Os falsos ecologistas e verdadeiros colonialistas

Os Estados Unidos boicotaram, durante décadas, o Protocolo de Kyoto, sobre emissão de poluentes.

São, aliás, o único país do mundo que participou de sua discussão, em 1997 e jamais o ratificou, até o seu término, em 2012.

Agora querem que, em um mês, o Brasil e outros  países assinem um protocolo de “desmatamento zero”.

Não se enfiam decisões assim  goela abaixo de um país com a segunda maior área florestada do mundo.

Até porque é muito bomito dizer que vai fazer”desmatamento zero” em áreas que já quase nem tem o que desmatar.

Apenas 27 países assinaram este documento, que é – em bom português – uma piada.

É uma declaração de intenções e sabe Deus quão sinceras,  a começar porque recebe também assinatura de empresas, como a Cargill (sementes e rações), a Unilever, o McDonald’s e os bancos Barclays e Deutsche Bank, além da notória Nestlé e Johnson & Johnson.

Depois de terem devastado suas florestas no século 19 e fácil à Europa e aos EUA dizerem “não toquem em uma árvore”.

Fomos capazes de reduzir e somos capazes de zerar o desmatamento ilegal.

Aliás, fomos capazes de tornar a caça de animais silvestres ilegal, o que os Estados Unidos e alguns países europeus até hoje não fizeram.

Pagando, em nome da “conservação”, você está livre para matar.

Dispensamos, portanto, lições ecológicas de quem acha adequado matar “em condições controladas” mas nos quer negar o direito de aproveitar, em condições racionais e com um preservacionismo do qual não foram capazes até hoje,  o nosso território.

Fernando Brito:

View Comments (41)

  • Choque de Gestão em MG – 80 mil professores sem direitos trabalhistas
    Professores de escolas estaduais serão dispensados de forma precária

    Implantada pelo governo estadual em 2007, a Lei 100 efetivou sem concurso mais de 100 mil professores de escolas estaduais. A lei significou um “atalho” no caminho estipulado na Constituição Federal, em que os servidores públicos precisam ser aprovados, necessariamente, por concurso público. Na época, a oposição denunciou que a lei tinha caráter eleitoral e não se sustentava na legislação.Dada a contradição, sete anos depois, a Lei 100 cai e coloca no prejuízo os professores e a educação do estado.

    A decisão de derrubar a Lei 100 foi do Supremo Tribunal Federal (STF), em 1º de julho deste ano, quando foi julgada uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, ajuizada pelo Ministério Público Federal. A ação sugeria que a Lei 100 não poderia continuar em vigor, pois burlava os artigos 19 e 37 da Constituição Federal, sendo considerada, por isso, inconstitucional.

    Esta decisão trouxe à tona uma série de problemas, que se agravam com a falta de soluções por parte do governo estadual. Em entrevista ao jornal Estado de Minas em fevereiro deste ano, a Secretária de Educação de Minas Gerais, Ana Lúcia Gazzola, afirmou que o governo não tinha um “plano B” para o caso de a lei cair. “Não, nem parei para pensar nisso. Para quê? Fizemos uma boa defesa no Supremo, que é um guardião de direitos”, afirmou.

    Sem FGTS, com acúmulo de problemas

    Dos 100 mil afetados, cerca de 20 mil já estão afastados das atividades, na maioria dos casos, por aposentadoria. Segundo Beatriz Cerqueira, presidenta do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), os 80 mil professores ainda na ativa não terão direito ao seguro desemprego e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), quando demitidos. Estão também prejudicadas as licenças médicas, o ajustamento de função e a aposentadoria desses profissionais.

    Sebastião Magalhães Rosa, professor de química há 13 anos em Brasópolis, Sul de Minas, relata que as superintendências de educação não fornecem informações suficientes, jogando o servidor de um órgão a outro em busca soluções. Ele conta que, recentemente, colegas de trabalho procuraram assistência médica no IPSEMG, do governo estadual, e foram orientados a procurar do INSS, de responsabilidade do governo federal. Chegando ao INSS, tiveram a consulta médica novamente recusada.

    “O Estado não discute os problemas de quem adoeceu, não faz um processo sério de previdência e não tem aposentado os profissionais que adoecem. Quando requeremos reunião e acordos, recebemos apenas negativas”, avalia Beatriz Cerqueira.Procurado com insistência, o governo estadual não respondeu às questões da reportagem.

    Parlamentares propõem PEC com o mesmo conteúdo da lei derrubada pelo STF

    Segundo admite a Secretária de Educação do estado, Ana Lúcia Gazzola, em entrevista ao Estado de Minas, existe uma dívida do governo estadual com o INSS carregada por vários anos e que totalizava R$ 10 bilhões em 2007. Isso aconteceu porque o governo estadual não repassava ao INSS o dinheiro recolhido para a aposentadoria dos seus 100 mil professores contratados temporariamente. Para receber verba da União é preciso estar em dia com o INSS. Beatriz Cerqueira destaca que a Lei 100 foi aprovada para efetivar os designados como servidores estaduais e, assim, passar ao Estado (IPSEMG), a responsabilidade sobre a aposentadoria desses professores.

    De acordo com Carlos Eduardo Araújo Morato, assessor do bloco parlamentar Minas Sem Censura, alguns deputados mineiros querem “reeditar” a Lei 100 e propuseram uma PEC com o mesmo conteúdo. “Isso é uma afronta ao STF e uma enganação ao cidadão mineiro e ao servidor. Já houve uma decisão judicial contra a Lei 100 e agora é preciso cumprir a sentença”, defende.

    Brasil de Fato / Rafaella Dotta / Belo Horizonte (MG)
    - See more at: http://pocos10.com.br/?p=13819#sthash.Ps9jTftX.dpuf

    • É uma pena que esse assunto seja ignorado não só pela mídia grande como também pelos blogs ditos progressistas.

      • DIOGO:
        A grande midia não sei se deichara de ignorar esse assunto,
        mas garanto que os blog progrecistas não ignorarão, quando
        os 100 professores deixarem de votar por razões pessoais...
        Agora entendo o que esta acontesendo em minas não é AECIO que vai perder são os professores que o derotaram...

    • "existe uma dívida do governo estadual com o INSS carregada por vários anos e que totalizava R$ 10 bilhões em 2007. Isso aconteceu porque o governo estadual não repassava ao INSS o dinheiro recolhido para a aposentadoria dos seus 100 mil professores contratados temporariamente"

      Resta saber aqui se o não repasse atinge as contribuições dos servidores e não só as patronais devidas. Se isto aconteceu - as contribuições dos professores foram arrecadadas e não repassadas, há crime, que deve ser apurado pelo Ministério Público.

      Realmente é grave essa situação

      • Ministério Público??? Pra cima do PSDB?????? Hahahahahaha!!!!!!!!!

        Poderiam ser um milhão de professores. Poderia haver até mais de um artigo na Lei Orgânica do MPU (75/1993) que... PSDB? Braço político do PiG? Não, não, não, não, não! Esqueça.

    • São PROFESSORES ou CARNEIROS.
      Porque não dar uma aula de cidadania, não sabem se organizar, estão esperando os Black Blocks, para protestarem?
      Mineiro
      é muito manso, quetimmmmmmmmmm!!! demais.

  • é uma nova forma de decretar a Amazonia "patyrimonio da humanidade" e todo mundo meter a mão. Como vc falou no texto, eles já não tem muito o que proteger. Se é assim, primeiro devolvam a ilha de manhattan pros índios e reflorestem as margens do rio Sena numa extensão de 100 metros pros lados.

    • Todos esses outros só ficaram ricos por ter destruídos suas florestas e impedir isso aqui é obrigar ficarmos para sempre na miséria

  • Pensam que somos todos uns parvos. Esta a Marina e o Arrocho Neves, iriam correr pra ver quem assinava primeiro, . Os entreguistas de sempre. O guru deles, quando era presidente, assinou o tratado de não proliferação de armas atômicas, ou seja, os que tem permanecem com elas e os que não tem, como o Brasil, fiquem com uma atiradeira e eles com o canhão. Ah se tivéssemos uma mídia isenta!

    • Estilingue, atiradeira e bodoque são sinônimos. Cada região do país utiliza uma dessas palavras para identificar o, antigo brinquedo, hoje arma.

  • Vocês têm que parar de tratar a Marina seriamente, tem que fazer algumas análises "relex", como a declaração de hoje de que a Dilma usa as realizações das pessoas, pergunte a ela se já constriui alguma casinha para alguém, na vida dela. Aí, ensina a "canditada à executiva", que estes carguinhos políticos de "dolce farniente" é diferente de ser Presidente, cargos políticos (vereador, deputado... não executam nada, só blábláblá). É inerente ao executivo, executar por exemplo "Minha Casa Mina Vida", mas precisa ser governo como de Lula e Dilma, senão encontrará mais blásblás blás, que não assentam tijolos....Pergunte se FHC tinha em seu governo plano de construção de habitação?

    • M Silva quando ministra, atrasou o quanto deu para liberar a licença ambiental para a construção das três UHE no norte. Arranhou a paciência de Lula com a história da cópula dos bagres, trazia a tiracolo uma "bagróloga" para justificar a recusa. Lula deu ultimato para resolver a construção de Belo Monte. Tadinha, magoada pediu para sair. Vão encarar ?

  • Fernando, nesta semana a televisão francesa emitiu um programa da tv canadense sobre petróleo,carvão e terras betuminosas, nos EUA e no Canadá.É assustador o que extraem de carvão em minas de céu aberto e ...exportam ! os comboios de carvão são gigantescos e sem falar no gás de xisto. Os fazendeiros do centro-oeste americano se queixam da poeira do carvão que destroi pastagens, contamina a água e tudo o mais. Fiquei muito surpresa com a preocupação com a floresta amazônica, desmatamento, vindo de quem vem. Acho que a Presidenta Dilma tem razão: não encontraram o Brasil para discutir o documento ! Que país pequenino e escondido este nosso !

  • A mídia deveria ao invés de criticar e publicar apenas o que acha necessário, poderia dar mais atenção ao desmatamento com campanhas de incentivo, pena que tal assunto tão importante passe despercebido.
    Fato é, nós somos capazes de reduzir os indices de desmatamento, o governo Dilma conseguiu abaixar em grande porcentagem esse número e acredito que irá abaixar ainda mais.

  • Marina e a desinibição da direita
    Por Paulo Metri, no site Correio da Cidadania:

    Hoje, a candidata Marina fala em mexer na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pois, segundo fonte da sua campanha, “estas garantias trabalhistas são um peso para o desenvolvimento”. O mais surpreendente é que ninguém fica ruborizado.

    Quantos sindicalistas e políticos socialmente comprometidos lutaram para trazer ganhos para a classe trabalhadora, e que a direita quer ver anulados, agora, com raciocínios tendenciosos e sem debate? Tudo isto com a roupagem da “nova política”, através de consultas diretas à população, depois da divulgação de teses mal explicadas e manipuladas pela mídia antidemocrática que temos. Acerca de qualquer assunto, esta só divulga a versão do capital. O brasileiro, com a catequese insistente e sem acesso a outra análise dos fatos, fica desinformado e pronto para votar mal em qualquer plebiscito.

    Nos últimos oito anos, desde a descoberta do Pré-Sal, por interferência dos governos de plantão, não tinha eco a entrega desta gigantesca reserva por concessão a grupos estrangeiros, através da qual eles só pagam os royalties e ficam com a totalidade do petróleo e a maior parte do lucro. Pois bem, nesta eleição, chega-se ao auge da sem-vergonhice petulante, ao se propor a entrega por concessão do Pré-Sal, respaldada, mais uma vez, por esta grande criadora de falsas “verdades”, a mídia. Também a Petrobras ser a operadora única do Pré-Sal, o que acarreta a maximização das compras locais, provavelmente terá seus dias contados se Marina ou Aécio ganhar a eleição. No momento, a direita quer o poder a qualquer custo e, para tanto, não está medindo esforços. A sociedade que se defenda, porque as perdas serão incalculáveis.

    Hoje, qualquer crápula, sabedor da impunidade, mesmo se defender os interesses estrangeiros e receitar a miséria aos seus compatriotas, age de forma desinibida. Então, advogam o tripé econômico e outras medidas, sem grandes explicações para a população. O Brasil passa por um momento crucial, pois uma eleição é sempre definidora do futuro. Pode-se embarcar em um projeto de desenvolvimento com desconcentração de renda e riqueza, na mesma tendência dos últimos três governos, ou “liberalizar” tudo. Esta palavra, que continha um valor tão positivo no início do século passado, significando a conquista de direitos políticos, foi enxovalhada pelo neoliberalismo e, hoje, significa propostas econômicas causadoras de enormes perdas sociais. Assim, a direita “saiu do armário” e usa a sua mídia, a única a que a grande massa tem acesso, para atingir a seus objetivos.

    Ninguém sabe ao certo qual o verdadeiro programa de governo de Marina, porque as versões dos seus programas têm prazo de validade curto. Além dos temas considerados nobres pelos evangélicos, como criminalização da homofobia e casamento gay, ela titubeia também em relação ao Pré-Sal, à reforma da CLT, ao agronegócio e outros tópicos.

    Aliás, uma recomendação que pode ser feita, se você representa um grupo de interesse, cujas reivindicações foram negadas pela candidata, procure mostrar a ela quantos votos o grupo detém e, dependendo do seu valor eleitoral, ela mudará de opinião. Tendo este modo de agir, ela deveria ter feito um plebiscito para definir seu programa, pelo menos para os itens para os quais os financiadores de campanha não exigem posições, pois ela parece não ter opinião formada sobre nada e adere sempre à posição que traz o maior número de votos. Resta saber quais serão suas decisões, se eleita, uma vez que quem não tem escrúpulos para mudar frequentemente de opinião antes de eleita, por que os teria depois?

    Com relação à independência do Banco Central, ao papel dos bancos públicos e à revisão da lei da Anistia, Marina não titubeou em instante algum, apesar de estar totalmente errada. Com isto ganhou como aliados os novos e os antigos torturadores da população, pois o capital financeiro privado, nacional ou internacional, nada mais é que o novo causador de sofrimento ao povo com técnicas bem mais sutis que as da ditadura.

    Marina pertenceu, na maior parte da sua vida política, a um partido que sempre pregou teses opostas às suas atuais. Por exemplo, o PT nunca pregou a autonomia do Banco Central, como tese partidária, e ela nunca reclamou durante os 24 anos em que lá esteve. Antes que seus adeptos fanáticos digam que nomear Henrique Meirelles significou dar a maior autonomia possível a este banco, lembro que ele era demissível a qualquer momento e ninguém nunca viu Henrique Meireles indemissível no Banco Central. Esta impossibilidade de demissão da diretoria do banco pelo presidente da República é o que Marina quer fazer.

    Existe o ditado popular cheio de sabedoria: “diz-me com quem andas e eu te direi quem és!”. Baseado neste conceito, o que dizer de Marina, sabendo que ela anda com André Lara Rezende, Eduardo Giannetti, Mauricio Rands, Neca e Roberto Setubal, Pedro Moreira Salles, Guilherme Leal, Beto Albuquerque, João Paulo Capobianco, Silas Malafaia, a família Brenninkmeyer (dona da C&A), a ONG Greenpeace, a ONG World Wildlife Fund, a família real inglesa e círculos oficiais e financeiros estadunidenses? Concluo que ela é neoliberal, conservadora e entreguista.

    Marina tem passagem livre em organizações internacionais com objetivos no mínimo questionáveis, como o Diálogo Interamericano. A sua participação em entidades internacionais com supostos propósitos ambientais e supranacionais lhe valeu a emblemática participação na abertura dos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres, sem o conhecimento prévio do convite pelo governo brasileiro. Assim, ela foi uma das oito personalidades mundiais que entraram no Estádio Olímpico na cerimônia de abertura. Sobre este ocorrido, o ministro do Esporte Aldo Rabelo disse: “Marina sempre teve boa relação com as casas reais da Europa e com a aristocracia européia. Não podemos determinar quem a Casa Real vai convidar, fazer o que?”.

    Gostaria de saber o que pensariam, das teses de Marina Silva, João Mangabeira, Hermes Lima, Rubem Braga, José Lins do Rego, Antônio Cândido, Joel Silveira, Mário Apolinário dos Santos, Hélio Pellegrino, Sérgio Buarque de Hollanda, Evandro Lins e Silva, Antônio Houaiss, José Joffily, Evaristo de Morais Filho, Paul Singer, Jamil Haddad, Saturnino Braga, Adalgisa Nery e Francisco Julião, dentre tantos outros nomes históricos do Partido Socialista Brasileiro. Por sorte, Saturnino Braga está vivo e analisa, não só o voto em Marina, como também o voto nesta eleição, em artigo disponível na internet no “Correio Saturnino 311”. Contudo, esta não é a primeira vez, na história brasileira, que enxovalham um partido.

    Marina representa, assim como Aécio, a submissão aos interesses do grande capital, inclusive o internacional, em detrimento dos interesses do povo. A arquitetura política da direita, para esta eleição, foi maquiavelicamente elaborada, pois os dois candidatos a satisfazem, duplicando sua chance de sair vitoriosa, e com um único perdedor, a sociedade.

    Porém, estão errados os que pensam que a população, apesar da mídia vendida, não capta posturas, incoerências e desvios éticos dos candidatos. Ela presta atenção não só às falas proferidas, como intui também o que está por trás das mesmas. O vai-e-vem da candidata Marina em seu pensamento político demonstra um desejo enorme de ir rapidamente ao pote para saciar sua sede de poder.

    Assim, confio no discernimento popular e no seu aprendizado político adquirido nos últimos anos. Ganhando Dilma, resta ao PT fazer uma autoanálise para saber o porquê de ter gerado tanto ressentimento em certas camadas da sociedade, retiradas aquelas que são motivadas pela perda da exploração sobre outras classes.

  • Justiça eleitoral confere “título” inédito ao PSDB: O partido mais corrupto do Brasil
    Análise dos 317 políticos brasileiros que foram impedidos de se candidatar pela lei Ficha Limpa traz uma descoberta interessante: o PSDB é o partido político mais sujo do Brasil. Veja o ranking

    Os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) barraram até agora a candidatura de 317 políticos com base na Lei da Ficha Limpa, de acordo com levantamento feito nos 27 Estados do país.

    Entre esses fichas-sujas, 53 estão no Estado de SP.

    Na divisão por partido, o PSDB é o que possui a maior “bancada” de barrados, com 56 candidatos –o equivalente a 3,5% dos tucanos que disputam. O PMDB vem logo atrás (49). O PT aparece na oitava posição, com 18 –1% do total de seus postulantes.

    Os nomes barrados pelos TREs irão aparecer nas urnas eletrônicas, mas todos os seus votos serão considerados sub judice até uma eventual decisão no TSE. Exemplo: se o ficha-suja tiver mais votos, mas seu recurso for rejeitado, assume o segundo colocado na eleição.

    A maioria dos barrados foi enquadrada no item da Lei da Ficha Limpa que torna inelegível aqueles que tiveram contas públicas rejeitadas por tribunais de contas.
    Levantamento

    De iniciativa popular, a lei foi sancionada em 2010, mas só passou a valer na eleição de 2012, e em 2014 ganhou mais força. A lei ampliou o número de casos em que um candidato fica inelegível –cassados, condenados criminalmente por colegiado ou que renunciaram ao cargo para evitar a cassação.

    Analisando os 317 políticos brasileiros que foram impedidos de se candidatar pela lei Ficha Limpa, a equipe de reportagem fez uma descoberta fantástica.

    Os petistas tem 18 candidatos que a Justiça impediu de candidatar-se em função daquilo que em outros tempos se chamava de folha corrida. Não é pouco, certamente.

    Homens públicos devem ter uma reputação sem manchas e seria preferível que nenhum candidato – do PT ou de qualquer outro partido – tivesse uma condenação nas costas.

    O problema é que os supostos “petralhas” são apenas o 8º partido em condenações. Se houvesse um campeonato nacional de ficha-suja, estariam desclassificados nas quartas-de-final e voltariam para casa sob vaias da torcida, que iria até o aeroporto jogar casta de laranja no desembarque da delegação.

    E se você pensa que o primeiro colocado é o PMDB, tão associado às más práticas da política, símbolo do atraso, da fisiologia e da corrupção – em especial depois que se aliou a Lula, nunca antes — enganou-se. O líder é o PSDB de Aécio Neves e Reinaldo Azambuja.

    Os tucanos tiveram 56 candidatos rejeitados pela Lei dos Ficha Suja. Isso dá três vezes mais do que os petistas. Para falar em termos relativos: a porcentagem de ficha suja tucana entre seus candidatos é de 3,5%. Dos petistas, 1%.

    Em sua entrevista em Paris, logo depois da entrevista de Roberto Jefferson onde ele denunciou o mensalão, Lula disse que o PT apenas fazia “o que os outros partidos sempre fizeram.”

    Lula foi muito criticado por isso, na época. Vê-se que Lula errou, mas por outro motivo: o PT fazia menos do que os outros partidos.

    O levamento mostra, por exemplo, que até o PSD de Kassab e Antonio João (Correio do Estado) tem mais condenados do que os petistas. O PPS de Athayde Nery, que é infinitamente menor do que o PT, tem 9 condenados. O PMDB, tem 46.
    - See more at: http://pocos10.com.br/?p=13795#sthash.qlI6Deat.dpuf

    • Que coisa, não?!
      Acho que a gente já sabia disso, mas ver assim, por A+B é "bão" demais!!!
      E aí, rede gRobo, vai falar sobre o assunto? hehe
      GLOBO, MOSTRE O DARF!

  • São uns cínicos. Lá na roça tem um dito sobre este assunto: "Fazer mesura com o chapéu dos outros". Esperteza e cinismo da melhor qualidade... como sempre.

  • Os Estados Unidos da America do Norte,graças a sua CLASSE DOMINANTE,transformaram o país do sr.Roosewelt,em um país de OBESOS,PERIGOSAMENTE BEM ARMADO.Estão reduzidos a isso!

Related Post