Já ficou claro que é apertado e complexo o “nó” que, hoje cedo, a gente já havia dito que representara para os EUA a decisão do parlamento da Criméia de aprovar a adesão do país à Federação Russa e submeter a medida a um referendo popular já no domingo da próxima semana, tempo mínimo para organizar a eleição.
Mais acostumados aos Rocky Balboa que ao roque dos enxadristas, os EUA não compreenderam, senão depois de ocorrido,que os russos inverteram a posição das peças no tabuleiro e deslocaram a crise de Kiev para a Criméia e agora são eles que contam com bandeiras russas, com manifestações populares – jovens! – e…com eleições.
As autoridades (eleitas) da Crimeia já declaram que, agora, invasoras são as forças leais ao grupo que tomou o governo ucraniano e pedem que elas deponham as armas e se retirem ou se integrem às forças pró-Russia locais. Tudo se inverteu.
A Europa morre de medo que os russos cessem ou reduzam o fornecimento de gás via Ucrânia e, por mais que prometam, não há a menor possibilidade de despejarem dinheiro para ajudar o novo regime de Kiev. Se não deram sem muitas exigências a gregos, espanhóis, portugueses e italianos, membros da União Europeia, como dar à Ucrânia, ainda mais com o saco de gatos que lá se instalou no poder, que vai de neoliberais a neonazistas do “Setor Direita”?
Os 11 bolhões de euros que oferecem são apenas uma compensação pela perda do acordo que havia sido feito pelo governo deposto com a Rússia, para refinanciamento da dívida em títulos do governo ucraniano. E o acordo que os russos haviam feito para baixar em 45% o preço do gás fornecido por eles a Kiev, a esta altura, foi-se.
A “sanções” vão ficar pouco além de simples declarações, espere para ver, e de bloqueio de contas bancárias de ex-governantes ucranianos.
Putin tomou a iniciativa do jogo, numa virada surpreendente.
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Não sei como um império falido pode fazer empréstimo a quem quer que seja. Esses "empréstimos" do império são simplesmente vendas de armas. A única coisa em que o império pode pensar é em genocídio, destruição de riqueza e caos social. Eleição, para o império, é algo que só lhe traz prejuízos e adversários.
não é um império falido, pois desde a 2ª grande guerra eles só precisam imprimir dolares... e é o que fazem para desestabilizar quando tem interesse. Por isto a idéia dos BRIC'S de terem moeda própria
Me parece então uma boa idéia...
Boa tarde,
não sei de onde se tira que a Rússia é falida, come criancinhas e que seu exército esta sucateado. Por outro lado a Rússia: é um país com mais dinheiro ( exporta) que o Brasil, não come criancinhas pelo contrário, seu povo gosta de sua pátria e seu exército causa danos a qualquer invasor mesmo que seja os U.S, ou seja, em uma guerra hoje as forças Rússas consegue reequipar mais rápido que qualquer outro país do mundo. Não se engane com esse balaio, pois nele nem todos os gatos são pardos.
Helbert, me parece que o "império Falido", a que se refere o Pedro, é os EUA.
Como alertou o sitio do "Pravda" a Russia está sendo bombardeada pela OTAN, desde a queda do muro...
http://port.pravda.ru/russa/18-02-2014/36254-russia-0/
E assim a Rússia mantém o controle do comércio no Black Sea.
O que explica a recusa do governo neonazista da Ucrânia a oferta da Rússia de 15 bilhões de dólares e redução de 45% no preço do gás enquanto a União Européia, que ele ainda nem fazem parte, ter oferecido menos?
O Império do Mal, a pátria do fascismo atual, a propagandeadora das ideias fascistas pelo mundo se chama Estados Unidos da América.
Os habitantes da Crimeia não desejam ser mão de obra barata da União Europeia. E nem desejam misturar o sangue de muitos que morreram na luta contra nazifascismo com as turbas fascistas e reacionárias que tomaram de assalto Kiev (com a ajuda do Império do Mal).
Quem apoia nazistas é nazista. Obama apoia governo nazista da Ucrânia.
Rússia deu nó nos EUA. Se reagirem despirão máscara de democratas, que por sinal, desde muito não se acredita mais servir nos EUA.
EUA: fiquem com seus nazistas e deixem a Criméia em paz decidir seu próprio destino.
Foi exatamente um roque, não um roque qualquer, mas um de mestre. A Crimeia está perfeitamente defendida e os Estados Unidos estão gastando latim à toa.
O Obama parece jogador de truco bêbado. Cada roda leva 6 e toma um gole.