Primeira morte e emergência em SP vão desacelerar mais o país

É visível nas ruas com muito menos movimento, onde já se vê nas calçadas as máscaras disputadas a peso de ouro.

O caminho da recessão econômica está aberto e vai ser percorrido rapidamente, ainda que alguns tolos vão tentar se iludir com alguma alta no consumo derivada da busca por estocar gêneros, irracional, que se desencadeou desde sexta-feira.

O povo está mais preocupado com o supermercados que com o “mercado” financeiro, e tudo vai aumentar à medida em que circule a notícia da primeira morte em São Paulo.

Está reagindo espontaneamente, mais até que as autoridades que, salvo exceções, estão agindo com retardo para conter a disseminação rápida do vírus.

Rápida, porque disseminação ampla haverá e é seu ritmo que determinará se nosso sistema de saúde suportará o atendimento.

Temos um problema, porém, que terá de ser resolvido à medida em que a epidemia avança e produz o inevitável saldo de doença e morte.

É Jair Bolsonaro sua cloaca de estupidez, que de novo atacou hoje as medidas sanitárias, chamando-as de histeria e anunciou “uma festinha” para comemorar o seu aniversário e o da mulher.

Exemplos de irracionalidade como os que vem dando tornaram-no o maior fator de risco epidêmico no país.

É urgente colocá-lo em quarentena.

 

 

 

 

Fernando Brito:

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