Nem Lula, nem Cunha, nem Marcelo Odebrecht.
Há, desde abril, na mesa de Sérgio Moro um pedido de anulação da Operação Lava jato feito pela mulher que primeiro denunciou as falcatruas de Alberto Youssef.
17 dias antes da primeira prisão – a da doleira e ex-amante de Youssef, Nelma Kodama ser presa, a contadora Meire Poza entregava à Polícia Federal caixas de documentos que comprovavam os negócios escusos do elemento-chave de toda a operação, sem que disso fossem lavrados termos de entrega e sendo induzida a não constituir advogado.
Como “prêmio” por sua colaboração decisiva para o início da operação, que Moro reconheceu – “não olvida ainda o Juízo que a acusada Meire Bomfim da Silva Poza, prestou relevante colaboração no início das investigações”, escreveu o “superjuiz”- Poza foi denunciada por “lavagem de dinheiro” por conta de uma operação feita com o conhecimento da Polícia Federal.
Em depoimento, a contadora confirmou que uma operação de “busca e apreensão” da Polícia Federal foi forjada para “esquentar” a documentação que ela já tinha entregue anteriormente e que passou a se sentir ameaçada pela atitude dos policiais federais.
Por isso, arrola como testemunhas em seu processo ninguém menos que os delegados e agentes da operação e os procuradores Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, estrelas da Força Tarefa. Meire, segundo diz, prestou a todos mais de 40 depoimentos.
Embora tudo sugira que o interesse de Meire é anular a acusação contra ela, os elementos que ela elenca mostram como a Lava Jato, desde o berço, foi construída com atropelos à lei, sificientes para, como dizem seus advogados, levar todos os procedimentos feitos a partir da incriminação de Alberto Youssef desmoronarem, pelos métodos que os originaram.
Não foi assim com a Operação Satiagraha e o banqueiro Daniel Dantas, que acabaram levando à condenação do delegado Protógenes Queiroz, agora asilado na Suíça?
A história completa do caso Meire Poza está contada no Blog do Marcelo Auler, desde o seu início e é imperdível.
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Tá tudo dominado !O caminho do golpe é sujo e sem volta. Não acredito que alguma instituição da ex-República tenha decência para investigar a Lava-Rato. Com a palavra, o ministro Barroso, nosso iluminista de plantão!
O sonho dos esquerdistas: anular a operação Lava Jato e a roubalheira ser liberada de novo no Brasil. Além do plus de Lula se safar de alguns processos.
Antônio Vostras, pseudônimo de Alisson de Souza.
Falando bobagens outra vez, Coronel? Não aprendeu Ainda? Faça um bem a esta página. Fica quietinho. Só respire Tá? Seu maior problema, é acordar pela manhã. Eh eh eh
tst
Não por acaso vem a furo as tratativas para anulação da farsajato.
Bastou entrar no campo tucano que tudo muda.
Anulação à vista, como foram as anteriores que incriminariam tucanos, sempre inocentes até com provas em contrário.
Nada de novo no velho Brasil de guerra.
Muda-se tudo para continuar como está...
Os sempre favorecidos são "imexíveis".
Não acredito que conseguirá , mais a operação já conseguiu o que queria , É que foi montada exclusivamente para completar o que o mensalão do PT , ideia surgida logo após o fim do julgamento , a PF e os procuradores já tinham o caminho e não podiam se arriscar em dar andamento com Lula presidente .
Puxando o novelo viu se que e se está vendo que a grande quadrilha está exatamente localizada no PMDB/ PSDB . Sérgio Moro jamais vai acatar , mesmo envolvendo gente de seu partido ,PSDB . É o famoso cortado na carne .
Caro Jornalista Fernando Brito,
Foi graças ao teu obstinado e combativo trabalho neste blog que muitos de nós, leitores do Tijolaço, tivemos conhecimento do blog do Marcelo Auler, esse monstro sagrado do jornalismo investigativo e de denúncia. Quem lê as reportagens de Marcelo Auler, todas elas bem apuradas, com fartas provas daquilo que foi investigado e que ele denuncia por meio delas, JAMAIS se esquece. Auler faz hoje o que NENHUM repórter do PIG/PPV tem a coragem de fazer: ir contra corrente, investigar e denunciar aos abusos, arbitrariedades e ilegalidades criminosas cometidas por agentes públicos cuja atribuição funcional é investigar, denunciar e julgar práticas de crime.
Os chamados 'JP' (jornalistas patronais) há alguns anos, sobretudo depois da deflagração da Fraude a Jato, agem como correia de transmissão, assessores de imprensa e moleques de recado de delegados da polícia federal, procuradores do MPF e juízes, envolvidos nessa ORCRIM institucional. Fugindo do script, Marcelo Auler iniciou a série histórica de reportagens sobre a SR-DPF/PR com um petardo, uma bomba de vários megatons, que abalou as estruturas do castelo de cartas sobre as quais o 'regimento curitibano' da PF, conluiado com procuradores do MPF e com o "juiz" sérgio moro, se assentava; o título da reportagem de abertura da série histórica é "Lava Jato revolve lamaçal na PF-PR" (http://marceloauler.com.br/lava-jato-revolve-lamacal-na-pf-pr/). A partir dessa vieram pelo menos mais duas dúzias de reportagens demolidoras, que reduziram a pó todo o castelo de abusos, arbitrariedades e ilegalidades criminosas sobre o qual se assentaram as ações de policiais federais, procuradores do MPF e juízes que participam dessa ORCRIM institucional, que é a Fraude a Jato.
Marcelo Auler sofre perseguições e processos judiciais - movidos por delegados da PF que cometeram crimes em suas ações profissionais que, por dever funcional, devem investigar e combater exatamente práticas criminosas. A Fraude a Jato e seus agentes públicos criminosos são hoje um cadáver pútrido, fétido e insepulto, à espera da última pá-de-cal. Há, na Fraude a Jato, provas muito mais contundentes de ilegalidades criminosas constantes e reiteradas - cometidas por policiais federais, procuradores do MP e pelo "juiz" sérgio moro - capazes de ensejar, de forma arrazoada, a anulação de TODA a operação do que as fracas evidências que levaram à anulação da Satiagraha e da Castelo de Areia. a Fraude a Jato só não foi e não será completamente anulada porque os agentes políticos por ela atingidos não pertencem ao grupo apoiado pelos agentes públicos da burocracia estatal (PF, MP e PJ), que sempre foram e continuam sendo 'fechados em copas' como PSDB. A esse respeito sugiro que leiam o debate que travei com um procurador de justiça do RJ, em fins de julho de 2015, a partir da reportagem http://marceloauler.com.br/forcada-de-barra/
Será que o procurador que insinuou que eu temia a ação do MPF por apoiar ou estar envolvido com pessoas supostamente envolvidas em crimes mantém a mesma opinião sobre a ação dos os pupilos do MPF que atuam no núcleo curitibano da Fraude a Jato? Será que esse procurador de justiça do RJ mantém a mesma opinião sobre Rodrigo Janot? E sobre sérgio moro? Terá esse procurador a mesma opinião que expressou há dois anos? e sobre os delegados aecistas da SR-DPF/PR, terá o procurador a mesma opinião que publicou em 2015?
Youssef, perrela, Aécio, e toda uma tropa de velhos delinquentes, todos, "homens de bem" abençoados pelo juízo de Curitiba. Juiz em causa própria, diz a lei, não é Juiz. São sinais dos tempos! Pobre justiça.
quer dizer que o fbi está sabotando nosso futuro presidente?