Hoje – ou melhor, amanhã, porque como bom golpismo ele entrará pela madrugada – teremos o “primeiro turno” da instituição do governo Eduardo Cunha no Brasil.
Esqueçam Temer, Aécio, Serra. Alckmin.
O comandante da operação de derrubada de Dilma é, incontestavelmente, Eduardo Cunha.
Ao ponto do insuspeito Jorge Bastos Moreno registrar, em O Globo, que o “relator da comissão (do impeachment, que votará hoje)só se desloca para a comissão do processo após pedir a benção a Eduardo Cunha”.
E é preciso ser muito tolo para acreditar que Cunha derruba um governo sem acordos e garantias de que não será, ele próprio, tragado pela montanha de provas e denúncias que tem contra si.
Tolice igual é pensar que ele terá o comportamento “republicano” – não quero repetir a palavra tolo – do PT em relação ao Judiciário, ao Supremo especificamente, e ao Ministério Público.
(aliás, aposto um doce que desaguará sobre eles uma onda de mansidão se o golpe parlamentar vingar)
Não é à toa que, hoje mesmo, Cunha comemora seu “avanço” – de 8 para 11% de apoio, vejam no Noblat – à sua posição de comandante do impeachment.
Vai ao poder, se consumado o golpe. gente que nem a metade isso teria se disputasse os votos do povo brasileiro.
É evidente que um governo instituído assim não teria condições de sustentar-se senão pela força e pelo arbítrio.
Sei que o amigo e a amiga, tal como eu, tem uma mistura de constrangimento e nojo em ver esta situação e ler um noticiário que esconde do povo brasileiro esta repugnante verdade. Pior ainda, que a traveste de uma impossível “restauração da moralidade”.
Mais de uma vez já disse: infelizmente, não temos o direito de nos isolarmos. A palavra que eu queria usar era do espanhol, aislarse, fazer-se ilha, como nas Meditações, de John Donne, clérigo e poeta inglês do século 17:
Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti.
Não há remédio possível senão a rua, porque as nossas instituições garantidoras da democracia agem como se ela pudesse ser guardada por uma lesma quando ferozes panteras a destroçam.
Estamos nos chegando ao momento de decisão e hoje é seu preâmbulo.
Que não sejamos ilhas, que sejamos mar.
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O povo não quer isso ! http://www.jb.com.br/pais/noticias/2016/04/10/cai-apoio-da-populacao-ao-impeachment-de-dilma-aponta-datafolha/
Certo e cristalino... os golpistas mais que se esforcem a quatro cantos e gritem... não colocarão 342 canalhas lesam Pátria no Plenário da Câmara... dessa forma... NÃO VAI TER GOLPE!!... DIREITA NUNCA MAIS!!!
Oxe! Já viu os mortos de Stalin, Lenin, Mao Tsé Tung, Chavez, Fidel?
Esquerda que nunca mais!
Bom mesmo é americano que joga bomba atômica sobre crianças, mulheres e velhos ou provoca guerras civis em países que tem petróleo, não é?
Touché
O que a "justiça" esta esperando? http://www.jb.com.br/pais/noticias/2016/04/10/datafolha-77-dos-brasileiros-defendem-cassacao-de-eduardo-cunha/
Lula ministro já!!!!! http://www.jb.com.br/pais/noticias/2016/04/10/lula-e-marina-sao-favoritos-para-2018-candidatos-do-psdb-nao-decolam/
SER REVOLUCIONÁRIO
"Ser revolucionário hoje é opor-se aos poderes instituídos. Um revolucionário, uma pessoa de esquerda, não pode conviver com esse estado das coisas sem lutar contra essa ordem. E quando digo lutar não falo somente da luta armada, mas sim de mobilizar opiniões, semear ideias!
Ser revolucionário hoje significa ser contra a manipulação da verdade, contra toda essa grande aparelhagem de manipulação. Não posso acreditar que exista alguém de esquerda, alguém com senso de transformação que conviva com este estado de coisas.
Acredito também que não é possível aceitar a democracia formal. Acho que devemos aprender o que é exactamente a democracia. Um revolucionário tem de defender uma forma ou formas de democracia nas quais a participação do cidadão possa ir além de depositar o voto no buraco de uma urna cada vez que somos chamados, isso não é democracia.
Não é possível aceitar os genocídios do mundo actual, há que sentir na própria face o soco injusto dado contra outra pessoa, lutar efectivamente contra TODAS as injustiças.
Ao mesmo tempo, o revolucionário tem saber escutar, mas não podemos a agir sobre chavões ou lemas. Estes podem servir para mobilizar conjunturalmente, mas o revolucionário tem que estar sempre argumentando. Há que acreditar no ser humano, ter esperança que nele existem reservas que valem a pena. Apesar de todas as coisas monstruosas, apesar de todos esses genocídios que se cometem, apesar disso tudo, há que ter esperança no ser humano.
Ser revolucionário é ser solidário, tolerante e justo, é ver o mundo de forma diferente dos demais, é dar aos companheir@s aquilo que lhe sobra, é procurar a forma de construir um mundo diferente, nem que para tal dê a própria vida".
Acabou o milho, acabou a pipoca.
No hay banda. A Dilma morreu e ainda não percebeu.
Nem pegamos em armas ainda bundão.
No Paraná, o "exército do Stédile" já tentou pegar. Já mandaste flores para as famílias?
O governo ilegítimo que se seguiria ao golpe não contaria com nenhum respaldo além daquele vindo que de mais podre e ignorante existe na sociedade. Não restaria outra alternativa para manter o pode senão recorrer ao arbítrio, à repressão e a mentiras divulgadas pela mídia. A ditadura encontrou apoio por algum tempo porque os meios de comunicação eram outros e vendiam à população a versão que interessava aos golpistas da época. A situação hoje é diferente e a ditadura golpista se iniciaria já sem credibilidade, nacional e internacional. A direita golpista que se recorde do que aconteceu: aécio e alckmin foram expulsos da manifestação que convocaram, isto quer dizer que coxinhas não moveriam uma palha pelo governo ilegítimo. Já o campo progressista teria mais motivos ainda para empreender luta aberta contra os golpistas, mas neste meio tempo eles acabariam com tudo que fosse possível acabar em direitos sociais, direitos trabalhistas, conquistas dos últimos anos e entregariam o pré-sal com a Petrobras de brinde. O futuro é negro, bem ao agrado dos EUA... Apenas idiotas e safados apoiam este golpe.
Vocês precisam se decidir quem é o comandante do golpe: Cunha, Temer, Janot, Moro...
É a camorra que você defende otário.
Coincidências de uma história recente. Começa o ano de 2015, Eduardo Cunha, já empossado presidente da Câmara dos deputados, forma uma comitiva de políticos evangélicos e realiza de modo oficial, uma viagem a Israel, onde é recebido como chefe de Estado. Final de 2015, lançamento do filme da Record,a superprodução Os Dez Mandamentos. O procurador messiânico Dalton Dallagnol inicia em 2015 a coleta de assinaturas para o projeto 10 medidas contra a corrupção, fortalecendo assim a operação lava jato. 2016 começa com os ataques mais duros ao governo e vemos o reinício do impeachment, aquele que parecia ter saído da pauta. Fatos absurdos, que contrariam qualquer bom censo, estouram em todas as instâncias das instituições brasileiras. O Golpe fica claro e mais acentuado. Notícias detonam Lula e Dilma, mas só insinuam a possibilidade de prisão do já indiciado como réu político no STF. Ele continua em plena ação num dos cargos mais importantes do país. Conclusão absurda, mas nem tão absurda assim: Seria Eduardo Cunha um agente do Mossad? Afinal, o serviço secreto formado por civis é famoso até em frases de personagens de filmes. No O Jardineiro Fiel, o personagem que faz o agente do Mossad, responde ao personagem inglês ao ser perguntado se o Mossad sabe de tudo no mundo: "Apenas Deus sabe de tudo e Ele é agente do Mossad."
Sem esquecer daquele episódio de mal gosto da imposição por parte de Israel de seu embaixador no Brasil. Aquele que foi rechaçado e que não deu certo.
Alô Amigos internautas ! Entrem no site Vermelho, órgão oficial do PC do B. A União Nacional do Estudantes está com uma campanha, pedindo contribuição para ajudar os estudantes irem a Brasília para se manifestarem contra o golpe.