É inconcebível que a Polícia Militar tenha recebido ordens de reprimir os protestos dos moradores do Areal, localidade do Complexo do Alemão onde, ontem, um garoto de 10 anos foi morto com um tiro de fuzil na cabeça.
Não pode haver “cobertura” do poder público para um ato de violência contra uma criança, mesmo que tenha sido involuntário por parte de um policial.
E, a crer no que diz o pai do menino, em O Dia, não foi:
“Quando fui socorrer meu filho, o PM falou que eu era vagabundo que nem ele. Falou que matou um vagabundo que era filho de um vagabundo”, declarou o ajudante de pedreiro José Maria Ferreira de Sousa, pai de Eduardo de Jesus Ferreira”
O mínimo que poderia ser feito, além do dever de investigar, seria recuar e permitir que as pessoas manifestassem sua dor sem afrontas.
Mas a PM reprimiu com violência, segundo os jornais, um protesto pacífico dos moradores, como já haviam feito na véspera (foto).
Alguém consegue imaginar uma ação semelhantes se o protesto fosse pela morte, ainda que involuntária, de uma criança de dez anos, se isso tivesse ocorrido em Copacabana, Ipanema ou na Barra?
O episódio não pode estar sendo tratado por um capitão de plantão na Semana Santa.
É, depois do episódio de ontem, uma atribuição do próprio Governador do Estado, que não se pode aceitar ausente do caso.
Ouvi o comandante das Unidades de Polícia Pacificadora, hoje, na CBN, antes do conflito.
Tem de ser afastado, de imediato, porque não mostrou nenhuma compreensão da delicadeza do momento.
Em lugar de compreender e responder à dor da família e da comunidade, só o que disse é que “se não fossem os bandidos, isso não aconteceria”.
Ora, dos bandidos não se vai cobrar prudência ou respeito, não é?
Vivi algo assim há mais de 30 anos.
Dois policiais militares subiram o Morro do Chapéu Mangueira, no Leme, atirando contra um homem que havia roubado uma bolsa.
Uma menina de oito anos, sentada à porta de casa, levou um destes tiros e morreu.
Brizola determinou que os dois soldados ficassem presos em seu batalhão, até que o caso fosse esclarecido.
Foi o que bastou para dizer que ele não permitia que “a polícia subisse morro”.
Dilma está certíssima em exigir apuração do caso e Pezão erradíssimo em se escafeder do problema, até agora.
Está se tornando cúmplice.
Segurança pública não é atirar na cabeça de crianças.
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Essa era a capa do Globo.com Hj as 18:48, ou seja, devem deixar algum estagiário tomando conta do site....
Enquanto a polícia for concebida como um bando de jagunços, pagos por nós de baixo, para proteger os coronéis dos andar de cima, o resultado vai ser, sempre, esse.
Esse é o ponto. Polícia Militar e cadeia são para reprimir pobre, que segundo variados critérios criem desordem.
Precisamos de novos métodos de segurança pública.
Depois não sabem o que esta acontecendo no Brasil..
Se com dez anos matam...imagina com quinze...
Porque com dezesseis já vai constar como preso, e
consequentemente haverá dinheiro do Governo..
Para custear, comida, bebida, lugar para dormir,
advogado, policia, guarda de cadeia, e uma imensa
rede produtiva..
pia de dezesseis será rendimento...
Que pena do meu POVO BRASILEIRO..
A Dilma está certa em pedir apuração do caso. E se for confirmado que foi mesmo a PM que atirou no menino os PMS terão que serem expulsos e processados. E o comandante da PM e secretário de segurança SUBSTITUIDOS. Isso não pode continuar acontecendo.
Não deixe seus filhos,assistirem esses programas que passam crimes,a tarde inteira,bloqueie esses canais.
Precisamos apoiar e defender os bons policiais e afastar os bandidos fardados. Se não houver justiça, o povo terá a tentação de fazê-la pelas próprias mãos. Tomara que o bem triunfe sobre o mal. Que Deus livre das balas perdidas, todos as pessoas de bem, dos bandidos fardados ou não.
Infelizmente a culpa é pp da PM...da ditadura e de como a base da PM não foi mexida.Existe a PEC 92 ou 96 que altera a estrutura da PM...mas é preciso de vontade política para alterar as bases da polícia brasileira.Temos que tentar,temos que mudar,temos que refazer!
Constatação: a população do Rio de Janeiro está sendo pisoteada pelo pezão.