Espera-se que o senador Flávio Bolsonaro, fiel como é às suas origens e a quem ajudou-o a fazer uma carreira tão espetacular no mercado imobiliário, convide seu benfeitor Fabrício Queiroz para morar, de tornozeleira eletrônica, na bela mansão do Lago Sul que comprou pela bagatela de R$ 6 milhões.
Afinal, para o amigo de mais de 30 anos do pai e seu fiel escudeiro e “faz tudo”, como diz a gíria, “a casa caiu” e não vai faltar espaço na casa de 1.100 metros quadrados construídos, todos com piso de mármore crema ( só R$ 600 o metro, coisa modesta) e mais uma área verde de outros 1.400 m².
Se Flávio, agora “bacana”, não lhe quiser ceder uma das quatro suítes ou um dos dois outros amplos quartos, não tem problema: tem “quarto para motorista” na dacha brasiliense.
Imagine que agradável seria ficar à beira da piscina, em três níveis, tomando o sol do cerrado com ele e o seu outro benfeitor, Frederick Wassef?
Coisa fina, não aquele pombal do Guarujá ou o laguinho de água barrenta de Atibaia que “provaram” a “corrupção” de Lula.
Podem ficar ali, dando gargalhadas de como os nossos “moralistas” são otários.
Se der problema, é só inventar que a mansão era do filho do Lula.
Acreditam em cloroquina, porque é que não acreditariam?
Pois gente assim fiel, como Queiroz lhe é, ficando de bico fechado, merece isso e muito mais.
Mas acho que não vai rolar e o mecenas de Flavinho vai ficar mesmo é na Taquara, se é que não vai para Bangu.
Um pena, porque você vê aí embaixo o que ele está perdendo.