Menos mal que Jair Bolsonaro tenha dado um “fora” na sua equipe econômica – ela ainda existe? – e nas propostas de pura maldade que vinham soltando às dúzias para a imprensa.
Pouco importa se ele fez isso por algum remanescente de humanidade que nele sobreviva ou se percebeu que as propostas eram uma bomba atômica sobre o eleitorado de classe média baixa onde consegue seus melhores índices.
Significa mais no que isso vai repercutir na situação econômica do país, com o abandono de qualquer perspectiva de que se continue, em 2021, injetando os recursos que, neste momento, estão “segurando” o agravamento da crise econômica.
Aliás, Paulo Guedes conseguiu, graças à medida que não queria tomar, uma sobrevida, pois seria difícil que sobrevivessse a uma queda do PIB de até 15% sem o auxílio. Mas é, também, o Ministro da Economia mais desautorizado por um Presidente da República que a história já conheceu.
Não tem credibilidade para falar coisa alguma e, se já não tinha projetos econômicos, agora tornou-se mero “contador” do governo.
Contabilidade que, aliás, vai muito mal e que irá pior ainda quando o ano virar e acabar o “cheque especial” do orçamento da pandemia.
Que, aliás, não tem um tostão furado sequer no Orçamento de 2021.
O mundo não vai se acabar dia 31 de dezembro, mas a coisa será bem perto dissocom as finanças públicas.
Mas aí, se não antes, Guedes pede pra sair.