Marcelo Queiroga anunciou, finalmente, que as crianças entre 5 e 11 anos serão vacinadas contra a Covid.
Como, porém, tem como principal critério da sua “ciência médica” bajular Jair Bolsonaro, a condicionou à apresentação de uma prescrição assinada por um médico de que o menino ou menina deve ser vacinado.
Nenhum problema, claro, para as crianças que têm um pediatra ao alcance do telefone, senão o de passar no consultório e pegar, com a secretária, a ‘receita’ para a criança.
Para os milhões de pais e mães que não têm dinheiro para ter um pediatra particular e que dependem, quando há, de um médico já sobrecarregado do serviço público de saúde.
O resultado, claro, será que as crianças mais pobres, pelas dificuldades, pelo medo irracional que assim se lhes injeta e pela desistência natural de ter de faltar ao trabalho, esperar semanas por um “consulta” e até pela falta de dinheiro para o transporte, ficarão sem a prescrição e sem a vacina.
É coisa sórdida, de gente sem caráter e sem humanidade.
O sr. Queiroga criou a “vacinação censitária”, à qual tem acesso quem pode e só dificuldades paraquem não o tem.
Parabéns, ministro, Mister Jekill não faria melhor.