Velha regra da briga de rua é não dizer que faz e acontece sem ter meio de levar isso até o fim.
E, no caso das “peitadas” de Bolsonaro, prometendo fazer Alexandre de Moraes e Luiz Roberto Barroso “entender(em) o seu lugar” só vai piorar a sua situação.
A “pedalada fiscal” dos precatórios, para a qual JB contava com o beneplácito de Luiz Fux, foi deixada para depois e dificilmente haverá o “de acordo” do pleno do STF para a proposta absurda de transferir para o próximo governo mais da metade dos débitos judiciais para que o Governo tenha folga para distribuir bondades pré-eleitorais.
Não há a menor hipótese de que o Supremo venha a aceitar o “enquadramento” de dois de seus membros pelo presidente sem retaliar.
O Senado, com a súbita conversão de Rodrigo Pacheco a “varão de Plutarco” do PSD, empolgado pelo sonho de ser candidato a Presidente – ou candidatíssimo a vice – também tem todos os cordéis na mão para fazer murchar a valentia bolsonarista e o fará.
Para que o Exército se mova há que resolver um dilema: ou se escala a crise ainda mais ou se aceita que o papel das Forças Armadas se prestem ao papel de caudatárias de policiais militares e milicias que, assumindo a vanguarda, passem a improváveis ações de força, com carrtas fazendo o papel de tanques de vanguarda.
Portanto, sem poder fazer um avanço físico e já tendo ido ao que parece (parece, ressalve-se) ido ao limite, é o caso de perguntar ao valentão de calçada: “vai fazer o quê, meu filho?”.