Os saudosos da ditadura e o Sete de Setembro

Ontem,  escrevi aqui que pouco importa se os que brincam de “Anonymous” sejam ou não de direita.

Queiram ou não, ao fazer um movimento amorfo e sem identidade política, como alegam, servem de hospedeiros a todos os grupos facistóides e antidemocráticos, que não podem exibir-se com seu próprio rosto, mas se agarra como carrapatos a esse movimento.

Reproduzo, aí em cima, um deles, presente no Facebook., ligado ao mesmo grupo de picaretas que Andre Barrocal apontou em sua reportagem O desfile golpista, na Carta Capital.

O que pretendem, realizar o sonho de Fernando Henrique, que chamou o Sete de Setembro de “palhaçada”?

Provocar os militares com “black blocs”?

Esticar uns cartazes e faixas contra os médicos cubanos que foram os únicos a aceitar trabalhar em lugares em que os brasileiros não querem ir?

Ou será que vão defender a espionagem americana, que quer tirar a riqueza do pré-sal brasileiro daqui, para que “esses comunistas do governo não possam sair dando bolsa-família por aí”?

O que essas pessoas defendem, abrigada em meio aos “anonymous”, que não se furtam a carregá-los consigo, é o que de pior e mais corrupto este país já teve, o regime de 64.

O regime da opressão e da morte de muitos brasileiros.

E de atraso para todos.

Os meninos de classe média que acham que isso é uma “micareta”, uma curtição, já não tem o direito de deixar de ver que dão cobertura para os remanescentes das trevas ditatoriais.

Diz-me com quem andas e te direi quem és, não é assim?

Fernando Brito:

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