Estamos em tempos deploráveis.
A Folha publica hoje uma reportagem com uma cidadã que, nascida nos EUA e filha de pais brasileiros, veio para o Brasil para abrir um curso de “como fisgar uma marido rico”.
Um “sugar daddy” para cuidar de uma “sugar baby”, pagando-lhe as contas em troca, claro, de ter uma figurante bonita a seu lado.
Não é propriamente uma novidade: as mães de ‘misses’ praticavam esta indústria nos anos 50 e 60, entre maiôs Catalina e edições de “O Pequeno Príncipe”.
Mas é incrível que tenha voltado com força a ideia de “princesa” que, como disse nossa espetacular Ministra da Mulher, “gostaria de estar em casa toda a tarde, numa rede, e meu marido ralando muito, muito, muito para me sustentar e me encher de joias e presentes”.
O outro nome disso, além daquele em que você já pensou, é o de escravidão. Afinal, quem paga, manda.
O que não é, também, estranho, porque a D. Damares diz que dentro da “concepção cristã, a mulher, sim, no casamento é submissa ao homem e isso é uma questão de fé”.
Amém…
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questão de féde mais
eu quero mais que sejam 100% submissas - essas merecem um feitor
Tô fora, desde sempre.
O mais triste é que discursos como esses da Damares e dessa senhora da reportagem abrem uma avenida para homens verem mulheres como "posse", "comprada" a peso de ouro. Por que vocês acham que o número de feminicídios aumentou exponencialmente no atual desgoverno?
Coaching de prostituição.
Prostituição não. Acompanhantes fica mais chic para essas hipócritas. As prostitutas são mais honestas.
É fascinante o mundo dos negócios.
Fui criado no interior. Lá, no clube dos riquinhos, ocorria anualmente o fatídico baile de debutantes. Prostituição mais explícita, impossível. Os pais colocavam suas filhas enfileiradas, feito vacas de exposição pecuária, para serem leiloadas para os mancebo$ mais bem afortunados da cidade. Era muito jovem mas já tinha noção do artificialismo burguês daquela nojeira. Como não tinha, eu e meus amigos, dinheiro para comprar o ingresso e nem a indumentária obrigatória para entrar no putei.., digo, clube, usávamos de alguns truques: um de nossos amigos pegava o terno e a gravata que havia sido do casamento do pai dele e subornávamos o porteiro com uísque paraguaio. Então, cada um que entrava no putei..., digo, clube, ia a janela e jogava a indumentária para os demais irem entrando. Dentro do clube, fazíamos uma "zona" dentro da zon..., digo, clube. Certa feita, diante de moçoilas ansiosas para serem convidadas para uma valsa, peguei uma vassoura da "tia" da faxina e comecei a dançar com ela no meio do salão. Não demorou muito para que os leões de chácara, digo, seguranças do clube, colocasse para fora a mim e meus amigos com a ordem de que, se no ano seguinte tentássemos entrar novamente, seríamos levados pela polícia. Não lamentamos. Ao contrário, até hoje, quando encontro meus amigos damos boas risadas lembrando do que aprontávamos com aquela burguesada escrota.
Prostituição é a profissão mais antiga do mundo! E esta em curso ainda ! Acompanhantes ja existe a séculos ! Tem agencias lotadas de lindas garotas e jovens ! Tanto para o local como para viagens todas são poliglotas ! Bem remuneradas com contrato legítimo !
sugar baby quer um homem rico para pagar suas despesas. sem nenhum compromisso da parte dela para com o sugar daddy.
se isso não é igual ao casamento, não sei mais nada. heheheheheehe
Minha pobreza me imuniza desse curso.
Haha.
Meu caro Fernando Brito, creio que o outro nome disso seja "Prostituição"!