Não vou reproduzir o show de horrores de Roberto Jefferson, que está na Folha, para quem gostar de pornografia verbal.
Recuso-me a admitir viver em um país de porcos como ele e os bolsonaristas pensam que somos.
Usar a filha para burlar a proibição de uso das redes sociais e chamar de “prostituta” – a parte mais leve do que disse – a ministra Cármem Lúcia, do TSE, por colocar freios em outra abjeção midiática, a Jovem Pan bastaria para mostrar o caráter deste desqualificado que, entretanto, ainda assim atua em conluio com Jair Bolsonaro, como ficou claro na “escalação” do falso padre para ajudar no debate da Globo.
Mas o que ele diz não é, infelizmente, inédito.
Apenas vocaliza o que o bolsonarismo vem dizendo nas redes e que tinha encontrado antes o tal Daniel Silveira como garganta de aluguel.
Não pode ser noticiado como “curiosidade”, nem republicado como “caça-cliques”.
Não deveria sequer ter sido reproduzido por qualquer site, mas eliminado na plataforma que usou.
Não é liberdade de expressão, muito menos liberdade artística, até porque não está inscrito como show circense.
É este personagem que dividia, até pouco tempo, lives “cristãs” com Silas Malafaia e que convidava Jair Bolsonaro para o lodaçal em que transformou o PTB.
É esta a turma do Jair. É isso que nos espera se tivermos gente assim no comando do país.
Vamos ter indulto para outro porco?