Quem foi buscar o dinheiro com Yunes?

 

No site Os divergentes, o veterano repórter Andrei Meireles, que não é repassador de realeases, mata a primeira parte da charada da “entrega de documentos” pelo doleiro de Lúcio Funaro no escritório do amicíssimo de Michel Temer, José Yunes.

  • — Não há motivo plausível para a Odebrecht, com seu estruturado departamento de propina, ter optado por um modo tão amador para um pagamento dessa envergadura.
  • – Quem conhece como a dobradinha entre Eduardo Cunha e Lúcio Funaro funcionava ri quando se fala da possibilidade de eles terem usado esse percurso para disfarçar algum pagamento de propina.
  • – Por algum motivo, o pacote transitou pelo escritório de José Yunes, amigo de Michel Temer da vida inteira.
  • – Na interpretação de quem conhece esse jogo, quem deu, intermediou e operou o pagamento ali quis carimbar a entrega.

Meireles intitula seu texto com a conclusão: Como Temer e Padilha caíram na armadilha de Eduardo Cunha.

Assim, se sabe que ou Funaro era alguém de quem Eliseu Padilha também se servia para operações financeiras ou Eduardo Cunha era o controlador do repasse e da partilha do dinheiro de financiadores do PMDB, neste caso a Odebrecht.

Falta a segunda parte do mistério: para onde foi o pacote?

Isso admitindo que tenha ido para algum lugar, porque Yunes, embora saiba quem foi levar e tenha ficado, diz ele, de cabelos em pé ao ver que era Lúcio Funaro, não sabe, diz ele de novo, quem foi buscar.

Só isso já não é crível e menos ainda quando se v~e o layout interno do escritório: ninguém entra sem passar pela portaria para, claro, identificar-se pela segunda vez, porque a primeira vez é no interfone do portão de blindex.

Admitindo que alguém tenha ido, apanhou para levar para onde?

Padilha é gaúcho e exercia, na época, um mandato de deputado federal, em Brasília.

Havia uma “mula” para carregar o dinheiro para lá? Em vôo de carreira, para correr o risco do Raio-X? Se, para mandar o dinheiro para Brasília, seria necessário fretar um avião, para evitar problemas, porque o “entregador” não fez isso?

O provável destino do dinheiro era São Paulo, onde fica a sede da Odebrecht, onde Funaro tinha escritório, assim como Yunes.

Então vejamos: segundo o delator da Odebrecht Cláudio Melo Filho, o grupo que negociava ajuda ao “PMDB da Câmara” era formado por Geddel Veira Lima, de Salvador; Moreira Franco, que é do Rio de Janeiro; Eliseu Padilha, que é tem apartamento no elegante bairro dos Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Ah, sim, tinha também o “MT”, que mora em….

Fernando Brito:

View Comments (31)

      • Não vem ao caso. Corrupção amiga tucano ou do pmdb todos golpistas não vem ao caso para o implacável juiz moro golpista.

  • Duas notas sobre certo grupo protofascista ligado ao BOSTAnaro I

    ***

    Defesa critica tratamento diferenciado para acervo presidencial de Lula

    [Atualmente, acervo presidencial de Lula está sob posse da Polícia Federal]

    25/02/2017 - 11:56

    Jornal GGN - Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato pediram para que parte do acervo presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva voltasse para Brasília, para a presidência da República. A defesa de Lula critica o pedido e afirma que a exigência não feito feita para os demais ex-presidentes, apontando que os acervos foram constituídos sob os mesmos critérios desde a gestão de Fernando Collor de Mello.
    (...)
    “A única interpretação possível é a de que a Lava Jato busca destruir a imagem e a história de Lula”, afirmam a defesa do ex-presidente.
    Leia a íntegra da nota dos advogados abaixo:
    (...)

    FONTE [LÍMPIDA!]: http://jornalggn.com.br/noticia/defesa-critica-tratamento-diferenciado-para-acervo-presidencial-de-lula

  • Quem foi buscar o dinheiro com Yunes?

    POR FERNANDO BRITO · 25/02/2017

    No site Os divergentes, o veterano repórter Andrei Meireles, que não é repassador de realeases, mata a primeira parte da charada da “entrega de documentos” pelo doleiro de Lúcio Funaro no escritório do amicíssimo de Michel Temer, José Yunes.
    (...)
    O provável destino do dinheiro era São Paulo, onde fica a sede da Odebrecht, onde Funaro tinha escritório, assim como Yunes.
    Então vejamos: segundo o delator da Odebrecht Cláudio Melo Filho, o grupo que negociava ajuda ao “PMDB da Câmara” era formado por Geddel Veira Lima, de Salvador; Moreira Franco, que é do Rio de Janeiro; Eliseu Padilha, que é tem apartamento no elegante bairro dos Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Ah, sim, tinha também o “MT”, que mora em…

    FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.tijolaco.com.br/blog/quem-foi-buscar-o-dinheiro-com-yunes/#comment-353265

    • ... Agora... Checar se o MT esteve no escritório de advocacia no dia da entrega do "pacote" ao mula amigão Yunes!
      É seguir o caminho da dinheirama!

  • Essa é a pergunta que ninguem quer fazer, como esta: em que ano foram abertas as contas dos diretores "eticos" da Petrobras na Suiça.

  • Há certas afirmativas que denotam indução. A imagem mostra uma recepção vazia, certamente por que é pertinente ao dia ou horário. Há esta possibilidade da entrega ter ocorrido em dia e hora sem movimento. Não creio que entregariam 10 milhas escancaradamente. O " envelope " pode ser o disfarce e a forma real um pacote de qualquer coisa, tal qual: velhas publicações processuais. Seria cômico dizer: velhas revistas vejas .

    • a foto é vazia porque é a do site do escritório, trirada como propaganda, como todas as outras da série que exibem

  • Moro, o peão que quer se promover rainha no xadrez do MT. MT ? O que é isto? Musca Titicæ !

  • temer kralho tu vai ficar na cela do funaro o porra loka do lucio kkkkkk tu ta ferrado meu caro.

  • A misteriosa sociedade de José Roberto Marinho com Marcos Yunes, filho do amigo e ex-assessor de Michel Temer

    Por ínclito e intrépido jornalista Miguel do Rosário

    25/02/2017

    O Cafezinho teve acesso a um documento interessante, seguindo a trilha de reportagem iniciada pelo blog do Rovai, que por sua vez se baseou em post e documentos divulgados pelo blog Tabapuã Papers.
    É o documento (ver abaixo) oficial de criação da empresa Marau Administração de Bens, que integra um conjunto de documentos divulgados pelo Tabapuã Papers.
    (...)

    FONTE [LÍMPIDA!]: blog 'O Cafezinho'

    • Tabapuã Papers revela relações sombrias entre José Yunes e Temer

      24 de fevereiro de 2017

      No dia 31 de dezembro do ano passado, numa data pouco provável para este tipo de matéria, surgiu o blogue Tabapuã Papers, com um texto assinado por Joel Assis e Larissa Monteiro. A reportagem, até o momento a única do blogue, tinha como ponto central as “relações sombrias” entre José Yunes e Michel Temer. Ou seja, o blogue parece ter sido criado para divulgar este material.
      Há aproximadamente um mês o blogueiro foi apresentado ao blogue por uma colega jornalista. Vasculhou-o, fez relatórios, checou dados, mas não conseguiu avançar muito nos emaranhados de suas ramificações. De qualquer forma, não encontrou incoerências ou formulações inverídicas.
      (...)
      Boa parte do relatado abaixo foi extraído do blogue citado. Alguns trechos literalmente. O blogueiro, porém, achou necessário fazer uma edição para que a leitura pudesse ser mais fluente.
      (...)
      Pode não haver nada de errado com os negócios acima citados. Mas alguns são de fato suspeitos, já que envolvem criação de offshores e empréstimos heterodoxos. De qualquer forma, uma coisa está mais do que clara, Yunes parece ser muito mais do que um amigo, muito mais do um irmão de Temer. E pode acabar com o seu governo.

      FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2017/02/24/tabapua-papers-revela-relacoes-sombrias-entre-jose-yunes-e-temer/

      • Empresa Marau Administração de Bens
        Nela, figuram como sócios, entre outros, José Roberto Marinho, um dos donos da Globo, Marcos Yunes – filho do “amigo de Temer” e ex-assessor presidencial, José Yunes -, e a offshore Shadowscape Corporation, que aparece no Panama Papers, um dos maiores vazamentos do mundo de contas em paraísos fiscais.
        Nos documentos, ainda constam informações sobre empresas do próprio Michel Temer, em sociedade com José Yunes.
        Os negócios de Yunes são familiares, sempre envolvendo seus filhos. A sociedade entre José Roberto Marinho e o filho de José Yunes, portanto, é uma ligação direta entre o dono da Globo e o “amigo de Temer”.
        (...)

        FONTE [LÍMPIDA!]: blog 'O Cafezinho'

      • Deputado que peitou Temer bradou contra o governo no carnaval baiano
        Um dos presentes conta que Fábio Ramalho (PMDB-MG), recém-eleito vice-presidente da Câmara, disse ter sido responsável pela queda de Dilma Rousseff e ameaçou fazer o mesmo com Temer. (via Folha Poder) #folha

      • Não sei se estamos com razão ou até certos em confiar nos blogs piratas que surgem de repente, lançam os ganchos fazem a desordem e somem. Este um momento propicio a confundir e trocar as cartas no jogo. Não acredito muito nisto tudo, porém, é viável. Os personagens e seus planos é que não são confiáveis. Nada começou hoje e nem ontem. Pago pra ver.

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