Enquanto na política bate o desespero, com Bolsonaro próximo ao “volume morto”, Moro estagnado lá em baixo e Lula em condições de vencer no 1° turno, na economia estamos vivendo uma degradação evidente em todos os aspectos.
Só hoje, temos uma queda de o,4% no IBC-BR, índice do Banco Central conhecido como “prévia do PIB” (embora não exatamente igualao oficial) e pior, marcando uma queda de 1,5% em relação a outubro de 2020, que já não era uma maravilha.
O dólar, com o cenário político local e, sobretudo, pelo medo de que o Federal Reserve dos EUA, no fim da tarde, anuncie medidas preparatórias para a elevação dos juros por lá, passa dos R$ 5,72, mesmo tendo o BC feito uma grande venda de moeda norte-americana logo cedo.
É a maior marca registrada desde março e agora, próximo ao meio-dia, parece ter havido nova entrada no BC para segurar o valor.
Outra notícia, aparentemente boa, pode ter um lado amargo para os brasileiros. A liberação, pela China, da importação de carne brasileira, suspensa há três meses por razões sanitárias, foi reaberta e isso pode bater em cheio na elevação dos preços internos, que andavam, neste item, com estabilidade e até retração.
Prepará-la, para quem pode, também irá ficar mais caro: o gás canalizado vai ficar, a partir de janeiro, 32% a 41% mais caro para o consumidor residencial, quase o mesmo para o comércio e até 47% para a indústria.
E há uma fila de reajustes pesados formada pela 2022: mensalidades escolares, condomínios, passagens de ônibus, trens e metrôs, tarifas de energia e IPTU.