Políticos fracos e mídia suja arruinaram os debates.

Pelo que vi – e não vi todo – Fernando Haddad saiu-se relativamente bem, sem danos sérios, de um debate em que, sem a  presença de Jair Bolsonaro, ele era o alvo único de todos os adversários.

Mas o debate, mais um e talvez o “menos visto” de todos revela, com todo o respeito à CNBB, que o promoveu, a fraqueza de políticos de baixo nível e a arrogância da televisão brasileira.

É de perder a conta o número de debates, todos fazendo “escada” para o da Globo, o único que verdadeiramente importa, pela audiência, mesmo jogado para tarde da noite e tão perto do momento eleitoral que se presta a todo tipo de oportunismo.

Os outros, nem atingem 10% dos espectadores e se banalizam,à razão de um por semana, quase.

Nem nos ultraliberais Estados Unidos a coisa funciona assim. Lá, os debates não passam de três -por vezes, nem isso – e são transmitidos por um pool de emissoras, sob o comando de uma organização não-governamental, a  Commission on Presidential Debates e abrigados por universidades.

O último debate entre Donald Trump e Hillary Clinton foi transmitido por todas as grandes redes, por nove canais públicos e vários de TV a cabo. Teve 72 milhões de espectadores, num eleitorado efetivo (voto não obrigatório) de 121 milhões. Aqui, soltaram-se foguete para a audiência do primeiro debate, o da Band, por ter alcançado seis pontos no Ibope…

Para as emissoras menores, por poucos que sejamos espectadores, são um “pulo” nos seus índices que representam oportunidades comerciais.

Para os candidatos, a chance de falar bobagens, fazer provocações e acusar uns aos outros sem maiores consequências. Como não há independência na organização, vale o interesse individual de cadaum deles em aparecer, não o de fazer o debate ser relevante para os cidadãos e cidadãs.

Análises e propostas para o país, nem pensar, com um magote de candidatos e um minutinho e meio para responder.

E vão todos para o matadouro da Globo, que ficou famoso por ter dado ensejo ao que fez a emissora em favor de Collor.

Fernando Brito:

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  • foi o 1º que tentei assistir, mas quando vi quem fez e qual foi a 1ª pergunta percebi pra onde iria se encaminhar. Desisti. Acho que essa fórmula está mais do que desgastada. Todo mundo devia se recusar a participar de uma coisa inócua, sem graça.

    • Ontem, ao sintonizar a emissora, o debate já havia começado havia alguns minutos. Pergunta de Odilo Scherer sobre corrupção. Esse é mais uma herança maldita de João Paulo II. Alguns minutos depois, ao ouvir o Alckmin, desliguei a TV. Meu estômago é frágil

    • Se me derem prêmios para assistir, recuso terminantemente. Nem, e pricipamente o da GLOBOSTA com seus carrascos de MERDA !

    • Quando vi que o tempo das respostas era de 1 minuto, caí fora imediatamente.
      Isso pode ser tudo menos debate.

  • Nada se compara a imprensa brasileira, ela é uma aberração olhe por onde se olhe, talvez somente se compare com a imprensa em regimes autoritários ou ditaduras. Nenhum país minimamente democrático permite uma imprensa operar (em todos os sentidos da palavra) como opera a brasileira.

    • Sou PROGRESSISTA sempre votei LULA/DILMA, porém devemos dizer que eles ERRARAM e muito neste quesito imprensa,mas isso está nos custando muito caro, a nossa SOBERANIA de fato só irá acontecer com o fim do MONOPÓLIO DA IMPRENSA!

      • Na minha opinião foram alguns erros graves e muitos equívocos. Considero erros graves a não regulação da mídia e a revisão sobre as concessões e o favorecimento ao sistema financeiro e à não taxação das grandes fortunas. Não posso considerá-los como governo de esquerda, talvez centro-esquerda. É um preço caríssimo que todos nós estamos pagando. Espero que aconteça em breve o momento de corrigi-los.

      • Gente isso não é apresentação do Harlem Globe Trotters, está mais para jogo de várzea com juiz ladrão e no campo adversário. Para ser justo não podemos esquecer de dizer que não tentaram. Mais Dilma inclusive do que o próprio Lula.
        O Golpe começou a ser cozido a partir de duas tentativas de avançar sob o campo adversário em duas frentes simultâneas: a guerra contra os juros e os spreads bancários e a guerra pela democratização dos meios de comunicação, ambos no primeiro governo Dilma. Esses foram os motivos de fundo que uniram o sujeito oculto e o sujeito determinado do Golpe, Mercado e Mídia. O outro foi a circunstância dada pela incapacidade da oposição de produzir um único candidato viável que pudesse vencer os candidatos petistas à presidência. Por fim condicionantes externos relacionados aos interesses em relação aos negócios da Petrobras e do Pre Saldo e a política externa independente do Brasil. Todas as condições estavam dadas para que o Golpe de necessidade se transformasse em realidade.

        https://www.cartamaior.com.br/?/Coluna/Politica-de-Comunicacoes-o-balanco-dos-governos-Lula/22220
        https://www.cartacapital.com.br/politica/congresso-do-pt-prega-regulacao-da-midia-brasileira
        https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/11/141128_regulacao_midia_lab

  • FERNANDO HADDAD, POR FAVOR, FECHE OS OLHOS PARA O CENTRÃO E PARA O PIG!

    O candidato Fernando Haddad tem a obrigação moral de defender a presidenta Dilma Rousseff!
    Jogar na cara dos caretas que ao final do primeiro mandato - antes do boicote criminoso -, tínhamos um taxa de desemprego da ordem de 5%, ou seja, padrão primeiro mundo.
    O PAC a todo vapor! 'O Mais Médicos', democracia plena e muito mais.
    Ressaltar também que o honesto povo trabalhador brasileiro está dando uma demonstração de reconhecimento pelo legado da presidenta Dilma: liderança inconteste na disputa pela vaga de senadora da República.
    Outra, o candidato Fernando LULA Haddad não deve incorporar a atitude higienista na política, portanto, a toda ofensa ao José Dirceu, terá que haver a defesa de mais uma vítima da justi$$$a podre e nazigolpista deste país em frangalhos.

  • A questão é mais profunda, estrutural, denotando drástica redução da influência dos veículos de comunicação de massa - notadamente a televisão - sobre a decisão dos eleitores na hora de votar.

    Em 1989 o contexto era outro; a eleição presidencial solteira decorreu de sórdida manobra dos generais que negociaram a transição, adiando por 5 anos o direito dos brasileiros escolherem, por meio do sufrágio universal, o presidente da república. Alguém de boa índole, bem formado e bem informado ainda acredita nas versões oficiais sobre a morte de Tancredo Neves? Ou ainda: acreditam que as 113 ausências na votação da Emenda Dante de Oliveira, em 1983, foram espontâneas? Só para recordar: dos 480 deputados que compunham a Câmara Federal, apenas 65 votaram CONTRA a realização de eleição presidencial direta no ano seguinte, 1984. Dos deputados que compareceram ao plenário, 3 se abstiveram. Os demais presentes, excetuando o que presidiu a sessão, eram 298 e todos estes votaram A FAVOR da Emenda Dante de Oliveira. Ou seja: faltaram apenas 22 votos, para que uma maioria qualificada de 2/3 (320 deputados) aprovassem aquela PEC, que estabelecia eleição direta para a presidência da república já em 1984. Uma eleição presidencial naquele ano certamente seria vencida pela oposição ao regime militar e Leonel Brizola era o favorito. Naquele processo eleitoral de 1989 foram vários os crimes cometidos contra o PT e contra Lula:

    1) - Os suborno a Míriam Cordeiro, mãe de Lurian, 1ª filha do Ex-Presidente Lula, fruto de um relacionamento que teve com ela, quando estava viúvo da 1ª esposa, Maria de Lourdes, a qual morreu em conseqüências de erros e negligências médicas, hepatite e complicações de uma gravidez e que dera entrada no hospital com o feto natimorto, às vésperas do nascimento a termo; Míriam recebeu cerca de 156 mil dólares para dizer em rede nacional de televisão que Lula lhe havia feito uma proposta para abortar a criança. A avó, mãe de Míriam, e a própria Lurian se ofereceram para desmentir a farsa, mas Lula não quis dar publicidade à contenda, o que lhe custou a derrota naquela 1ª eleição presidencial que disputou;

    2) - A polícia política, vulgo PF, às vésperas do 2º turno usou o "seqüestro" do empresário Abílio Diniz, para associar os "seqüestradores" ao PT, vestindo-lhes camisetas de campanha do partido em favor de Lula;

    3) - A cereja do bolo foi aquela criminosa edição do debate entre Lula e Collor, em que a Globo selecionou os piores momentos do 1º e os melhores do 2º.

    Fernando Collor de Mello, nascido no Rio, mas que fez carreira política em Alagoas, onde a oligarquia familiar era enraizada, que fora prefeito biônico de Maceió, nomeado no período da ditadura, foi produto do marketing da chamada mídia comercial. Collor foi lançado nacionalmente pela Editora Abril, que lhe várias capas e matérias na principal revista semanal dos Civita. Jovem, com porte físico atlético, falador e bem articulado, Collor se mostrou um produto adequado e com boa embalagem para ser vendido numa campanha que explorasse esses atributos de imagem. Foi rapidamente adotado pelo oligopólio midiático (o PIG/PPV) e tornou-se arroz de festa em todos eles. O estelionato eleitoral cometido pelo PMDB, nas eleições de 1986, quando usou o Plano Cruzado para eleger 21 governadores e a maior bancada na Câmara Federal e no Senado, tornavam Ulisses Guimarães um candidato derrotado já de saída, mesmo com o latifúndio de que dispunha no horário da propaganda eleitoral. Com Aureliano Chaves acontecia o mesmo, além do fato dele e seu partido, o ARENA/PDS/PFL, serem associados diretamente à ditadura civil-militar, pois Aureliano fora vice do último general-ditador, João Figueiredo. Então recém-saído de uma costela do PMDB, o PSDB de Mário Covas, FHC, Serra, Sérgio Motta, Franco Montoro, etc., ainda não tinha musculatura para uma disputa presidencial, pois o partido ainda estava se estruturando noutros estados da federação quem não SP e MG, onde nasceu e já era expressiva força. A direita golpista, oligárquica, plutocrata, escravocrata, cleptocrata, privatista e entreguista precisava, então, fabricar um candidato e para isso usou o PIG/PPV. O peso e influência da televisão e dos jornais eram, naquela época, muito grandes e conseguiram emplacar o candidato fabricado.

    Na eleição de 1994 se fez uso de outro plano econômico, o Real, para mais uma vez impedir que a Esquerda, por meio do PT e Lula, chegassem à presidência da república. A eleição de 1998 foi mais do que um estelionato eleitoral, pois já nasceu fraudada. FHC comprovadamente COMPROU votos para aprovação da emenda constitucional que lhe permitiu concorrer a mais um mandato, o que era vedado pela Carta de 1988. Mais grave: a aprovação da Emenda beneficiou o presidente em exercício, ele mesmo, Fernando Henrique Cardoso. Apoiadora e cúmplice de FHC, a imprensa só noticiou o crime, com rigor e provas, em maio de 1997, cerca de três meses após a aprovação da EC da reeleição, ou seja, quando "Inês já era morta".

    O fim do século XX coincide com a difusão da internet para camadas mais numerosas da população. Desde o início dos anos 2000, embora o oligopólio da mídia comercial ainda tenha influência para enfraquecer e derrubar governos (sobretudo se fracos como o de Dilma Rousseff), o PIG/PPV já não consegue mais "fabricar" candidatos e eleger presidentes da república. As tentativas e manobras sórdidas continuaram, seja com José Serra, seja com Aécio Cunha, passando pelo mais discreto Geraldo Alckmin. As 4 vitórias consecutivas de candidatos petistas nas eleições presidenciais deixaram claro que o PIG/PPV já não dispunha mais de influência e capacidade de interferir no processo eleitoral. Na eleição de 2014, foi preciso que a burocracia do sistema judiciário (PF, MP e PJ) se associasse ao oligopólio midiático, para tornar o tucano Aécio Cunha um candidato competitivo. Nem mesmo essa associação criminosa e fraudes nas urnas eletrônicas foram capazes de dar vitória ao candidato da direita. Foi necessário que o alto comando (Deep State estadunidense) intensificasse a guerra híbrida já iniciada em 2013 para consumar o golpe midiático-policial-judicial-parlamentar-militar de 2016. O resto da história recente todos aqui já conhecem.

    Todo o longo preâmbulo acima é para mostrar que hoje a influência do PIG/PPV hoje não é nem sombra do que foi há três décadas e que não só continuou como se intensificou muito, desde 2014. Eu jamais me enganei ou extrapolei o ocorrido nas eleições municipais de 2016 ou noutras eleições esparsas, ocorridas em alguns estados no biênio 2017-2018, para o âmbito nacional. O gângster Eduardo Cunha e a quadrilha que o acompanhava e apoiava aprovaram um lei/reforma eleitoral que beneficia os políticos ricos e já com mandatos; o encurtamento da campanha e criminalização das 'doações' feitas por empreiteiras a candidatos dos partidos de esquerda - notadamente o PT - tinham e têm o claro propósito de matar por asfixia financeira o PT e a Esquerda Política Brasileira, além de colocar nos líderes desse parido e espectro político a pecha de "corruptos" e "criminosos"; um dos propósitos da ORCRIM Fraude a Jato era exatamente esse. Mas para surpresa dos golpistas (de dentro e de fora da máquina partidária petista) a resiliência do Ex-Presidente Lula e a bravura das bases e militâncias não só não permitiram a aniquilação do partido como recentes levantamentos mostram um crescimento no número de filiados, apoiadores e simpatizantes (hoje o PT têm a simpatia de quase 1/3 dos eleitores, quanto outros partidos não atingem 5%). Mas se dependesse do que é noticiado no PIG/PPV, Lula e o PT estariam mortos e enterrado política e històricamente.

    Hoje quase ninguém dá a menor bola para os debates entre candidatos na televisão. Os debates têm um formato engessado, burocrático, chato, desinteressante. Não é possível ao espectador saber as propostas e programa de governo dos candidatos, quando mais de 4 deles estão na arena televisiva. Os clichês, frases de efeito, mas vazias de significado, as ofensas, as maquiagens, as canastrices dos maus atores, treinados por marqueteiros, mas sem conteúdo, tudo isso afasta o espectador mais interessado na Grande Política. Eu mesmo não perdi meu tempo assistindo a nenhum dos debates deste ano e eles não me fazem a menor falta. Nem ao debate e manipulações criminosas que possa fazer a TV Globo na véspera da eleição dou toda essa importância. Embora a Globo ainda tenha grande audiência, essa não se confunde mais com a capacidade de influir o voto do eleitor. Nem mesmo um caminhão de delações e prisões espetaculares por parte da ORCRIM lavajateira nas próximas semanas ou a edição mais criminosa do debate global serão capazes de mudar o curso da eleição atual, já de partida farsesca e fraudulenta por alijar da disputa o Ex-Presidente Lula, mantido preso político há quase 6 meses numa solitária curitibana. Essas são algumas das razões para que os golpistas tenham imposto ao PT um candidato fraco e cooptável, Fernando Haddad, feito sob medida para perder a disputa no 2º turno, sem questionar o resultado e possíveis fraudes ou , se vencer a disputa presidencial, ser um presidente ainda mais fraco do que Dilma Rousseff no 2º mandato, o que pode levá-lo a ser deposto já no 1º ano de mandato se não governar aplicando o programa dos golpistas, continuando o desmonte e entreguismo do (des)governo golpista e quadrilheiro de Michel Temer et caterva.

    O candidato nazifascista, lançado por uma sigla insignificante, o PSL, é o "bode colocado na sala", para que os eleitores escolham entre um tucano de bico vermelho ou um candidato de centro-direita que, como biruta de aeroporto, cada hora aponta para um lado, Ciro Gomes. O candidato oficial dos golpistas nesta eleição farsesca e fraudulenta era o tucano Geraldo Alckmin, que até dois meses atrás fora blindado de investigações e denúncias, mesmo com indícios e provas de corrupção por parte de vários auxiliares, assessores e pessoas que integraram governos tucanos dele e de outros, em SP, ao longo das últimas décadas. O sistema judiciário, controlado e afinado com o tucanato, em parceria como PIG/PPV, garantiram a blindagem ao "picolé-de-chuchu"; o chamado "centrão", que reúne o baixo clero, as bancadas BBB e o que há de mais corrupto e fisiológico no Congresso Nacional, garantiram a Geraldo Alckmin metade do tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Fernando Brito e vários outros analistas de política sobrestimaram a influência desse tempo de televisão, acreditando que seriam capazes de impulsionar a candidatura tucana. Discordei dessas análise, como os leitores podem constatar em comentários postados neste Tijolaço. Hoje a duas semanas do 1º tuno da eleição presidencial é pouco provável que a candidatura de Geraldo Alckmim possa reverter a situação e atrair, em termos nacionais, 10% das intenções de voto. A situação da candidatura de Alckmin é tão séria que ele não consegue liderar as intenções de voto nem mesmo no feudo paulista. o eleitorado conservador e acometido pelo anti-petismo patológico paulista já cerra fileiras em torno do candidato nazifascista; nem mesmo as cartas do hipócrita FHC os demoverão dessa sórdida opção.

    Essas eleições farsescas, fraudulentas, tuteladas pelos golpistas (sejam eles de toga, coletes, paletós ou faradas) precisam ser denunciadas pelo que de fato são. O PT, ao a abrir ma~da candidatura do EX-Presidente Lula e livrar a cara do STF, legitimou essa farsa e essa fraude. Mas nós, militantes e leitores da Esquerda, mesmo que votemos n'algum candidato, não somos os responsáveis pela legitimação desa farsa/fraude e temos o dever de continuar fazendo as denúncias.

  • Não tenho assistido a esses espetáculos dantescos dos " debates". Não há debates entre muitos; debate se faz entre duas pessoas; o que há ali é uma sabatina mal conduzida e o tempo para resposta é escasso. Alguns das bancas examinadoras são pessoas íntegras e capacitadas mas, no geral, são despreparados e no mais das vezes mal intencionados querendo aparecer mais do que os candidatos. É perda de tempo, inclusive o tal da globo que é um festival de coices, patadas e asneiras por parte dos globias que procuram anular os candidatos que deveriam ser as estrelas. Um TSE sério já deveria ter assumido a condução isenta desses debates e, como gostam de copiar tudo que vem de lá, por quê não copiam o que funciona? Lá como cá 3 debates ao longo da campanha e conduzidos por entidades independentes ( as universidades seriam a melhor opção realmente) seria o suficiente e acabaria com o espetáculo que a cada ano menos pessoas assistem. Certamente fazem desse jeito para distorcer informações, dados e realidades por isso essa bobagem funciona assim até hoje.

  • O debate foi muito chato! Senti falta dos comediantes! Não teve URSAL, aparelho excretor do aerotrem, dos africanos se entregando como escravos aos portugueses. O que vi foi Ciro capitulando diante da globo, Boulos fazendo as críticas pertinentes mas não avançando muito nas propostas e um Haddad ainda tímido, na defensiva mas ressaltando o que já foi feito e se comprometendo com a volta da esperança. O resto... Ah! o resto não conta!

  • Sao muito longos os debates e agregam pouca coisa. E muito cansativo ver as dobradinhas. Fica um candidato levantando a bola para outro de direita cortar ou de esquerda. Não há muita independência. Os candidatos de direita ou esquerda ajudam o seu lado no debate, ajudam geralmente o candidato do partido que está melhor nas pesquisas ou partido grande.
    É ruim assistir um debate para ver Levy fidelís e Eymael levantar bola para o psdb cortar, ou o pco, pc do b fazer isso para o pt.
    Resumindo há muita coisa combinada nos debates entre os candidatos que estão de certo lado - direita ou esquerda. Isso que deixa o debate maçante.

  • Impressão minha ou a Globo tenta construir um Macron do Ceará?

  • Na política NADA é pura coincidência.
    Os bispos da CNBB, ao escolherem uma MULHER e NEGRA para dirigir o debate, mandaram uma mensagem explícita ao Coiso.

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