Os micos de 2017 querem fazer dos militares seus “gorilas úteis”.

O Poder360 registrou a “manifestação” de hoje de um grupelho ridículo – contei 15 pessoas – em favor de uma “intervenção militar”, pleonasmo contemporâneo para “ditadura militar”.

Em nada lembra as marchas das senhoras “com Deus pela Liberdade”.

Por mais que se queira fazer – injustamente, até – pouco da inteligência militar, é evidente que eles percebem que uma aventura golpista, hoje, seria algo próximo da loucura e teria consequências nefastas para as Forças Armadas.

A principal sustentação, ali, é a do “munck” que ergue o retrato do general Mourão, agradecendo aos militares por nos salvar (sic) .

Em 64, aos militares golpistas chamavam-nos “gorilas”.

Hoje, os golpistas que se assanham com uma quartelada são de porte bem menor: apenas “micos”.

A “ameaça militar” serve, essencialmente, ao golpismo aquartelado nos tribunais, para suastentar o discurso do “façamos a repressão antes que os militares a façam”.

 

Fernando Brito:

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  • vem do fundo dessa história trágica que é a nossa essa predileção pelo autoritarismo.

  • Boa noite,

    pior é não lança e sim ter em mente a ideia. A direita só usa a cabeça para separar as orelhas.

  • Poxa, onde foi feito essa manifestação? Eu e milhões de brasileiros gostariamos de participar...

  • Podiam promover moro a Inspetor de Quarteirão pra ele dar o golpe à frente dos 15.

  • Até a que ponto nossas Forças Armadas ainda são nacionalistas? Ou já existe uma maneira original de se dizer que é patriota sem ser nacionalista, e sim internacionalista? Infelizmente, muito pouco sabemos sobre elas.

  • Na minha opinião, é sempre motivo de preocupação toda vez que um militar de alta patente do exército brasileiro fala em "intervenção militar".

    A última vez que isso aconteceu, o resultado foi drástico para a nação brasileira. Com a subida ao Poder dos Militares em 1964, por meio de um Golpe de Estado, teve início a mais brutal de todas as ditaduras impostas na América Latina, que se estenderia por 21 anos, resultando em milhares de pessoas desaparecidas, torturadas, assassinadas, executadas sumariamente, entre elas, estudantes, operários, camponeses, intelectuais, artistas, etc.

    Foi um período de trevas para o país, com aumento substancial das desigualdades sociais, violenta repressão contra movimentos sociais que lutavam por justiça, aumento expressivo da dívida externa e corrupção generalizada, entre outras consequências promovidas pelo regime militar.

    Prefiro a morte, do que ver novamente o meu país sob a direção de um governo militar despótico. É utopia imaginar que uma intervenção militar neste momento possa restabelecer a democracia abalada pela instabilidade política; chega a ser ingênuo pensar assim!!! A democracia só se realiza de forma plena quando o povo está no comando. Governos militares resultam sempre em ditaduras, muitas delas sanguinárias.

    A história está repleta de tiranos... Idi Amin (Uganda), Slobodan Milosevic (Sérvia), Parvez Musharraf (Paquistão), Ben Ali (Tunísia), Mubarak (Egito), Costa e Silva (Brasil), Garrastazu Médici (Brasil), entre tantos outros. A terra está impregnada de sangue de inocentes derramado por ordem desses crápulas.

    Se hoje, governado por um presidente acusado da prática de vários crimes, o país vive dias difíceis, com uma intervenção militar, então, viveremos dias ainda mais difíceis e sombrios, marcados que poderão ser por intenso derramamento de sangue de inocentes, como costuma ocorrer sempre que a democracia é abatida pela tirania sanguinária de regimes totalitários sob o comando de déspotas castrenses.

  • é difícil enter um país dominado pelas mentalidades mais das face da terra. Ocorre um golpe que parece de direita, como se fosse para que os comunistas não tomar o poder, apoiado pelos americanos e os sujeito no poder vende todo nossos minérios para China e doando nióbio , o que fez da China um dos mais ricos do mundo . Como é fácil enganar um país se imbecis

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