“Todos os políticos são ladrões e honesto aqui só eu.”
Este é o cerne da percepção que procuram desenvolver sobre si os dois candidatos declarados às eleições de 2018 ou de 2 mil e já, se dependesse somente de seus desejos: Marina Silva e Jair Bolsonaro.
Pode parecer paradoxal que os dois “verdes” – a que se arroga da floresta e o que se arroga da caserna – dependam, fundamentalmente, do discurso da rejeição à política para serem candidatos viáveis e não apenas figurantes e coadjuvantes.
Mais paradoxal é ser exatamente a rejeição à política que os faz conservadores. Porque ela é intolerância e incapacidade de conviver com os diferentes.
“Sonháticos” e “odiáticos” vivem alienados do mundo real e, por isso, só são capazes de dizer “não”, em público embora,defendam a manutenção de toda a estrutura de privilégios que sufoca este país.
O culto do “eu”que os projeta é o mesmo que os inviabiliza.
Não conseguem integrar um partido, um coletivo, apenas colocar atrás de si fanáticos e oportunistas como eles próprios são. Servem-se de quem quer se servir de sua fátua popularidade.
Ambicionam o poder com a mesma voracidade dos que criticam por fazê-lo.
Marina quis cavalgar as ruas de 2013, como Bolsonaro ensaia nas de 2015/16, ao que parece de forma profissional e bem sucedida, como regista o El País:
O deputado está tomando a sério a promessa, já lançada em 2014, de “ser o candidato da direita”. Contratou até um marqueteiro. Hoje, um veterano publicitário paulista, com experiência nos Estados Unidos, e partidário da intervenção das Forças Armadas no Brasil, articula a pré-campanha do pré-candidato. O deputado, no Congresso desde 1991, transformou-se também nos últimos tempos em uma máquina nas redes sociais. Mais de 2,4 milhões de pessoas o acompanham no Facebook, superando o público virtual de Lula em mais de 300.000 seguidores. Na rede social, Bolsonaro mobiliza 58 grupos e tem 99 páginas associadas ao nome dele, segundo um levantamento do Laboratório de estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic). Lula tem apenas 9.
Marina tem, dizem as pesquisas, o mesmo que teve em 2014, para depois apoiar Aécio, com o mesmo despudor que apoia a manobra Cunha-Temer do impedimento, sob o incrível disfarce de esperar uma cassação do vice pelo TSE, que só ocorrerá como um golpe dentro do golpe do impeachment e para restabelecer as eleições indiretas.
Bolsonaro já roeu 8% dos tucanos e é o maior responsável pela queda de seus candidatos. Roerá mais, a perpetuar-se o clima de ódio.
Este, o ódio, é o tenebroso laço que une Má-rina (definição preciosa de sua expressão facial que me fez um amigo) e Bolsonaro. Tão diferentes nos discursos, tão próximos na intolerância.
E é justamente este o laço que amara sua expansão além de um certo ponto.
As espumas do ódio que parecem tomar conta deste país oceânico são fenômenos de superfície.
Nas profundezas do povo brasileiro não é este o sentimento dominante, mesmo com todas as injustiças que sofre.
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Lendo este artigo me dou conta que fui injusto com os coxinhas do blog. Eles não são torcedores pró-Cunha, embora estejam trabalhando pra ele, hoje. São na verdade bolsonetes ou marinetes (ou seria marionetes?)
O mundo está passando por grandes turbulências e com o advento da Internet as pessoas estão mais do que nunca conectadas ao mundo...
Esperam da política os anseios de realizações, existênciais, ok!
Se esquecem que não é bem assim a política não pode tudo, é limitada então as pessoas buscam arquétipos onde possam resolver seus problemas...
O problema é que quanto mais expectativas põe mais desilusões encontram por isso uma frustração tão grande...tu é responsável também
O problema de cada um e do mundo é
coletivo...não fique esperando milagres.
Se o mundo é feio ou bonito não importa.... A vida é bela. Independente de onde a pessoa vive é a existência que é bela não o mundo,o mundo é algo onde a pessoa se encontra mas não é a existência em si, porém não custa nada nem para o governo nem para as empresas tornarem um mudo melhor bonito e justo... é assim....
O mundo está passando por turbulências ou melhor as pessoas estão conectadas ao mundo
principalmente agora com a Internet,e esperam da política resolução de seus problemas existênciais, a política é um poder,ok. Mas não é ilimitado então uma frustração em fragmentos.
Acham que com o poder da política podem tudo
criam expectativas em arquétipos de heróis e tentam encaixar suas vidas ali naquela limitação. Depois se não der certo partem para outros...e mudam as expectativas.
A Blablarina conseguiu explicar quem era o dono do avião que matou o Dudu Campriles? Ela conseguiu explicar porque desistiu na última hora de tomar o avião que matou Dudu Campriles?
A Blablarina tem que explicar muitas coisas estranhas. Foi algum serviço secreto das ongs multinacionais que avisou a Blablarina para não usar o avião do Dudu Campriles?
Ela disse que foi "Deus".
A segunda pergunta é que é o "x" da questão. Quem inventou Marina Silva, a salvadora do planeta com seu ínfimo patrimônio declarado, muito aquém de sua renda (detalhe muito revelador), é a quem ela serve. Acho que se o Lula não estivesse preso às liturgias dos segredos de estado e revelasse um pouco do que sabe, adeus Marina.
E a propósito, nesta última semana não foi só o Moro que esteve nos EUA proferindo palestras. A Marina também estava na programação de conferências em universidades dos "states". Na semana anterior, esse roteiro foi cumprido pelo procurador da força tarefa de Curitiba, o que tem ligação direta com Deus. São todos do mesmo batalhão.
Até hoje estamos esperando Marina Silva, a candidata "verde", se pronunciar sobre o acidente Vale-Samarco.
Vou repetir o que havia descrito aqui em outro tópico:
Pesquisas de opinião, não são critério para validar se um caminho/proposta é certo ou errado. Tão somente a vontade da maioria dentro de uma amostragem.
E é nisso que vejo com mais desespero, como boa parte da população se deixa levar por soluções sem terem a noção exata das consequências das mesmas.
Veja que, o impedimento de Dilma (e nisso até a própria imprensa está começando a concordar) vai disparar o gatilho da instabilidade política permanente e o país perderá anos de avanço.
Primeiro, gerando “jurisprudência” para a queda de Temer que nem terá tempo de esquentar a cadeira do Planalto e cairá pelos mesmos motivos esdrúxulos e sem base, de pedaladas e créditos suplementares. Ou, que ficará no poder, na corda bamba entre o processo no TSE, Lava-Jato (caso não seja enfraquecida a tempo) e a agitação das ruas que não aceitarão um golpe parlamentar branco.
E depois, com o vice ou “presidente” até, se pela linha de sucessão Temer cair, o réu pelo STF Eduardo Cunha que ficará exposto a todo tipo de maracutaia que se possa imaginar para prolongar sua vida política, mas que certamente cairá por não possuir nesse cenário, mais serventia.
O que transitaria a “coroa” para o colo de ninguém mais ninguém menos que Renan Calheiros, outro cheio de indiciamentos e meia-dúzia de investigações nas costas. Que a esta altura terá montado um bunker para fortalecer sua permanecia à frente no Senado contra ataques vindos de todos os lados.
Ou seja, o país que agora está ingovernável, pela pauta do impeachment, se tornará um gigante desgovernado sujeito a todo tipo de arranjo político como forma de legitimar um governo provisório (seja nas mãos de quem for), sem voto.
E considravel parecela do povo, especialmente de classe média em sua “imensa sabedoria”, pedindo agora de forma bem conveniente que “saiam todos do poder”.
Podem dar as mãos à extrema-esquerda do PSTU, à Marina e Bolsonaro, depois que transformarem nosso país numa Ucrânia dos trópicos.
Até porque, quando você pergunta qual o projeto ou estratégia alternativa de nação que querem a este governo, só falam: tudo “diferente do que está aí”.
Merecem candidatos anti-politica, mas com puro interesse político nesse quadro.
Como diria o Ciro Gomes: Vivemos a marcha da insensatez
Essa Marina na minha opinião não serve nem para síndica de prédio, tal a confusão de idéias que ela manifesta, mas percebe-se ser uma pessoa autoritária, má caráter, rancorosa, preconceituosa. Seria uma boneca de pano na mão no capital financeiro e lançaria o Brasil no abismo social, tal a falta de preparo intelectual e político. Como já demonstrou ser um zero quando ministra do Meio ambiente em que Lula generosamente lhe presenteou para ajudá-la, mas ela não entendeu.
Sr.Fernando.Não nos podemos permitir,na nossa idade,presunção de ingenuidades.Essa pesquisa,assim como todas as da DATASEMPREFALHA,não passa de um " PEGA RATÃO "!
Já escrevi para vários blogs, inclusive este, e volto a insistir a respeito. É preciso dar a conhecer as relações entre Marina Silva e Stephan Shidminey, o magnata do amianto, genocida condenado por milhares de mortes de trabalhadores e suas famílias. A ONG desse monstro, AVINA, tem relações estreitas com essa sinistra líder fundamentalista. É preciso ler os inúmeros artigos escritos por PACO PUCHE, amiúde publicados em REBELION.ORG, blog de análise e informação coordenado pelo grande jornalista espanhol Pascual Serrano. É estarrecedor o que essa gente do AMIANTO faz em matéria de manipulação. De ecologista, essa Marina Silva não tem nada; de cristã, tampouco, pois fundamentalistas são sempre traidores da fé que dizem ter.
Molon fez uma defesa contra o impeachment de alto nível. Pelo seu passado, não acredito que abdicará de sua crença na democracia e na política para seguir a nova capitá do mato, Marina Silva. Enfim, vamos ver. Se ela ainda não entendeu, o jogo político de má qualidade virou um tabuleiro de dominó. Uma pedra que caia arrastará todas as outras na queda. Ou assume o bom debate político ou sai da política de uma vez. Apenas um conselho.
Coronel Erimá relata a Gilberto Natalini que general Kruel recebeu propina para apoiar golpe militar
NOTA:
no histórico, pedagógico e memorável vídeo abaixo o Coronel Erimá Moreira também discorre didaticamente acerca do papel nefasto, antinacionalista, hediondo &$ golpista da [eterna] FIESP fasciterrorista!
https://www.youtube.com/watch?v=P5DcOsYldPA
e aqui
O coronel Erimá Moreira narra o nefasto papel determinante da FIESP no famigerado &$ fatídico golpe civil-militar de 1964
https://www.youtube.com/watch?v=t8KKazQrs_8
e também aqui
https://vimeo.com/106075854
Perdão, o link do vídeo acima [ https://vimeo.com/106075854 ] trata do seguinte tema: Marina Silva fez o que nem a ditadura fez - Por Osmarino, em entrevista concedida ao egrégio e intrépido jornalista Luiz Carlos Azenha