O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a rejeição liminar do pedido de Jair Bolsonaro para cassar o ministro Alexandre de Moraes, fez o que todos sabiam que iria fazer.
A diferença – e até algo atípico no costumeiro enrolation característico do senador mineiro – é que a rapidez fez a diferença.
Evidente que Pacheco quer terminar com a fermentação política que o presidente cria com a “guerra ao STF”.
Querer é uma coisa, conseguir é outra.
Já virou alvo dos bolsonaristas e teve de fechar seu perfil no Twitter, por causa dos ataques.
Seu chefe vai fazer o mesmo, talvez não tão abertamente.
Vai empurrar a peça que ainda tem, que se chama Arthur Lira e aliás já começou, com as notinhas, hoje, sobre a disputa entre Câmara e Senado sobre questões como a reforma tributária e reforma eleitoral.
Há pouco, ele próprio tuitou, ameaçador, dizendo que se “o povo estiver bem informado”, “ganha esta briga”.
“Eu sei onde está o câncer do Brasil”, diz , falando que lamenta não poder mais explícito sobre como furá-lo.
Não precisa, todos já sabem que é um golpista.