduza em agressões públicas, como vemos hoje nas redes sociais. O que está acontecendo na Venezuela mais recentemente já se observa disseminado no Brasil, principalmente nessa disputa eleitoral que se aproxima, onde se aproveitam até da morte para vencer uma eleição afirmando que foi “uma vontade de Deus”.

    Num país onde a desigualdade é tão gritante como o nosso, de renda tão concentrada (como sempre foi), será que o ressentimento e o ódio não têm a ver com o fato das classes populares estarem tendo a oportunidade de adquirirem alguns direitos e entrarem no mercado de consumo, diminuindo um pouco a assimetria social?
    Veja o ódio e a intolerância de nossas elites dominantes ao perceberem que os mais pobres estão viajando de avião, como se estivessem roubando um privilégio que elas consideram só deles. Como ousam frequentar lugares tão reservados e elitizados pelas pessoas consideradas “finas”, os ricos e a classe média alta, como nos mostrou o filme Cronicamente Inviável?
    Tenho percebido um fenômeno preocupante: é verdade que setores significativos das classes populares estão entrando no mercado de consumo e aspirando maior mobilidade social. Mas é possível observar que nesses tempos de hegemonia do capital financeiro e a ideologia do consumo ao extremo e a qualquer preço vem ganhando força. O dinheiro torna-se o grande fetiche e está associado ao sucesso, pois sem ele o cidadão se considera um pária, um símbolo de fracasso pessoal premeditado e vê sua autoestima vai rolar ladeira abaixo.
    Não é sem razão que nos dias de hoje muitos adultos e jovens da classe média e pobres estão entrando no mundo da delinquência, especialmente no narcotráfico, como estamos vendo diariamente nos meios de comunicação social. Ou seja, a ideia de “sucesso” nos dias de hoje não passa necessariamente pela ascensão através da educação formal, do trabalho árduo e da persistência para conseguir o que se deseja. Na percepção de muitos jovens, adquirir uma educação humanista capaz de lhe proporcionar uma consciência crítica não faz parte de seus desejos e aspirações. Eles querem enriquecer rapidamente e não medem esforço para conseguir aquilo que aspiram, mesmo que, para isso, usem meios ilícitos e antiéticos. Como na lei de Gerson, “o importante é levar vantagem”, mesmo que isso signifique lesar os outros, considerados por eles otários, sonhadores “bundões”.
    As figuras com os quais se identificam, os seus heróis, não são mais os seus país, seus professores, os políticos, ou os grandes líderes humanitários, mas os jogadores de futebol que se tornaram famosos e ganham fortunas, as celebridades e tantos ídolos do mundo mediático. No mundo da política, aliás, eles consideram todos os políticos ladrões, que merecem ser fuzilados em praça pública. Eles não sabem mais em quem votaram nas últimas eleições e nem reconhecem que quem escolhe os representantes políticos são eles próprios. Seus conhecimentos sobre a história do país em que vivem é nula, tão superficial que não conseguem lembrar-se de acontecimentos recentes. A capacidade de interpretar um texto é de uma superficialidade abismal. Sua linguagem é hiperbólica, exageram ou diminuem a verdade das coisas e acreditam em tudo que a mídia transmite, sem nenhum senso crítico e discernimento, como se vivessem na superfluidade, num mundo imaginário criado pela propaganda e por uma mídia manipuladora e criadora do admirável mundo novo.
    Vivem, também, imersos no mundo da diversão e distração. Quando encontram uma pessoa que gosta e desfruta da leitura encara-o como um ser exótico, uma múmia, um ser arqueológico. Tudo que se refere às obras de arte, pensamento e trabalho expressivo da sensibilidade, da imaginação, da inteligência, da reflexão e da crítica não desperta interesse, porque o que realmente tem valor para eles é o que “vende”, o que dá resultado, o que significa um passo para a vulgaridade, para o que Adorno e Horkheimer chamaram de “atrofia da imaginação”.
    Essa atrofia da imaginação nesse mundo que dá muito valor à diversão e distração pode ser observada atualmente no nosso cotidiano. Observem ao seu redor e percebam pessoas conectadas com seu telefone celular na mais absoluta indiferença com quem está ao seu redor. Consomem e são consumidas por imagens, mensagens de forma compulsiva; fantasiam, criam vínculos com quem nunca viram e idealizam na virtualidade e, muitas vezes, se frustram. A falta do aparelho é sentida como uma perda, algo capaz de provocar ansiedade e depressão, como se perdesse um órgão de seu próprio corpo. Consome aparelhos celulares que mudam rapidamente, pois sempre há algo novo no mercado e, paradoxalmente, são consumidos por ele, pois esses objetos roubam o seu precioso tempo e a comunicação face a face com os outros que estão ao seu redor.
    Outra forma de atrofiamento é bem conhecida na modernidade líquida em que vivemos: a indefectível e onipresente televisão. Tenho a impressão que o cotidiano das pessoas no mundo contemporâneo não é mais aquilo que se vive, mas aquilo que se olha, que se mostra, o simulacro e descrição sem nenhuma relação ativa. O mundo inteiro nos é oferecido através de um olhar passivo, preguiçoso, indolente, onde são consumidas mensagens instantâneas e nada parece nos inquietar.
    Como diz Blanchot:
    Não temos que nos inquietar com os acontecimentos, desde que pousemos o olhar desinteressado sobre sua imagem, a seguir, um olhar simplesmente curioso, e por fim, um olhar vazio, mas fascinado. Para que tomar parte numa manifestação de rua, se no mesmo momento, no repouso e na segurança, graças a um aparelho de televisão assistimos à manifestação ali onde, produzida e reproduzida, oferece-se à nossa vista, suas testemunhas superiores?
    O efeito é evidente: a despolitização.
    A prática é substituída pelo pseudos conhecimento, pelo olhar irresponsável, por uma contemplação superficial, despreocupada e satisfeita. O mundo vira espetáculo do espetáculo da comunicação. O homem, bem protegido entre as quatro paredes de sua casa e de sua existência familiar, deixa que o mundo venha a ele, sem perigo, certo de que não vai mudar porque vê e ouve. A despolitização está ligada a esse movimento. O homem de governo, que sempre temeu e teme a rua, alegra-se por ser apenas um empreendedor de espetáculos, hábil em adormecer em nós o cidadão a fim de manter acordado na semi-obscuridade e na semi-sonolência o infatigável olhar de imagens.
    A inserção da massa empobrecida no consumo na sociedade brasileira não se da mesma forma no chamado que o capitalismo avançado, hoje em crise. Como já mostrava Costa, o incipiente parque industrial do Brasil, completamente atrelado ao à indústria estrangeira, conseguiu impor às elites dos grandes aglomerados urbanos a mentalidade do consumo. Favorecido pelo autoritarismo político e pela concentração da renda por ele patrocinada, o consumismo disseminou-se no país como um decalque, em escala menor do similar europeu ou norte americano.

    A escola, por sua vez, devido a muitos fatores que todos conhecem, está muito aquém da vida desses jovens, pois ela não é mais o espaço onde eles se identificam, porque está distanciada no mundo e descolada da realidade, educando-os para um mundo que não mais existe e criando seres apáticos, alienados e sem opinião própria. Como enfrentar, diante disso tudo, um mundo violento e permeado de medo em que vivemos?
    Na minha prática como educador numa universidade pública fico impressionado como muitos jovens, homens e mulheres, assimilam essa cultura do ódio. Alguns talvez concordem com a mensagem venenosa postada acima no facebook. Certamente porque respiram um ambiente cultural medíocre, acreditam no que a mídia divulga nos seus noticiários políticos e policiais e desconhecem a realidade de seu próprio país. Com isso, tornam-se receptivos às ideias e opiniões mais absurdas, fascistas, cheias, muitas vezes, de preconceitos e intolerâncias, esse caldo de cultura que alimenta o ódio, o preconceito a que nos referimos acima.
    Às vezes penso que essa ascensão social que tem ocorrido no país tem seus aspectos positivos, principalmente nessa histórica desigualdade que marca a sociedade brasileira. Mas até que ponto não está se criando uma massa de pessoas receptivas ao discurso autoritário, como foi aquela legião de jovens e adultos cooptados pelo nazismo nos anos 30 na Alemanha, o Zé Ninguém descrito pelo psicanalista Wilhelm Reich?
    Não podemos esquecer que vivemos num país violento, como nos mostra Di Giacomo no artigo abaixo, onde se viveu muito pouco uma experiência democrática. Um país onde a cidadania não se constitui e as elites mandaram sempre nos diversos momentos históricos. A ascensão econômica não significa maior avanço da consciência política da maioria. A despolitização, a criação de uma massa bestializada, que pode, na verdade, ser um tiro no escuro e ter um efeito bumerangue, trazendo para a cena política aqueles que se imaginam salvadoras da pátria. Uma política econômica voltada só para o consumo torna a cidadania manca e pode criar mais ódios do que imaginamos.

  • O segundo mandato da presidente Dilma terá de ter na agenda a Ley de Medios, a melhora da comunicação do governo e a politização do debate sobre tudo o que foi feito para melhorar a vida da população nos últimos 12 anos. E Lula tem de vir sim em 2018. Nem pensar em outros nomes do PT, pois não fazem frente a marinas, cerras e nem a aécios.

    • Perfeito. O grande erro do governo foi relegar a educação política, principalmente da nova classe média. A regulação econômica da mídia é um necessidade inadiável. O governo tem de explicar á sociedade que isso existe em todos os países desenvolvidos, democracias consolidadas. Dilma, em seu segundo mandato, tem de dar atenção às demandas da classe média. Educação, por exemplo, é uma cruz para a classe média. O governo deveria lançar um grande programa de construção de escolas,para tirar o ensino de nível médio das mãos dos empresários da educação. A pauta é extensa, mas o que o governo não pode é cair na conversa do mercado, que agora sabe que apostou errado.

    • Se fosse possível, LULA PARA SEMPRE. Mas se Lula não vier, acho que Fernando Haddad faz frente a essa direitada egoísta, rancorosa e inconformada.

    • A mídia tradicional está tão por baixo que se vier a Lei dos Médios será obsoleta, por não ter mais o que regular. Suas mentiras e denúncias seletivas sano completamente ignoradas pela população, servem apenas de conversa de happy hours dos engravatados da direita e até eles já migraram para a internet, onde, pelo menos, existe o contraditório.

  • Hehehe! É dura! Muito dura a vida da oposição e dos setores que a apoiam. Mudando de assunto. Brito veja isso. Demorou, mas infelizmente já começou a guerra d'água em São Paulo. Moradores de Itu protestam contra falta d'água e polícia é acionada. Cerca de 2 mil manifestantes tomaram as ruas do Centro. Eles reivindicam medidas definitivas para solucionar a falta de água. A Tropa de Choque da Polícia Militar foi acionada já que o clima ficou tenso no local. Os manifestantes foram até a frente da Câmara Municipal. A fachada do prédio foi atingida por ovos e apedrejada. A PM usou bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar a manifestação. Com cartazes e gritando palavras de ordem, eles protestaram em frente à Câmara, que estava com sessão ordinária marcada para esta tarde com a intenção de cobrar dos vereadores medidas definitivas para solucionar a falta de água. A Guarda Civil Municipal também acompanhou o protesto. Isso você não verá no JN nem SPTV para não ameaçar a reeleição do tucano Geraldo Alckmin! Veja matéria completa e vídeo dos protestos em http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2014/09/moradores-de-itu-protestam-contra-falta-de-agua-na-cidade.html

    • Tá explicado porque os paulistas só votam no PSDB! Eles acham que a falta d'água é problema municipal (Câmara de Vereadores) e não da empresa SABESP do Estado! Se unissem o Tico com o Teco teriam ido à Assembléia Legislativa buscar uma posição dos deputados estaduais. Esses dias li um comentário de um paulistano, chamando atenção para o "estrago" que o prefeito Haddad estava fazendo na desocupação do prédio da Av. São João. Comentava o "inteligência pura" que "Isto é o PT". Assim não é possível! "A inguinorânça é que astravanca o pogréssio", dizia o antigo bordão...

      • Neia esse mesmo infeliz , é aquele rola bosta paulista que depois de meter o pau no PT chega em casa e não tem água para tomar banho e quando sai para ir para a praia paga os mais caros pedágios do mundo.OU seja paulista e paulistano são no minimo a vanguarda do atraso.

        • Como é triste ver gente inteligente, mas mau informada. Os paulistas estão muito expostos a mídia. Eles não sabem que no Brasil quem MENOS lê jornais está MAIS informado.

  • Fernando,esses devem ser os mesmos assessores que indicam para onde devem ir os recursos de publicidade do Governo.E assim seguem alimentando e engordando os cofres da platinada que agora "esbranquiçou" para que possam seguir desconstruindo a Petrobras,a mesma que banca a F1 ou fazendo odes à corrupção da boca do insuspeito Fausto Silva, bancado pelo Banco do Brasil.

  • É muito evidente que algumas empresários estão desesperados porque a Receita Federal está trabalhando a todo vapor.

    Sempre deveram e depois apelavam para o REFIS ou esperavam por perdão da dívida.

    Fernado, já passou da hora de entendermos didaticamente como agem os sonegadores.
    Será que a Bandeira Branca do "Homens de Benz" (homenagem ao prof. Hariovaldo)é resultado da operação lava-jato??
    O silêncio da InVeja em relação ao tema é sintomático: pegaram gente do time dos "Homens de Benz"!

  • Como dizia minha finada e sábia tia, quando o inimigo está à beira do poço, estendendo a mão e pedindo ajuda, não vacile, empurre-o, mais rapidamente possível, para o fundo do poço.
    Eles são inimigos, não adversários, o que resta do atraso da Casa Grande no Brasil.

    • Perfeito !!!
      Aécio, Marina e essa corja pendurada neles , não tem comportamento nem dignidade de adversário, mas sim de inimigo de tocaia, então está chegando a hora do PT parar de tanto "republicanismo"...
      Como diria a Luciana Genro " uma ova"...

  • Não deve perder recurso público com esta quadrilha de maus "brasileiros".Deveria facilitar o investimento produtivo de capital estrangeiro e o BNDES deveria se dedicar mais ao pequeno e médio produtor e empresa e a obras de infraestrutura.A prioridade é baixar impostos de consumo e aumentar sobre ganhos de capital e grande fortuna,infelizmente,só com reforma politica e constitucional.

  • reforma política infelizmente não valerá para as prefeituras no próximo pleito destas, por falta de tempo. infelizmente. é no nível local que as falcatruas correm ainda mais soltas, corruptos e corruptores nadam da braçadas. oxalá estejamos errados (quanto à primeira afirmação; a segunda é publica e notória. desgraça!)
    próximo governo Dilma, mudanças? esperemos (nós, os sujos) as que gostaríamos de ver.
    saúde, moço.

  • Se forem perguntar aos manifestantes em quem vão votar para governador, a resposta será: Geraldo Alckmin.
    Não dá para entender!

  • O principal partido da oposição (Globo) poderia começar exibindo o DARF.
    E devolvendo o processo da receita.
    seria um bom começo....

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