Há pessoas dotadas de grande coragem pessoal no que diz respeito ao seu próprio sacrifício.
São grandes, mas não o suficiente para serem estadistas.
A coragem política é entender e enfrentar a dinâmica do processo social.
Jamais assumir a lógica do inimigo e, para isso, entender que há inimigos do que vi, hoje, num “meme” de Facebook que diz que “construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” não são um programa “bolivariano”, mas apenas o artigo 3º da Constituição de 1988.
Este texto não é um problema, desde que não seja buscado.
Mas sua busca não tem suporte se não ficar clara a verdade que que há, sim, tão forte resistência a isso que, tão forte é, que nunca chegamos sequer perto de realizar e que custaram exílio e morte para muitos.
Faxina, vassoura e “não ficar pedra sobre pedra” e republicanismos em geral são assumir a lógica do inimigo, porque erigem estas questões como o eixo dos problemas do país e, embora necessárias – e rotineiras, daquilo que minha avó chamava “não ser mais que a obrigação” – estão muito longe de serem maiores do que a de deixarmos de ser uma colônia, excludente ao ponto de quase escravocrata, saqueada pelo capital internacional e por uma nobreza financeira que dirige os livros do entreposto e construiu uma classe média numerosíssima que a ela mentalmente se vincula.
A imagem do alto, como disse a Cynara Menezes, parece Debret no Brasil Colônia, mas é o Brasil de hoje.
Tentou-se sempre – aproprio-me de uma expressão que li – um “armistício arranjado” que só aos tolos convencia poder ser eterno e levar à paz.
Ainda que tardiamente, é preciso compreender que só o Brasil profundo talvez possa salvar a democracia no Brasil.
Talvez.
Todas as nossas energias, como nunca, devem estar voltadas para esta resistência, sem tergiversações.
Não se sabe quais serão as consequências da consumação do golpe de direita, porque trata-se de um conjunto de forças que não pode conduzir àqueles simples e “subversivos” objetivos do artigo 3º da Constituição.
Temos ainda a coroa do poder formal, mas parece que não temos uma cabeça suficientemente forte para sustentá-la.
Não porque se trate de uma pessoa fraca, mas talvez por ter aceitado, desde cedo, o discurso do inimigo.
Não sei – e ninguém sabe – se ainda haverá condições, mas é preciso fazê-lo.
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... MAIS UM CRIME DENTRO DO HEDIONDO [MEGA]CRIME MIDIÁTICO-JURÍDICO
O tal Gaudêncio Torquato &$ o âncora da vez na *BAND(IDA)NEWS convergem em mais uma premissa:
Por volta das 16h00
"As manifestações que estão acontecendo durante todo o dia de hoje são mais plurais. Além da deposição da presidente Dilma e a condenação do ex-presidente Lula, nós vemos faixas e gritos de manifestantes exigindo a saída de políticos a exemplo do... Fernando Collor!
E mais: este momento crucial necessariamente forjará novas lideranças que darão um novo norte ao país!"
Ah, para o fascista Gaudêncio Torquato "o STF está sendo cauteloso em punir o Eduardo Cunha porque afastar um presidente de um parlamento é algo muito sério e delicado".
São ou não covardes e pilantras energúmenos mafiosos cretinos?
NÓS ESTAMOS 'FRITINHOS DA SILVA' - e o óleo que unge a frigideira não é o do pré-sal!
O óleo do pré-sal é exclusivo dos gringos!
O trio antinacionalista/entreguista Aécim Furnas/Renan/(S)erra que o diga!
... As manifestações dos(as) aloprados(as) conduzidos(as) por [mega]corruptos servirão para "limpar a barra" da covardia e cumplicidade criminosas "dos(as) supremos(as)" do STF.
Traduzindo caso ainda não me fiz entender:
"o jurista" (sic) ilibado (idem sic) [eduardo] 'CU(nha)' terá acolhido os embargos declaratórios delle &$ dos comparsas golpista$$$!
O colegiado da *"corte suprema" alegará que - apenas e tão somente - está "cumprindo as determinações processuais Constitucionais da **'opinião publicada'".
*Na verdade, corte absolutamente ÍNFIMA!
"supremoTF": aspas monstruosas e letras submicroscópicas
**'opinião publicada' pelo PIMG (Partido da Imprensa Mafiosa &$ Golpista)
João de Souza, vai a merda seu cochinhas filho de uma psdbista racista!
João de Souza, vai a merda seu cochinhas filho de uma psdbista racista! Vai chupar!
fui a um Shopping aqui em BH e vi os manifestantes reunidos em torno dos restaurantes mais caros. Aliás, o Shopping fica em uma região onde o metro quadrado é um dos mais caros do Brasil. E esqueci de dizer, à frente deles nas manifestações ia ninguém menos que Aécio Neves, o onesto (sem h). Haja hipocrisia.
Fernando, não vai ter golpe! Se depuserem a Dilma na marra ou prenderem o Lula sem provas iremos tocar fogo no Brasil, e aí eu quero ver esses fascistas de merda saírem de seus protestos em Copacabana, na Paulista, etc e irem enfrentar a massa nas ruas do centro, dos subúrbios e das favelas. Não irão levar 54 milhões de votos na mão grande, e se levarem pagarão com sangue nas ruas. A começar pelos veículos de mídia e seus prepostos que são os artífices dessa palhaçada. Queimaremos e destruiremos as instalações, veículos e tudo mais que for do PIG.
Kkkkkkk, massa? Kkkkkkkkkkk
Os 400 que foram hoje dar seu apoio ao jaracaca? Hahaha
Receberam pao com mortadela ou 70 mangos?
Brito, você poderia nos explicar porque a manifestação dos golpistas é marcada sempre para um domingo, em que todos podem ir e as manifestações e os atos a favor da legalidade são marcadas sempre para uma sexta-feira. É para irritar o cidadão comum contra o governo? Quem organiza isso?
O primeiro motivo é que os brasileiros decentes trabalham durante a semana e só podem se manifestar no domingo, mas a maioria dos militantes lulopetistas são profissionais que se recusam a fazer hora-extra. O segundo motivo é que, mesmo pagando, é difícil encontrar quem defenda essa imundície. Então eles se manifestam em locais movimentados e nos horários que o pessoal sai do trabalho para se confundir com os transeuntes e dar a impressão de que tem mais gente. Imagina a Paulista vazia num fim de semana e só a meia dúzia de abobados que defendem o Lularápio num pedacinho dela.
Não, o primeiro motivo é que a patrocinadora de todo o povo do movimento (e não o movimento do povo) é que a FIE P, é quem convoca a micareta. Amigos meus, coxas, estão se preparando para este carnaval desde o ano passado. Com fantasias e tudo!
Foi um ato que devemos reconhecer. A força da FIE P, apoiada com toda a energia do PIG, em todo o seu esplendor.
"Se vc não ir no domingo, vc pode ser demitido. E ser faltar no dia 18, também será."
Foi o máximo que eles conseguiram. Juntar 10% da população da região metropolitana de São Paulo.
Um em cada dez foi na Paulista, segundo dizem.
Nove (9) em cada dez ainda não deram as caras.
Darão as caras no dia 18 ? Só o ernesto pode dizer.
Diz aí, ernestin...
Assisti na Rede TV e no SBT informação das repórteres q Alkmin e Aécio foram vaiados e chamados de oportunistas.
Por que essa tara inexplicável da esquerda em fazer manifestação em dia de semana? Por alguma expectativa besta, estava crente que dia 18 cairia num domingo. Acabei de conversar com um amigo do PSOL (da ala do Ivan Valente), e ele acabou com a minha animação, ao dizer que o dia 18 cai na próxima sexta. PUTAQUEOPARIU!!! POR QUE CAZZO A ESQUERDA FAZ ISSO? Será que alguem consegue explicar? No domingo, você tem muito mais chance de ter mais gente na manifestação (no sábado, há muita gente que trabalha). Pra que insistir numa coisa que acaba limitando o número de participantes? Não sei se vou poder ir. Vou fazer o possível para ir. Mas irei a contragosto - pelas razões acima explicadas. Essa tara não tem explicação. Uma coisa é uma manifestação espontânea, como foi no dia 4 de março. Outra, completamente diferente é a manifestação organizada. Para mim, organizar manifestação em dia da semana é sinônimo de burrice e desorganização. Fernando, há alguma explicação para essa teimosia?
Estou tão possesso que esqueci de acentuar "alguém" e deixei de por a vírgula depois de "diferente" em "Outra, completamente diferente, é..."
A pergunta é outra: por que, apenas de um ano para cá, manifestações são marcadas aos domingos? Isso não existe em nenhum país e, mesmo no Brasil, é muito recente. Mas esta é muito fácil de responder: a Globo incutiu essa ideia na população com esse pretexto que você está citando (não ser dia útil), mas a verdade é que domingo é o dia mais fácil para a emissora "derrubar" sua grade de programação a fim de transmitir a manifestação, pois domingo não tem novela. O problema é quando até a esquerda começa a cair nessa armação e repete os "argumentos" em que a direita quer que todos acreditem...
Desculpe, mas a tradição de protestos aos domingos é antiga. Um dos mais famosos nos EUA, foi a marcha pelos direitos civis em Selma, num domingo, dia 7 de março de 1965, que foi duramente reprimida e ficou conhecida como Bloody Sunday (Domingo Sangrento). Outro protesto famosíssimo (você provavelmente já ouviu a música “Sunday Bloody Sunday” do U2) foi a marcha, também por direitos civis, no domingo, dia 30 de março de 1972, em Derry, na Irlanda do Norte, que também ficou conhecida como Bloody Sunday. Aliás, os domingos sangrentos têm um histórico que data do século XIX. Então, protestar aos domingos não é algo que não existe em lugar nenhum do mundo. Ao contrário, existe em todo o mundo e há bem mais de um século. Um exemplo fresquinho: no dia 28 de fevereiro, um domingo, o Black Lives Matter fez um protesto em Cincinnati. Aqui no Brasil, uma das grandes manifestações do Diretas Já foi num domingo, 27 de novembro de 1983, em frente ao Estádio do Pacaembú.
Sempre fui contra manifestações em dia de semana. São contraproducentes, pois você só consegue irritar quem está na rua tentando ir para casa ou para outros compromissos. Gente que, em tese, até poderia apoiar a sua causa, passa a ficar indisposta com você e com a própria manifestação. Além disso, num domingo, é muito mais fácil que o número de participantes seja maior, pois não é um dia de trabalho para a maioria da população (muitos também trabalham aos sábados). Acho que é o contrário. Não disputar os espaços nos domingos é burrice, pois deixa que as manifestações da direita consigam facilmente reunir mais gente. Durante a semana, gente que trabalha na periferia e que poderia participar de uma manifestação – caso esta ocorresse num domingo – não consegue chegar a tempo, por conta da distância e do trânsito (aqui, estou falando sobre o caso específico de São Paulo, onde o metrô não cobre a maior parte da periferia).
... As manifestações dos(as) brasileiros(as) de bem serão realizadas nos dias 18 e 20 próximos!...
Arriba Brasil do Bem!
Honesto, generoso, leal, sapiente, impávido e honesto povo trabalhador brasileiro!
Pura imitacao das manifestacoes dos ricos (pseudo) na venezuela de fevereiro de 2014, que falta de originalidade.....
Temos que reconhecer que a força da Fie p, mais a o poder da força tarefa midiática, conseguiram colocar na Paulista cerca de 10% da população da região metropolitana de São Paulo! Incluindo crianças, claro. A emprega que não empurrou carrinho, foi convocada para ficar com os filhos dos manifestantes.
Foi mesmo um feito que demonstra a força inquestionável do poder econômico e de uma mídia cuja principal expertise é a engenharia social.
Não haverá tempo de avaliar a manifestação do dia 18.
Quem for se manifestar em um dia de trabalho comum, poderá até perder o emprego.
O golpe virá antes.
10% da população de São Paulo significam 1,2 milhões de pessoas e com toda essa promoção midiática e jurídica voltados ao sucesso do evento, de fato conseguiram levar muita gente, mas não 10% e sim dez vezes menos ou seja, em torno de 1,5%. Explico, na maior manifestação até hoje ali realizada, em 15 de março de 2015, compareceram mais manifestantes que na de hoje (a partir da Brigadeiro em direção ao Paraíso não havia manifestação e a concentração com maior adensamento aconteceu nos três quarteirões que iam da Fiesp ao Masp, sendo os demais menos densos, principalmente os em direção a Brigadeiro ) e na ocasião o Datafolha estimou que compareceram 210 mil manifestantes, sendo que no período de maior concentração eram 188 mil, enquanto a PM de Alckmin estimou-os em 1 milhão. Interessante saber ainda, que o Datafolha mensurou toda a avenida, chegando ao total de 135,5 mil metros quadrados disponíveis a ocupação, e mesmo que tomada de manifestantes em toda a sua extensão (que já não foi o caso em março de 2015), com o teto limite de 7 manifestante por metro quadrado em toda a sua extensão (o que de fato ocorre apenas próximo ao centro do protesto), a Paulista comportaria o máximo de 950 mil pessoas. A mídia partido pode chutar o que quiser para atender seus propósitos golpistas paraguaios, mas de fato a Paulista, hoje, não recebeu mais que 200 mil pessoas. Basta imaginar 3 Morumbis lotados, desdobrados na Paulista.
Me refiro a população da Região Metropolitana de São Paulo, calculada em cerca de 20 milhões de habitantes.
Se foram 2 milhões, então são 10%.
Agora, se está havendo inflação do número (o que sempre ocorre, pois o PIG precisa disso), fica difícil afirmar.
O fato é que a burguesia de São Paulo (capital) não pode impor sua vontade ao Brasil.
Eles tentaram antes. Muito tempo atrás. E não deu certo.
Não dará de novo.
A Av Paulista não representa o Brasil.
Nunca representou.
O Brasil é muito maior do que a micareta dos ricos de Sampa.