Alemanha e França estão impondo, neste fim de semana, restrições severas ao funcionamento do comércio, que já vigoram na Espanha e na Itália, em menor escala. Agora, é a vez do Reino Unido que, segundo os jornais ingleses, vai decretar um segundo ‘lockdown’, depois de registrar um aumento de quase seis vezes no número de mortes provocadas pelo novo coronavírus.
Os jornais ingleses tratam a medida como o que poderia “salvar o Natal”, diante do agravamento da pandemia.
Nos Estados Unidos, é inevitável que a partir de quarta-feira, dia seguinte à eleição presidencial, comece a acontecer o mesmo, diante da escalada de novos casos que, segundo a agência Reuters, ultrapassaram ontem a marca das 100 mil infecções em um único dia.
Tudo leva a crer num agravamento da situação econômica derivado deste caos sanitário.
Aqui, continuamos ignorando os sinais que vêm do mundo e temos um presidente que diz que a pandemia “está passando”, mesmo que seu general-ministro da Saúde tenha baixado enfermaria por conta do vírus.
Todos, inclusive a mídia, parecem estar cansados de falar em Covid, embora ela esteja rugindo às nossas portas.