O crescimento do número de casos de infecção pelo novo coronavírus registrado na Europa e a possibilidade de que retornem medidas restritivas à circulação de pessoas estão produzindo hoje a maior queda nos mercados da União Europeia desde julho, segundo a agência Bloomberg.
Agora cedo, as bolsas de Londres, Paris e de Frankfurt, caem mais de 3% e arrastam os índices de pré-market norte americanos para perdas na casa dos 2%.
Isso quer dizer, para nós, a provável volta do dólar à casa dos R$ 5,50 ou mais e a continuidade do descompasso entre o preço dos produtos atrelados à moeda norte americana, sejam os importados ou as commodities.
Os países europeus, que agiam como se a pandemia estivesse controlada, assistiram um grande crescimento no numero de casos: no Reio Unido, a média móvel diária desde o início do mês triplicou, para 3,6 mil. Na França, dobrou para 10,3 mil novos casos diários.
Chris Whitty, epidemiologista e principal oficial médico do Reino Unido disse que o país estava “virando a esquina para o pior” e que poderia chegar 50 mil casos de Covid-19 por dia em meados de outubro.
Uma boa advertência para este nosso clima de “já vencemos” a pandemia.