O Valor Econômico publica hoje a análise de uma consultoria sobre os pedidos de recuperação judicial e empresas brasileiras, mostrando que eles aumentaram vertiginosamente.
O total de dívidas das empresas nessa condição atingiu R$ 242 bilhões em outubro, 62% a mais que o de dezembro de 2018. E mesmo que se eliminasse o processo bilionário da Odebrecht, o aumento do volume de dívidas impagáveis subiria 10%.
Alem dos números, há na reportagem dados que, em toda a linha, desautorizam qualquer aquecimento real – não apenas financeiro – da economia.
Leonardo Coelho, diretor da Alvarez & Marsal, diz que o mais preocupante é “a concentração da amostra em empresas relacionadas à infraestrutura, dos setores de construção pesada e energia, (…) empresas ligadas à construção, casos de Odebrecht, OAS e UTC, estarem em situação de fragilidade no momento em que se espera pela retomada econômica no país”.
“O crescimento tende a ser puxado pelo segmento de infraestrutura. No entanto empresas relevantes do setor ou estão em recuperação judicial ou ainda tentam reestruturar seus negócios. Elas não estão a pleno vapor para suportar essa expectativa. “Nessa situação, grupos menores e os estrangeiros é que vão ter de dar conta de suportar o crescimento. Não existem grandes players brasileiros preparados hoje para a briga”
Muito menos o grande player deste setor, historicamente, o Estado.
Toda a euforia do “mercado”, afinal, vem de virarmos um mero exportador agropecuário e mineral, entregarmos o pré-sal e repassarmos o patrimônio nacional representado por empresas que já funcionam, que querem simplesmente “passar nos cobres”.
Há no final da avaliação do consultor, um prova explícita deste “liquidacionismo nacional”:
.Já o setor naval, para o qual o Brasil não tem nenhuma vocação, avalia Coelho, tende a desaparecer. Três das 20 maiores recuperações judiciais são [de] empresas diretamente ligadas ao setor naval.
Como é que o Brasil, com 13 mil km de costas, exortando minério e grãos, desenvolvendo talvez o maior projeto de exploração marítima de petróleo desde o Mar do Norte europeu e já tendo sido o segundo maior construtor de navios do mundo “não tem nenhuma vocação” para a indústria naval?
Sabe o que é? É que temos uma elite dominante que é preguiçosa, não quer investir em construir nada e tem como objetivo apenas a exploração predatória do país.
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É a "elite" que não tem a menor vocação para construir nada e vive de sugar o sangue do povo. Nenhuma país teria se tornado potência com uma "elite" preguiçosa, incompete, sanguessuga e bandida como a nossa.
Acrescente a isso, uma elite escravocrata.
Aproveito essa ótima exposição para perguntar: a vagabundagem dessa elite não é, também, um problema muito maior do que a corrupção ?
elite vagabunda=corrupção no Estado= privataria
e aí o progresso social sempre vai acarretar oposiçao da elite pois deixam a mamata explícita
vide o Estado de São Paulo onde o feudo do PSDB fez aliança direta com esta elite quatrocentona
A chamada elite econômica brasileira, é como o exército, submisso aos EUA.
Não há vagabundagem, subserviência.
A visão coxa do Brasil é sempre essa... "o Brasil não tem vocação, o povo é isso e aquilo"
Se não tem vocação, por que estava se recuperando bem no governo Lula?
Quando este processo de destruição acabar, o Brasil não vai mais ter sequer uma oficina de fabricação de pregos. Vai ser duro começar tudo de novo, mas estaremos prontos para este desafio. Os elementos que abreviarão a vinda da recuperação estão começando a pontilhar aqui e ali.
pobre Brasil! pobre povo brasieiro!
Mas que ABSURDO esse consultor dizer que o Brasil não tem vocação para a indústria naval. Esses discípulos do deus-mercado vivem em outro mundo, que não tem nada a ver com o mundo real.
Simplesmente temos a elite do atraso
O Moro, liquidou a vocação naval do Brasil e criou a vocação para o calote, corrupção, mamata, vigarice, maracutaia, cambalacho e lambebundismo e puxadinhismo em relação à matriz americana.
Aliás o Brasil não tem mais nenhuma vocação para absolutamente coisa alguma , com exceção do perfeito Blowjob que o Beócionaro aplica no Trump, dia sim noite também.