PM quer dizer "Provocador de Multidões"?

Matéria do portal IG, via Paulo Henrique Amorim e @stanleyburburinho:

O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, Benedito Roberto Meira, sugeriu aos representantes do Movimento Passe Livre (MPL) que incluíssem na pauta de protestos pedido de prisão dos condenados do processo de Mensalão, segundo relato ao iG de dois participantes da reunião. 

Segundo participantes da reunião, Meira teria dito que foi um erro da polícia (ação da Tropa de Choque), que é a favor das manifestações não só pelas passagens, mas que tem muita coisa errada, como os mensaleiros. Ainda conforme os relatos, os representantes do MPL, ignoraram a sugestão do coronel, que foi interpretada como uma tentativa de politizar a manifestação.

Que é isso, coronel?

Está igual ao Jabor?

“Mandei bater e dar tiro , mas faço autocrítica se vocês atacarem o Governo Dilma “.

Começa a ficar evidente não o uso político da manifestação, que é livre (ou deveria ser), mas a forma que a Polícia Militar está sendo dirigida.

É bom lembrar que, além da Prefeitura, o chefe do coronel, Geraldo Alckmin, também aumentou para R$ 3,20 as passagens do trem e do metrô.

Até agora, 17:20, nenhum protesto reúne imensas multidões. Há muita gente, sim, como é de se esperar que deva haver em um protesto contra um serviço caro e ruim, como o dos ônibus, mas não multidões furiosas. O número vai crescer, mas sem polícia pronta para bater, não será nada que não caiba na democracia.