O Estadão de hoje dá conta que “pelo menos dez senadores de partidos aliados do governo Michel Temer resolveram nesta semana se declarar “independentes”. Os parlamentares demonstram desconforto com a crise no Planalto e pedem reação do Congresso por uma pauta própria. Parte desses senadores não se identifica com a agenda das reformas trabalhista e da Previdência”.
Marcelo Auler, em seu blog, analisa a tendência dos votos na Comissão de Constituição e Justiça, que vota na semana que vem o projeto da reforma trabalhista e diz que “as chances de o projeto ser rejeitado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal cresceram. Dos 14 votos necessários para derrubá-lo – considerando que 26 senadores estarão votando e que o presidente, Edson Lobão (PMDB-MA) só vota para desempatar – a oposição à mudança legislativa, hoje, já contabiliza 11 votos certos. Há ainda a possibilidade de outros dois senadores, dados como indecisos, engrossarem esse placar, elevando-o para 13. Faltará então um único voto para o Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 38, de 2017 ser recusado pela segunda Comissão daquela Casa.” (leia aqui a matéria completa)
Ainda não é provável que isso ocorra, mas já deixou de ser impossível e é bom lembrar que o govern0 contava com quatro votos da vantagem na Comissão de Assuntos Sociais e acabou perdendo por um: 10 a 9.
A régua política, porém, mede hoje com imprecisão, porque até quarta-feira, dia da votação, já terão surgidos os “fatos novos” que estão sendo guardados por Rodrigo Janot para a denúncia de Michel Temer ao STF.
O quão graves e impactantes serão, é impossível prever, embora o Procurador Geral da República, a esta altura, saiba que lama pouca não suja Temer, de tão lambuzado que já está. Imagina-se, por isso, que tenha um balde cheio para atirar-lhe.
Não é preciso ter vivido muito tempo para saber; basta um ano e meio para aprender como “bases governistas” desfazem rapidamente no Brasil.
E assim vai o nosso pobre país, reduzido à condição de tomar “pitos” no exterior até da primeira-ministra da Noruega, que disse esperar uma “limpeza” na política brasileira.
Dona, embora a senhora esteja metendo o nariz onde não é chamada, tenho de lhe dizer que está difícil…
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Gente, nós precisamos ficar de olho nos deputados e senadores, em todos eles.
Se por acaso a Reforma trabalhista passar nós eleitores devemos dar o troco nas urnas, por não votar mais nesses traidores do povo. Os parlamentares não foram eleitos para retirar direitos dos trabalhadores. Eles precisam saber que ninguém votou neles para eles retirar direitos do povo. Mesmo que a Reforma Trabalhista não passe ( torço pra isso), mesmo que sejamos vitoriosos, não podemos esquecer daqueles que tiverem votado a favor. Os parlamentares que votarem a favor dessa reforma não estão do lado do povo e precisam ser excluídos da política nacional. Fiquemos de olho, mostremos a eles que o povo não é trouxa como eles imaginam.
Apoiado!
Temas um porém, que aconteceu na outra comissão, aliado da hora do governo, simplesmente falta, caso do caiado por exemplo.
É INADMISSÍVEL E VERGONHOSO OS PROCEDIMENTOS DA MAIORIA DOS DEPUTADOS E SENADORES GOLPISTAS ILEGÍTIMOS TRAIDORES DOS TRABALHADORES BRASILEIROS QUE ESTÃO APOIANDO ESTE BANDIDO GOLPISTA ILEGÍTIMO URSUPADOR DO PODER QUE COMPROU O IMPEACHMENT ESTÁ AGINDO EM RELAÇÃO AOS TRABALHADORES BRASILEIROS COM ESTAS REFORMAS QUE SÓ PREJUDICAM OS TRABALHADORES BRASILEIROS. VCS TEM QUE SABER QUE FOI OS TRABALHADORES BRASILEIROS QUE ELEGERAM VOCÊS PARA OS CARGOS POLÍTICOS E ESTE GOLPISTA CORRUPTO CRUEL TEMER NÃO FOI VOTADO MAS VOMITADO.
DIANTE DA CORRUPÇÃO DA ILEGITIMIDADE DA TRAPACARIA DO PROPINODUTO EM QUE ESTÁ E NVOLVIDO ESTE PRESIDENTE GOLPISTA SUGIRO QUE PAREM AS PERSEGUIÇÕES AOS TRABALHADORES BRASILEIROS E VAMOS ANTECIPAR AS ELEIÇÕES GERAIS JÁ URGENTE PARA O DESENVOLVIMENTO DO NOSSO PAÍS.
Acho que a reforma trabalhista acaba passando. A previdenciária, sem chances...